Terça-feira, 9 de setembro de 2014 - 20h32
Hiram Reis e Silva (*), Porto Alegre, RS, 09 de setembro de 2014.
Galo de Rinha
(Jayme Caetano Braun)
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Porque na rinha da vida
Já me bastava um empate!
Pois cheguei no arremate
Batido, sem bico e torto
E só me reta o conforto
Como a ti, Galo de Rinha,
Que se alguém dobrar-me a espinha
Há de ser depois de morto.
Existem limites que não devem ser ultrapassados, JAMAIS! Nossas autoridades militares vinham, submissamente, dobrando a espinha, abaixando a cabeça, dispondo-se a atender aos interesses inconfessos, de quem trazia no seu currículo o roubo, a tortura e a delação. Não podemos continuar acatando as tropelias daqueles que tentaram transformar este país em mais um satélite da ex-URSS e foram impedidos pelo povo que foi às ruas pedir para que os militares interviessem e, assim, foi feito e bem feito. Estes derrotados terroristas, apaniguados dos mensaleiros, sanguessugas do erário público, responsáveis pela derrocada da PETROBRAS e uma infinidade de outros desmandos jamais vistos “na história deste país”, são os mesmos que mataram, aleijaram e assaltaram, cidadãos brasileiros, há 50 anos atrás, e hoje posam de defensores da “democracia”.
– A Comissão da Mentiraria
O monopólio da mentira. Uma impregnação tal das consciências pela mentira, que se acaba por se não discernir a mentira da verdade, que os contaminados acabam por mentir a si mesmos, e os indenes, ao cabo, muitas vezes não sabem se estão, ou não estão mentindo. Um ambiente, em suma, de “mentiraria”, que, depois de ter iludido ou desesperado os contemporâneos, corre o risco de lograr ou desesperar os vindouros, a posteridade, a história, no exame de uma época, em que, à força de se intrujarem uns aos outros, os políticos, afinal, se encontram burlados pelas suas próprias burlas, e colhidos nas malhas da sua própria intrujice, como é precisamente agora o caso. (Rui Barbosa)
A famigerada “Comissão da Meia Verdade” busca responsabilizar apenas os agentes do Estado acobertando, seus asseclas – marionetes de Castro que cometeram crimes cruéis. Seria bom ver nossos supremos mandatários buscarem inspiração no espírito conciliatório do Madiba – Nelson Rolihlahla Mandela ao invés de pregar o confronto e o revanchismo com seus pés atolados, imobilizados no lodaçal da corrupção e do descaso com a saúde, educação, segurança e infraestrutura nacional. No dia 25.02.2014, o Comandante do Exército, General de Exército Enzo Peri, encaminhou um Ofício às Organizações Militares orientando seus Comandantes sobre a maneira de proceder em relação aPedidos ou Requisições de Documentos que tivessem relação ao período de 1964 a 1985. No mesmo documento o general Enzo informava que os mesmos seriam respondidos, exclusivamente, por intermédio do Gabinete do Comandante do Exército. Os “esquerdeopatas” de plantão fizeram um enorme alarido, em vão, reivindicando que o General Enzo fosse demitido. O General Enzo, ao contrário de nossos políticos atuais, assume a postura de um verdadeiro Comandante, algo que nenhum deles jamais será, que é responsável pela ação ou omissão de cada um de seus comandados.
Reproduzimos, abaixo, o polêmico o Ofício:
De: Cmt Ex
Para: Todas as OM
Assunto: Orientações sobre Pedidos/Requisições de documentos
Distribuição: Lista F (Todas as OM)
Difusão: Comandantes de OM e Estado-Nlaior
ORIENTAÇÕES SOBRE PEDIDOS/REQUISIÇÕES DE DOCUMENTOS
A respeito do assunto, informo a esse Comando que pedidos requisições de documentos realizados pelo Poder Executivo (Federal, Estadual e Municipal), Poder Legislativo (Federal, Estadual e Municipal), Ministério Público, Defensoria Pública e missivistasque tenham relação ao período de 1964 a 1985serão respondidos, exclusivamente,por intermédio do Gabinete do Comandante do Exército.
Diante dos pedidos/requisições de documentos realizados pelo Poder Executivo e Poder Legislativo recebidos nesse ODG, ODS, G CMDO, OM deve-se responder nos termo, dos modelos contidos nesta mensagem (modelos 1 a 6), remetendo-se, com urgência, cópia da documentação recebida ao Gabinete do Comandante do Exército (FAX 61-3415-4099).
Por outro lado, as requisições de documentos realizados pelo Poder Judiciário (ordem judicial) que tenham relação ao período de 1964 a 1985 deverão ser comunicadas imediatamente ao Gabinete do Comandante do Exército, remetendo-se, obrigatoriamente, cópia da decisão judicial a fim de serem expedidas as orientações pertinentes à OM interessada.
Revogam-a as orientações contidas na Msg Nr F-010-2010/Cmdo Ex, bem como os seus modelos.
Brasília-DF, 25 de fevereiro de 2014
General-de-Exército ENZO MARTINS PERI
Comandante do Exército
– General Mourão, um Senhor Cmt
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
O digníssimo Sr. General de Exército Antônio Hamilton Martins Mourão, Comandante Militar do Sul, a exatos seis meses decorridos do polêmico Ofício do General de Exército Enzo Martins Peri, fez um corajoso e oportuno comentário após a leitura da Ordem do Dia do Comandante do Exército no dia 25 de agosto (Dia do Soldado), em Porto Alegre, na presença do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército De Nardi.
“O General Mourão ressaltou o papel do Marechal Luís Alves de Lima e Silva que venceu revoltas internas e concedeu a anistia aos rebelados, garantindo a pacificação do País em momentos difíceis, concluindo que o Exército Brasileiro, inspirado em seu patrono, cumpre a sua missão constitucional amparado na História. Ao final de suas palavras, o General Mourão, numa saudação militar, bradou:
“ELES QUE VENHAM!”
No que foi respondido pela tropa:
“POR AQUI NÃO PASSAM!"
A célebre frase proferida pelo então Coronel Emílio Luís Mallet, Comandante do 1° Regimento de Artilharia a Cavalo, na abertura da Batalha de Tuiutí, em 24.05.1866, na Guerra da Tríplice Aliança ‒ frase muito usada pelos artilheiros (como é por origem o General Mourão) desde os tempos da Academia Militar das Agulhas Negras”. (Sérgio Paulo Muniz Costa)
O General Mourão ao mostrar como age um verdadeiro líder deixa patente a todos os brasileiros o grau de insatisfação não só das Forças Armadas, mas de toda a Nação brasileira com estes incoerentes revanchismos que nada acrescentam. Parece que nossos amiguinhos PeTralhas deveriam aproveitar as pedras que lançam a esmo para solidificar os alicerces da concórdia nesta tão vilipendiada Terra Brasilis. Parece que finalmente a insatisfação que grassava nos corações e mentes dos guerreiros das Forças da Terra, Mar e Ar e de todos os cidadãos livres e de bons costumes estão emergindo e ganhando força.
(*) Hiram Reis e Silva é Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM - RS);
Sócio Correspondente da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER)
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com;
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