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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Francisco Xavier da Veiga Cabral – Parte III


Francisco Xavier da Veiga Cabral – Parte III - Gente de Opinião

Bagé, 13.07.2020

 Diário de Notícias, n° 133 ‒ Belém, PA


Sábado, 15.06.1895


Igreja Paroquial de Sant’Anna



 

Pará, 07.06.1895

 

Amigo e Sr. Dr. Gonçalves Tocantins

 

Felicito-o pelo seu feliz regresso ao lar de sua extremosa família. Sei que voltou do Amapá com o coração magoado em vista do estado deplorável em que encontrou aquela florescente povoação, onde juntos passamos dias tão agradáveis, recebendo daquele bom povo inequívocas provas de consideração e amizade.

 

Os graves acontecimentos que se deram no Amapá no mês de maio último causaram-me também profunda dor, mas não me surpreenderam; e posso acrescentar sem medo de errar que conheço o motivo e autor de tantos males.

 

O motivo foi a execrável fome do ouro da parte dos caieneses. Em Calçoene já fizeram o mesmo, e se não teve as mesmas consequências é porque os nossos compatriotas que lá residiam não tiveram meios de repelir a invasão dos aventureiros, e contentaram-se em sofrer ou em retirar-se com grandes prejuízos. V. S. e eu vimos o estado a que se achava reduzido Calçoene quando por lá passamos.

 

O ouro de Calçoene começa a esgotar-se, e as vistas dos ambiciosos de Caiena se tem voltado para o Amapá onde consta haver jazidas desse metal. Eis o motivo. Para saber-se agora quem foi o autor e responsável de tão vil atentado basta combinar os seguintes fatos:

 

No dia 23 do setembro do ano passado desembarcávamos no Amapá onde fomos recebidos com geral contentamento por toda a população, chegava também uma expedição de Caiena composta de quatorze crioulos sob a chefia dos Srs. Hosard e Caillard.

 

Estes senhores vinham munidos com um ofício do Governador de Caiena para o Capitão do Amapá, que era então o índio Eugênio Voisin, nesse ofício o Governador pedia, [mas em termos um pouco imperiosos] às autoridades do Amapá que deixassem subir a expedição e lhe prestassem todo auxílio de que viesse a necessitar.

 

O povo do Amapá receoso de que lhe venha a acontecer o mesmo que ao de Calçoene tem por várias vezes repelido tais expedições, e desta vez ainda apesar do ofício do Governador de Caiena não somente quis repeli-los, mas tomar-lhes mantimentos e munições e expulsa-los à força armada.

 

A pedido Srs. Hosard e Caillard intervim neste negócio para impedir que os Amapaenses levassem a efeito o seu intento, atenderam o meu pedido enquanto a deixá-los partir livremente e sem o menor dano, mas que nunca consentiriam que os crioulos de Caiena lhes invadissem o território.

 

Em vista disto retiraram-se sem nada sofrerem.

 

Depois de ter passado alguns dias em Counani fui a Caiena. O reverendo Padre J. Fabre, capelão do Hospital Militar, apresentou-me ao Governador de Caiena e disse-lhe ter sido eu quem tinha conseguido que a sua expedição nada sofresse no Amapá, então o Governador, entre outras amabilidades em que manifestava o seu despeito e ódio aos amapaenses, disse-me:

 

Eu quis mandar o “Bengali” dar lição àquele povo, mas não perderá nada em esperar”.

 

Estas palavras são textuais, e foram ouvidas pelo reverendo Padre Fabre. Eis pois a promessa formal do Governador de Caiena. Vejamos agora se foi ou não cumprida. Chega o nosso amigo Veiga Cabral no Amapá em companhia de alguns amigos seus para explorarem esse território, são muito bem recebidos pelos habitantes, e em pouco tempo formam algumas expedições e dão começo aos seus trabalhos. Esta notícia não tardou a chegar até Caiena, imagine-se então o ódio, o despeito daquela população ambiciosa e sobretudo do Governador “mineiro”. Já se lhe afigurava ver quantidade de ouro enviada para o Pará, como de Calçoene fora e vai todos os dias para Caiena.

 

Não era possível conter-se: O “Bengali” há do vingá-lo. O desenlace deste drama horrível já o conhecemos hoje, e mais triste e doloroso seria senão fosse a coragem e heroísmo do nosso amigo Veiga Cabral. Mas todo crime tem seu pretexto, e o Governador de Caiena quis também achar um para encobrir a malvadez do seu ato foi porém infeliz na escolha. Em telegrama enviado por ele ao Governo francês diz que o “Bengali” fora ao Amapá reclamar o “súdito francês Trajano”, membro da Comissão de Limites, e que Veiga Cabral retinha prisioneiro.

 

Vê, Sr. Dr., como o Governador de Caiena procura enganar miseravelmente ao Governo francês. Quem como V. S., o Sr. Coudreau e eu conhece ao preto velho Trajano, não pode deixar de indignar-se ante tal procedimento.

 

Trajano nunca foi súdito francês, nem mesmo naturalizado; um pobre escravo de uma família da Vigia, que desde longos anos fugira com alguns companheiros do cativeiro e refugiou-se no Counani. Foi elevado ao cargo de Capitão pelos seus companheiros e por muito tempo desempenhou este cargo com geral descontentamento da população. Era, é verdade, protegido pelo Governador de Caiena, que por mais de uma vez sancionou as arbitrariedades praticadas por ele. Os brancos, sobretudo, eram vítimas prediletas de Trajano.

 

O que não sofreu dele o honrado negociante maranhense João Carlos de Vasconcelos? Por duas vezes sem o menor motivo saqueou-lhe a casa e o carregou de ferros durante muitos dias. Outros quando iam a Caiena levavam, sem o saber, cartas de queixas e aí ficavam presos por mais de ano. Cansado de tanto sofrer, o povo o depôs e elegeu um Conselho composto de e cidadãos cordatos e que trabalhavam com ardor pela prosperidade do lugar.

 

Mas Trajano continuava sempre a servir de embaraço ao progresso da localidade. Foi então que Veiga Cabral mandou uma Comissão buscá-lo para o Amapá, ele veio sem a menor resistência trazendo consigo toda a sua família, e aí vivia em plena liberdade. Querer o Governador de Caiena dar-lhe o título de membro da Comissão de Limites, eu deixo ao Sr. Coudreau o direito de protestar contra a apresentação de mais este colega.

 

Suponhamos por um momento que o “Bengali” viera ao Amapá com o único fim de reclamar a pessoa de Trajano. Como se explica então que aí chegando nem sequer perguntam por ele? E Trajano sabendo que vinham em sua procura e estando completamente livre não passa para o lado dos franceses, fica, pelo contrário, junto de Veiga Cabral e toma arma em favor deste.

 

Enfim os franceses tiveram tempo de matar a ferro frio homens, mulheres e crianças, de saquear todas as casas, queimá-las, e depois de carregar pra bordo mais de cem cadáveres, de levarem prisioneiros quatro brasileiros e não tiveram tempo de libertar e levar consigo o súdito francês, o membro da Comissão de Limites que Veiga Cabral retinha prisioneiro? Das duas uma – ou houve covardia da parte dos soldados franceses, ou mentira na informação dada ao Governo francês pelo Governador de Caiena. É preciso ainda notar, Sr. Dr., que a “Bengali”, antes de chegar ao Amapá, entrara no Rio Counani, desceram em terra quinze soldados para prender os Srs. José da Luz e Manoel Veriato que felizmente se achavam ausentes, um deles acha-se atualmente nesta capital. Saindo de Counani o “Bengali” entrou em Calçoene e aí foi preso pelos soldados franceses o Capitão do lugar Daniel Ferro, natural da Vigia.

 

Ora em Counani e em Calçoene não havia nenhum súdito francês preso a reclamar. É pois evidente, Sr. Dr., que o autor e único responsável de tanta calamidade foi o atual Governador de Caiena, e a única motivação que o levou a praticar tanta barbaridade foi a sede de ouro. Estou plenamente convencido de que o Governo francês, tão vilmente enganado por aquele funcionário, saberá fazer justiça não só castigando o culpado como reparando o mal que em seu nome praticou.

 

E V. Sª, Sr. Dr., só como brasileiro ilustre que é, mas ainda como amigo daquele bom povo do Amapá, saberá empregar o talento que possui em fazer valer os seus direitos. Ele conta consigo e espero que a sua confiança não será desmentida.

 

Queira, como sempre, dispor dos limitados préstimos

Do seu amigo e criado, Cônego Domingos Dias Maltez – Vigário de Sant'Anna. (DDN, N° 133)

 

Jornal do Brasil, n° 64 ‒ Rio de Janeiro, RJ


Quarta-feira, 04.03.1896


A QUESTÃO DO AMAPÁ


INTERVIEW ([1]) COM VEIGA CABRAL


Mapa dos acontecimentos
do dia 15 de maio de 1895, no Amapá

 

 

Os últimos acontecimentos na Guiana Francesa e no Território Contestado chamaram de novo a atenção popular sobre o herói do Amapá, que tantos serviços já prestou àquela região brasileira, de que os franceses se querem apossar. No intuito, pois, de bem informar aos leitores do Jornal do Brasil dos sucessos do Amapá, procuramos há dias o Sr. Francisco Xavier da Veiga Cabral, Governador daquela parte do nosso território. O ilustre brasileiro recebeu-nos com toda a gentileza e afabilidade e depois de lhe expor-mos o fim da nossa visita, teve a amabilidade de se pôr à nossa disposição. Eis, pois, o nosso interview:

 

Repórter – Já sabe, Sr. Cabral, de que, a pretexto da invasão do Território da Guiana, os franceses prenderam Miguel Vidal e Manuel Ramos, encontrados a fazer propaganda no Oiapoque em favor dos brasileiros?

 

Veiga Cabral – Sei desse fato, Manuel Ramos é um pescador e Manuel Vidal, que os franceses teimam em fazer passar por francês, é brasileiro, e a prova é que o acusam de fazer propaganda em favor do Brasil, não os conheço pessoalmente, mas posso afirmar que são brasileiros.

 

R. – A “Politique Coloniale” diz que existe entre o Pará, Cachipour e Counani e todos os pontos habitados do Contestado um serviço de navios que, segundo aquele Jornal, estão encarregados de prover o seu bando de víveres e munições e de “leur transmettre le mot d’ordre du Brézil”. O que há a este respeito?

 

V. C. – Efetivamente, o Governo do Pará subvencionou uma companhia de navegação, que, entre outros encargos, tem o de fazer uma viagem mensal aos diversos portos do Norte da Foz do Amazonas e muito naturalmente a companhia por sua conta e atendendo aos interesses que pode receber do Amapá e Counani, resolveu também ir até esses pontos. Os franceses, porém, e isto não disse a “Politique Coloniale”, tem quatro vapores que viajam de Caiena e da Martinica para Calçoene. Três desses vapores são chamados “Oyapok”, “Rio Branco” e “Celine”; além desses vapores, há outros barcos que constantemente navegam para o Calçoene, conduzindo sempre grande número de negros. Quanto ao apelido de “Aventureiro” com que me procura ferir a “Politique Coloniale”, devo dizer-lhe que eu e meus companheiros não roubamos, nem assassinamos.

 

Defendemo-nos apenas dos ataques dos “civilizados franceses”. Aventureiros são eles, pois degolam barbaramente os brasileiros que aprisionam e abandonam os corpos nos Igarapés às aves de rapina. Estas barbaridades constantemente praticadas pelos franceses, no Calçoene foram que me induziram a proibir-lhes a entrada no Amapá, pois nesta povoação só vivem trabalhadores e não nômades que abarracam cada dia num lugar diferente, buscando na pilhagem meios de subsistência.

 

R. – Que opinião forma do atual Governador da Guiana Francesa?

 

V. C. – Parece-me que é um homem de bem. Se muitos e maiores conflitos não se tem dado já, deve-se principalmente ao critério do Governador da Guiana Francesa, cujas intenções são puras e cujos atos seriam inatacáveis, se ele deixasse de ouvir uns tantos indivíduos interessados na perturbação da ordem do Contestado.

 

R. – O que o levou ao Amapá?

 

V. C. – Há muito que eu mantinha boas relações de amizade com muitos dos moradores do Amapá.

Constantemente com eles me correspondia e aos conflitos que muitas vezes se davam, provocados pelos franceses e dos quais os meus amigos me informavam, eu sempre aos aconselhava em resposta, que procurassem evitá-los, mas que ao mesmo tempo se lembrassem de que eram brasileiros e que como tais tinham restrita obrigação de defender a Integridade da Pátria. Passaram-se os tempos. Em novembro de 1894, resolvi ir negociar ao Calçoene e com este fim embarquei no vapor de carreira, levando comigo mercadorias no valor de 30:000$000.

 

Chegando ao Amapá, encontrei a população dividida em dois grupos. Uns queriam que continuasse como chefe do território um caboclo que alguns serviços já tinha prestado. Outros porém, e deste grupo fazia parte a gente mais qualificada ‒ aclamou chefe o Sr. Desidério Antônio Coelho. Quando saltei no Amapá, encontrei estes dois grupos em armas e prontos a lutar. Conhecido como era e estimado por todos, resolvi auxiliar o grupo de Desidério, procurando ao mesmo, tempo evitar uma luta fratricida. A gente que reconhecia como chefe o caboclo, retirou-se para o mato, e o Sr. Desidério pediu-me então que não fosse a Calçoene e que ficasse no Amapá.

 

Tendo acedido a esse pedido, vi-me logo no dia seguinte, muito a meu contragosto investido do cargo de Governador, pois que o Sr. Desidério Coelho, tendo de ir ao interior, me obrigou a desempenhar a espinhosa missão de dirigir os destinos do Amapá.

Durante os quatro dias da minha administração consegui harmonizar os dois grupos rivais, falando-lhes ao patriotismo e fazendo-lhes ver que, como brasileiros, as dissenções intestinas só prejudicariam o Brasil em proveito dos franceses.

 

Quando chegou o Sr. Desidério Coelho houve uma grande reunião à qual compareceram todas as pessoas notáveis dos dois grupos e, por unanimidade, foi resolvido que se nomeasse um triunvirato para dirigir o Amapá. Procedendo-se a eleição dos triúnviros foi unanimemente eleito Presidente o Cônego Maltez, tendo como companheiros o Sr. Desidério Coelho e eu, foram eleitos também três suplentes para substituir qualquer dos triúnviros que temporariamente se retirasse da povoação do Amapá.

Organizado assim o governo, o meu primeiro cuidado foi abolir a prisão no tronco e ferros então muito usados pelo caboclo.

 

O respeito pelas famílias que até então era menosprezado, tornou-se uma realidade depois da publicação de um Decreto, impondo três anos, de prisão a todo aquele que atentasse contra a honra da família. Os constantes assassinatos praticados pelos franceses no Calçoene fizeram-me recear que o seu empenho em irem ao Amapá era devido ao saberem das riquezas ali existentes. Ora, como para se apossarem delas os franceses tudo tentariam não recuando mesmo diante do assassinato proibimos que eles desembarcassem no Território por nós governado.

 

Querendo lazer desenvolver o comércio do Amapá em proveito do resto do Brasil criamos impostos protecionistas que ainda estão em vigor. Assim é que o gado vacum exportado para o Pará pagando um imposto de 3$000 por cabeça, quando exportado para Caiena esse imposto eleva-se a 10$000. O pirarucu paga-se 50 réis, por quilo, o exportado para Caiena 500 réis. A exportação da farinha é franca para o Pará, a exportada para Caiena paga 500 por alqueire.

 

A borracha exportada para o Pará paga 40 réis, por quilo e a exportada para Caiena paga 200 réis.

 

O ouro e outros importantes minerais que despertam a cobiça dos franceses não foram ainda explorados no Amapá. No Calçoene, porém, que as jazidas de ouro não são tão ricas como as do Amapá, tem sido extraída enorme quantidade desse metal. Basta dizer-lhe que de julho a dezembro de 1895, passaram pela alfândega de Caiena 25 mil quilos de ouro do Calçoene.

 

O ouro exportado do Contestado para Caiena paga ali um imposto relativo porém a exportação desse rico mineral é proibida para o Brasil. (JDB, N° 64)

 

Bibliografia:

 

DDN, N° 133. Igreja Paroquial de Sant’Anna – Brasil ‒ Belém, PA – Diário de Notícias, n° 133, 15.06.1895.

JDB, N° 64. A Questão do Amapá – Interview Com Veiga Cabral – Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Jornal do Brasil, n° 64, 04.03.1896.

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

·     Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·     Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·     Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·     Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·     Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·     Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·     Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·     Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·     Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·     Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·     Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·     Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·     Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·     E-mail: hiramrsilva@gmail.com.



[1]      Interview: entrevista.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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