Segunda-feira, 13 de julho de 2020 - 10h23
Bagé, 13.07.2020
Sábado, 15.06.1895
Igreja Paroquial de Sant’Anna
Pará,
07.06.1895
Amigo e Sr.
Dr. Gonçalves Tocantins
Felicito-o
pelo seu feliz regresso ao lar de sua extremosa família. Sei que voltou do
Amapá com o coração magoado em vista do estado deplorável em que encontrou
aquela florescente povoação, onde juntos passamos dias tão agradáveis,
recebendo daquele bom povo inequívocas provas de consideração e amizade.
Os graves
acontecimentos que se deram no Amapá no mês de maio último causaram-me também
profunda dor, mas não me surpreenderam; e posso acrescentar sem medo de errar
que conheço o motivo e autor de tantos males.
O motivo foi
a execrável fome do ouro da parte dos caieneses. Em Calçoene já fizeram o
mesmo, e se não teve as mesmas consequências é porque os nossos compatriotas
que lá residiam não tiveram meios de repelir a invasão dos aventureiros, e contentaram-se
em sofrer ou em retirar-se com grandes prejuízos. V. S. e eu vimos o estado a
que se achava reduzido Calçoene quando por lá passamos.
O ouro de
Calçoene começa a esgotar-se, e as vistas dos ambiciosos de Caiena se tem
voltado para o Amapá onde consta haver jazidas desse metal. Eis o motivo. Para
saber-se agora quem foi o autor e responsável de tão vil atentado basta
combinar os seguintes fatos:
No dia 23 do
setembro do ano passado desembarcávamos no Amapá onde fomos recebidos com geral
contentamento por toda a população, chegava também uma expedição de Caiena
composta de quatorze crioulos sob a chefia dos Srs. Hosard e Caillard.
Estes
senhores vinham munidos com um ofício do Governador de Caiena para o Capitão do
Amapá, que era então o índio Eugênio Voisin, nesse ofício o Governador pedia,
[mas em termos um pouco imperiosos] às autoridades do Amapá que deixassem subir
a expedição e lhe prestassem todo auxílio de que viesse a necessitar.
O povo do
Amapá receoso de que lhe venha a acontecer o mesmo que ao de Calçoene tem por
várias vezes repelido tais expedições, e desta vez ainda apesar do ofício do
Governador de Caiena não somente quis repeli-los, mas tomar-lhes mantimentos e
munições e expulsa-los à força armada.
A pedido
Srs. Hosard e Caillard intervim neste negócio para impedir que os Amapaenses
levassem a efeito o seu intento, atenderam o meu pedido enquanto a deixá-los
partir livremente e sem o menor dano, mas que nunca consentiriam que os
crioulos de Caiena lhes invadissem o território.
Em vista
disto retiraram-se sem nada sofrerem.
Depois de
ter passado alguns dias em Counani fui a Caiena. O reverendo Padre J. Fabre,
capelão do Hospital Militar, apresentou-me ao Governador de Caiena e disse-lhe
ter sido eu quem tinha conseguido que a sua expedição nada sofresse no Amapá,
então o Governador, entre outras amabilidades em que manifestava o seu despeito
e ódio aos amapaenses, disse-me:
– Eu quis mandar o “Bengali” dar lição àquele povo, mas não perderá nada em esperar”.
Estas palavras
são textuais, e foram ouvidas pelo reverendo Padre Fabre. Eis pois a promessa
formal do Governador de Caiena. Vejamos agora se foi ou não cumprida. Chega o
nosso amigo Veiga Cabral no Amapá em companhia de alguns amigos seus para
explorarem esse território, são muito bem recebidos pelos habitantes, e em
pouco tempo formam algumas expedições e dão começo aos seus trabalhos. Esta
notícia não tardou a chegar até Caiena, imagine-se então o ódio, o despeito
daquela população ambiciosa e sobretudo do Governador “mineiro”. Já se lhe afigurava ver quantidade de ouro enviada para o
Pará, como de Calçoene fora e vai todos os dias para Caiena.
Não era
possível conter-se: O “Bengali” há do
vingá-lo. O desenlace deste drama horrível já o conhecemos hoje, e mais triste
e doloroso seria senão fosse a coragem e heroísmo do nosso amigo Veiga Cabral.
Mas todo crime tem seu pretexto, e o Governador de Caiena quis também achar um
para encobrir a malvadez do seu ato foi porém infeliz na escolha. Em telegrama
enviado por ele ao Governo francês diz que o “Bengali” fora ao Amapá reclamar o “súdito francês Trajano”, membro da Comissão de Limites, e que Veiga
Cabral retinha prisioneiro.
Vê, Sr. Dr.,
como o Governador de Caiena procura enganar miseravelmente ao Governo francês. Quem
como V. S., o Sr. Coudreau e eu conhece ao preto velho Trajano, não pode deixar
de indignar-se ante tal procedimento.
Trajano
nunca foi súdito francês, nem mesmo naturalizado; um pobre escravo de uma
família da Vigia, que desde longos anos fugira com alguns companheiros do
cativeiro e refugiou-se no Counani. Foi elevado ao cargo de Capitão pelos seus
companheiros e por muito tempo desempenhou este cargo com geral
descontentamento da população. Era, é verdade, protegido pelo Governador de
Caiena, que por mais de uma vez sancionou as arbitrariedades praticadas por
ele. Os brancos, sobretudo, eram vítimas prediletas de Trajano.
O que não
sofreu dele o honrado negociante maranhense João Carlos de Vasconcelos? Por
duas vezes sem o menor motivo saqueou-lhe a casa e o carregou de ferros durante
muitos dias. Outros quando iam a Caiena levavam, sem o saber, cartas de queixas
e aí ficavam presos por mais de ano. Cansado de tanto sofrer, o povo o depôs e
elegeu um Conselho composto de e cidadãos cordatos e que trabalhavam com ardor
pela prosperidade do lugar.
Mas Trajano
continuava sempre a servir de embaraço ao progresso da localidade. Foi então
que Veiga Cabral mandou uma Comissão buscá-lo para o Amapá, ele veio sem a
menor resistência trazendo consigo toda a sua família, e aí vivia em plena
liberdade. Querer o Governador de Caiena dar-lhe o título de membro da Comissão
de Limites, eu deixo ao Sr. Coudreau o direito de protestar contra a apresentação
de mais este colega.
Suponhamos
por um momento que o “Bengali” viera
ao Amapá com o único fim de reclamar a pessoa de Trajano. Como se explica então
que aí chegando nem sequer perguntam por ele? E Trajano sabendo que vinham em
sua procura e estando completamente livre não passa para o lado dos franceses,
fica, pelo contrário, junto de Veiga Cabral e toma arma em favor deste.
Enfim os
franceses tiveram tempo de matar a ferro frio
homens, mulheres e crianças, de saquear todas as casas, queimá-las,
e depois de carregar pra bordo mais de cem cadáveres, de levarem prisioneiros
quatro brasileiros e não tiveram tempo de libertar e levar consigo o súdito
francês, o membro da Comissão de Limites que Veiga Cabral retinha prisioneiro?
Das duas uma – ou houve covardia da parte dos soldados franceses, ou mentira na
informação dada ao Governo francês pelo Governador de Caiena. É preciso ainda
notar, Sr. Dr., que a “Bengali”,
antes de chegar ao Amapá, entrara no Rio Counani, desceram em terra quinze
soldados para prender os Srs. José da Luz e Manoel Veriato que felizmente se
achavam ausentes, um deles acha-se atualmente nesta capital. Saindo de Counani
o “Bengali” entrou em Calçoene e aí
foi preso pelos soldados franceses o Capitão do lugar Daniel Ferro, natural da
Vigia.
Ora em
Counani e em Calçoene não havia nenhum súdito francês preso a reclamar. É pois
evidente, Sr. Dr., que o autor e único responsável de tanta calamidade foi o
atual Governador de Caiena, e a única motivação que o levou a praticar tanta
barbaridade foi a sede de ouro. Estou plenamente convencido de que o Governo
francês, tão vilmente enganado por aquele funcionário, saberá fazer justiça não
só castigando o culpado como reparando o mal que em seu nome praticou.
E V. Sª, Sr.
Dr., só como brasileiro ilustre que é, mas ainda como amigo daquele bom povo do
Amapá, saberá empregar o talento que possui em fazer valer os seus direitos.
Ele conta consigo e espero que a sua confiança não será desmentida.
Queira, como
sempre, dispor dos limitados préstimos
Do seu amigo
e criado, Cônego Domingos Dias Maltez – Vigário de Sant'Anna. (DDN, N° 133)
Jornal do Brasil, n° 64 ‒ Rio de Janeiro, RJ
Quarta-feira, 04.03.1896
A QUESTÃO DO AMAPÁ
INTERVIEW ([1]) COM VEIGA CABRAL
Mapa dos
acontecimentos
do dia 15 de maio de 1895, no Amapá
Os últimos acontecimentos na Guiana Francesa e no
Território Contestado chamaram de novo a atenção popular sobre o herói do
Amapá, que tantos serviços já prestou àquela região brasileira, de que os
franceses se querem apossar. No intuito, pois, de bem informar aos leitores do
Jornal do Brasil dos sucessos do Amapá, procuramos há dias o Sr. Francisco
Xavier da Veiga Cabral, Governador daquela parte do nosso território. O ilustre
brasileiro recebeu-nos com toda a gentileza e afabilidade e depois de lhe expor-mos
o fim da nossa visita, teve a amabilidade de se pôr à nossa disposição. Eis,
pois, o nosso interview:
Repórter – Já sabe, Sr. Cabral, de que,
a pretexto da invasão do Território da Guiana, os franceses prenderam Miguel
Vidal e Manuel Ramos, encontrados a fazer propaganda no Oiapoque em favor dos
brasileiros?
Veiga Cabral – Sei desse fato, Manuel
Ramos é um pescador e Manuel Vidal, que os franceses teimam em fazer passar por
francês, é brasileiro, e a prova é que o acusam de fazer propaganda em favor do
Brasil, não os conheço pessoalmente, mas posso afirmar que são brasileiros.
R. – A “Politique Coloniale” diz que existe entre o Pará, Cachipour e
Counani e todos os pontos habitados do Contestado um serviço de navios que,
segundo aquele Jornal, estão encarregados de prover o seu bando de víveres e
munições e de “leur transmettre le mot
d’ordre du Brézil”. O que há a este respeito?
V. C. – Efetivamente, o
Governo do Pará subvencionou uma companhia de navegação, que, entre outros
encargos, tem o de fazer uma viagem mensal aos diversos portos do Norte da Foz
do Amazonas e muito naturalmente a companhia por sua conta e atendendo aos
interesses que pode receber do Amapá e Counani, resolveu também ir até esses
pontos. Os franceses, porém, e isto não disse a “Politique Coloniale”, tem quatro vapores que viajam de Caiena e da
Martinica para Calçoene. Três desses vapores são chamados “Oyapok”, “Rio Branco” e “Celine”; além desses vapores, há outros
barcos que constantemente navegam para o Calçoene, conduzindo sempre grande
número de negros. Quanto ao apelido de “Aventureiro”
com que me procura ferir a “Politique
Coloniale”, devo dizer-lhe que eu e meus companheiros não roubamos, nem
assassinamos.
Defendemo-nos
apenas dos ataques dos “civilizados
franceses”. Aventureiros são eles, pois degolam barbaramente os brasileiros
que aprisionam e abandonam os corpos nos Igarapés às aves de rapina. Estas
barbaridades constantemente praticadas pelos franceses, no Calçoene foram que
me induziram a proibir-lhes a entrada no Amapá, pois nesta povoação só vivem
trabalhadores e não nômades que abarracam cada dia num lugar diferente,
buscando na pilhagem meios de subsistência.
R. – Que opinião forma do atual
Governador da Guiana Francesa?
V. C. – Parece-me que é um homem de
bem. Se muitos e maiores conflitos não se tem dado já, deve-se principalmente
ao critério do Governador da Guiana Francesa, cujas intenções são puras e cujos
atos seriam inatacáveis, se ele deixasse de ouvir uns tantos indivíduos
interessados na perturbação da ordem do Contestado.
R. – O que o levou ao Amapá?
V. C. – Há muito que eu mantinha boas
relações de amizade com muitos dos moradores do Amapá.
Constantemente
com eles me correspondia e aos conflitos que muitas vezes se davam, provocados
pelos franceses e dos quais os meus amigos me informavam, eu sempre aos
aconselhava em resposta, que procurassem evitá-los, mas que ao mesmo tempo se
lembrassem de que eram brasileiros e que como tais tinham restrita obrigação de
defender a Integridade da Pátria. Passaram-se os tempos. Em novembro de 1894,
resolvi ir negociar ao Calçoene e com este fim embarquei no vapor de carreira,
levando comigo mercadorias no valor de 30:000$000.
Chegando ao
Amapá, encontrei a população dividida em dois grupos. Uns queriam que
continuasse como chefe do território um caboclo que alguns serviços já tinha
prestado. Outros porém, e deste grupo fazia parte a gente mais qualificada ‒
aclamou chefe o Sr. Desidério Antônio Coelho. Quando saltei no Amapá, encontrei
estes dois grupos em armas e prontos a lutar. Conhecido como era e estimado por
todos, resolvi auxiliar o grupo de Desidério, procurando ao mesmo, tempo evitar
uma luta fratricida. A gente que reconhecia como chefe o caboclo, retirou-se
para o mato, e o Sr. Desidério pediu-me então que não fosse a Calçoene e que
ficasse no Amapá.
Tendo
acedido a esse pedido, vi-me logo no dia seguinte, muito a meu contragosto
investido do cargo de Governador, pois que o Sr. Desidério Coelho, tendo de ir
ao interior, me obrigou a desempenhar a espinhosa missão de dirigir os destinos
do Amapá.
Durante os
quatro dias da minha administração consegui harmonizar os dois grupos rivais,
falando-lhes ao patriotismo e fazendo-lhes ver que, como brasileiros, as
dissenções intestinas só prejudicariam o Brasil em proveito dos franceses.
Quando
chegou o Sr. Desidério Coelho houve uma grande reunião à qual compareceram
todas as pessoas notáveis dos dois grupos e, por unanimidade, foi resolvido que
se nomeasse um triunvirato para dirigir o Amapá. Procedendo-se a eleição dos
triúnviros foi unanimemente eleito Presidente o Cônego Maltez, tendo como
companheiros o Sr. Desidério Coelho e eu, foram eleitos também três suplentes
para substituir qualquer dos triúnviros que temporariamente se retirasse da
povoação do Amapá.
Organizado assim o governo, o meu primeiro cuidado foi abolir a prisão no
tronco e ferros então muito usados pelo caboclo.
O respeito
pelas famílias que até então era menosprezado, tornou-se uma realidade depois
da publicação de um Decreto, impondo três anos, de prisão a todo aquele que
atentasse contra a honra da família. Os constantes assassinatos praticados
pelos franceses no Calçoene fizeram-me recear que o seu empenho em irem ao
Amapá era devido ao saberem das riquezas ali existentes. Ora, como para se
apossarem delas os franceses tudo tentariam não recuando mesmo diante do
assassinato proibimos que eles desembarcassem no Território por nós governado.
Querendo
lazer desenvolver o comércio do Amapá em proveito do resto do Brasil criamos
impostos protecionistas que ainda estão em vigor. Assim é que o gado vacum
exportado para o Pará pagando um imposto de 3$000 por cabeça, quando exportado
para Caiena esse imposto eleva-se a 10$000. O pirarucu paga-se 50 réis, por
quilo, o exportado para Caiena 500 réis. A exportação da farinha é franca para
o Pará, a exportada para Caiena paga 500 por alqueire.
A borracha
exportada para o Pará paga 40 réis, por quilo e a exportada para Caiena paga
200 réis.
O ouro e
outros importantes minerais que despertam a cobiça dos franceses não foram
ainda explorados no Amapá. No Calçoene, porém, que as jazidas de ouro não são
tão ricas como as do Amapá, tem sido extraída enorme quantidade desse metal.
Basta dizer-lhe que de julho a dezembro de 1895, passaram pela alfândega de
Caiena 25 mil quilos de ouro do Calçoene.
O ouro
exportado do Contestado para Caiena paga ali um imposto relativo porém a
exportação desse rico mineral é proibida para o Brasil. (JDB, N° 64)
Bibliografia:
DDN, N° 133. Igreja
Paroquial de Sant’Anna – Brasil ‒ Belém, PA – Diário de Notícias, n° 133,
15.06.1895.
JDB, N° 64. A
Questão do Amapá – Interview Com Veiga Cabral – Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ
‒ Jornal do Brasil, n° 64, 04.03.1896.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
·
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
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Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
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Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H