Quinta-feira, 13 de junho de 2019 - 10h39
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
– Não sei, não sei. Não sei se fico
Ou passo
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– Mais nada.
Na Semana Santa de 2019, fui
acolhido, na encantadora Arambaré, capital das figueiras, margem Ocidental da
Laguna dos Patos, pelos caros “Amigos de
Outras Eras” Leandro Hugo Schmegel e o Prefeito Alaor Pastoriza Ribeiro.
Depois de quase oito meses, consegui retomar meus treinamentos náuticos, e, nessa
ocasião, tive a feliz oportunidade de conhecer o compositor, cantor e
historiador Helmo de Freitas, grande parceiro de palco do meu amigo Leandro
Hugo. Considero Helmo de Freitas e Adair de Freitas os dois mais lídimos
representantes de nossas tradições nativistas. Infelizmente a mídia gaúcha e
os juízes dos festivais regionais totalmente apartados do gosto popular não
lhes dão o devido reconhecimento.
Minha visita ao Helmo foi
carregada de muita emoção. Ele reportou-nos suas origens e experiências de
vida, materializadas pelos inúmeros troféus, recortes de jornais e revistas.
Disse a ele que queria reportar suas origens e ele solicitamente me apresentou
um rascunho que reproduzo a seguir:
Projeto Helmo de Freitas – “O Carijó” ‒ Resgatando a Cultura da Região Sul (UCPel)
Quero ser sincero para com as pessoas que acreditaram em
mim e na arte que desenvolvo. Meu canto é simples e o meu verso também, mas
confesso que não fiquei surpreso com o convite deste educandário para que
fizesse parte de um projeto tão importante.
Sei que posso colaborar com a literatura regional, nacional
ou talvez de muitas partes da Terra porque trago em minhas entranhas
sentimentos, desejos e costumes de povos de grandes virtudes. E com essa
riqueza junto ao dom é que o extinto Deus me tornou nobre.
Não quero que pensem que o homem que sou foi outro algum
dia, não mudei pensamentos diante da verdade, do amor, da paz e da felicidade.
Nasci e vivi por muitos anos no interior em uma pequena
Chácara junto ao meu pai e minha mãe, irmãos e irmãs. Os quartos, a cozinha, a
varanda, o galpão, cocheiras, chiqueiros de porcos e de terneiros, o
galinheiro, patente ou latrina, mangueira, potreiro, sanga e quarador foram os
cantos e recantos mais belos do mundo para mim.
Hoje olho para o meu filho, já adulto, e para o seu retrato
com toga sem precisar partir os lápis, borrachas e dividir cadernos, ler e
escrever sob luzes de lampiões à querosene, “velas chico-roque”. Não perdeu no miringote para arregonhar
gravetos e lenhas nos dias frios dos invernos. Não foi daqueles mandinhos ([1]) que se
criou na campanha, mas anda no meu costado, vestido com as minhas roupas. E
assim como ele, para outros jovens com acesso à tecnologia moderna, o mundo
ficou pequeno, mas o saber faz os homens crescerem, e isso me deixa à vontade
porque serei compreendido. Posso contar o que ainda não contaram.
Sentei por pouco tempo em carteiras escolares, mas aprendi
com os práticos e vaqueanos a lidar com terra e gado. Meu pai era um desses
buenos, homem de toda a ponta, pau pra toda a obra, peão campeiro, tropeiro,
colono, lavrador, carreteiro, arigó, chiripa, capataz, e patrão. Deixou muitos
legados para a família e amigos. Viveu revoluções, neto e bisneto de
revolucionários de 23 e 35. Não gostava de falar sobre isso.
Filho de mãe espanhola e italiana e de pai Charrua e
português. Assinava-se com sobrenome da mãe, talvez por ser neto de mulato, não
usava o sobrenome do pai.
Minha mãe, filha de uma Guarani e pai afrodescendente [negro]. E eu me
rebusco destas etnias para mensagens dos meus versos. Toquei em baile de negros,
mestiços, carapinha, pixaim ou mascureba de cabelos engruvinhados. Negro aço,
sarará, albino, oreba e cafuso, e não quero aqui puxar brasa para o meu assado
mas eram exímios bailarinos que se expressavam através das danças com uma arte
peculiar.
Nestes
bailes de ramada e chão batido, animados com gaita, violão e pandeiro,
intercalavam tambores, par de colheres, batiam na palma das mãos, cantavam e
se requebravam. Aprendiam a executar quaisquer instrumentos com facilidade.
Alguns eram chamados de vagabundos, preguiçosos,
desocupados, talvez por virem de origem de pessoas simples. Eram alegres e
divertidos e como também eram suas participações nos coretos de salões de
bailes e festas.
Até mesmo em recintos em que existiam diferenças raciais
eram virtuosos por natureza.
Mulheres trabalhadoras, curandeiras, rezadeiras apesar dos
ressentimentos e sentimentos conservavam o amor e a fé.
Para que os leitores possam apreciar um pouco destas riquezas busquei nas orações da Senhora Juliana Gonçalves Padilha, a Sinhá Juliana, a qual emprestou seu nome para um dos bairros mais bonitos da cidade de Camaquã:
Canto de um Terço: Virgem
Senhora
Ó
virgem senhora, mãe da piedade
Livrai-nos
das penas e das enfermidades
Por aquele senhor, que vos
traz nos braços
Ó
Virgem Maria dirija meus passos
Dirija
meus passos e pensamentos
Mas que não se transforme
em sofrimento.
Abris
a porta que vem Jesus
Morto,
cansado com o peso da cruz
Meu “Deus” de minh’alma sem
culpa nenhuma
Vai
meu “Deus” com Jesus
E
conosco também
Para
a eterna glória para sempre. Amém.
E junto
a essas relíquias que recolhemos dos meios populares encontramos os versos da
preta velha, outra beleza da cultura negra.
Conheci
a preta velha / Preta velha encarquilhada
Pela
bengala de angico / Mãe velha era arrastada
No
cepo à sombra do rancho / A preta velha sentada Estória de “três-ontonte” / Pra
riso da gurizada
A
negra por vez chorava / Cantava, ria e dançava
Nem
mesmo a própria idade / A preta velha lembrava
Foi
escrava, ama de leite / Foi mucama, foi parteira
O sangue “igualzito” ao meu / Cor da flor da corticeira
Estes cantos, chá de ervas, ritos e benzeduras com crença e
fé ainda fazem curas, nos trazem alentos e reflexões. Os homens afrodescendentes
não se dedicavam às religiões cristãs tanto quanto as mulheres. Muitos deles
eram descrentes. Afetuosos sim às coisas da natureza: pedras, matas, águas,
animais e nas crenças de suas origens. Talvez por isso se adaptavam e
sobreviviam em qualquer lugar.
Passei
lindos anos da minha infância vendo e ouvindo algumas destas pessoas.
Lembro-me de um alambrador, tocador de violão com “craveja” e cantador, morador ao lado da taipa de um açude em dois
ranchos de leiva e capim. Um rancho bem grande e outro de bom tamanho e aos
fins de semana a sua voz montava nas maretas da águas do açude e rebanhava
famílias e pessoas de suas amizades para se divertirem no rancho grande com “embalizado” de chão batido. “Mucufa”, moço muito gaúcho e “nariz de folha” não entravam. Era uma
diversão de respeito, por ser ele respeitado e corajoso, não precisava
mestre-sala. Participou meio que obrigado destas “escaramuças” sobre sangues nas várzeas e coxilhas desta região,
gostava de contar suas proezas e estórias, principalmente para a “mandinzada” ([2]).
Enquanto furava piques com arcos de pua e fazia amostras
com facão e machado em moirões e paus-mestres, falava de mula sem cabeça,
lobisomem, boitatá, bruxas e assombros em burras ([3]).
Ensinava aos mais taludos espichar guias, torcer rabicho em mestre e grampear,
e os mandins sentados nos garrões com as mão nos joelhos ou na cara, observavam
e riam. Ele era o tio que todas as crianças queriam ter.
Passamos alguns anos sem nos ver, e eu tinha saudade do meu
tio amigo, e para minha felicidade voltei a conviver com ele e sua família por
mais um “eito” de anos. Eu moço
maduro, ele alcançado na idade mas o mesmo “buenachão”
que conheci quando mandim.
E ali estava eu diante de uma das minhas fontes para beber
mais um pouco de sabedoria e cultura. Uma das legendas vivas da região. Crioulo
das bandas de Pelotas, que veio “frangote”
para o Bonserá, 5° Distrito de Canguçu, hoje Município de Cristal.
Dali saiu perseguido pela farda depois de uma “rusna” feia em uma cancha de carreia,
onde tombou seu irmão mais velho. Veio escondido entre bacarás e trouxas em um
caminhão de “turmeiros” e amoitou-se
nas ilhas do Camaquã, onde construiu sua riqueza que era a família, amigos e a
paz.
Eis aqui versos que aprendi com ele recolhido em suas
andanças.
Bonserá
é terra boa / Foi aonde eu me criei
Não
foi por falta de amor / Que de lá me retirei.
E muitas cantigas e versos, que retratavam momentos tristes
e bons em sua vida, como a “Batalha de
Bagé”, “Xote do Limoeiro” e
outras letras e canções. Perguntei a ele se os negros e mestiços eram mesmo
valentes como diziam e escreviam nos livros da nossa estória. Atirou o pescoço
para trás e deu-lhe uma “gaitada”,
não sei disse ele, mas nos botavam sempre na frente, e cantou os versos do
Chico Pansa.
Avança
Chico Pança... avança
E lá
se foi o comandado num matungo velho cansado
Com
uma lança de pau
E o
General ria e dizia “Ôiga-lhe-te” negro mau
Quando
chegou do outro lado, com os braços levantados
Se
atirou no costado
De
um filho ali entrincheirado.
E depois destes versos, umas lágrimas espalharam-se sobre
as rugas e as barbas brancas do seu rosto.
A Estancieira “Barbuda”
Helmo de Freitas, nos seus versos,
fala-nos do campo, da Laguna, do Rio, de suas vivências, curiosidades e
estórias muito particulares de sua região como esta da estancieira Dona Anna
Rodrigues de Oliveira, mais conhecida como “Barbuda”.
José Custódio de Oliveira, rico
estancieiro e industrial da erva mate, casado com Dona Anna Rodrigues de
Oliveira, mais conhecida como a “Barbuda
estancieira”, residia na Estância “El
Vichadero”, no Departamento de Rio Negro, Uruguai, quando resolveu se mudar
para a Fazenda dos Galpões, em Camaquã. A Dona Anninha Barbuda, sogra e tia do
General José Antônio Matos Neto (o Zeca Neto), faleceu em 1917 e foi sepultada
no Cemitério dos Galpões.
Nos idos de 60, o então Padre Jacó
Hilgert, hoje Bispo Emérito da Diocese de Cruz Alta, empenhado na reforma da
Igreja Matriz (São João Batista), solicitou aos familiares os Mármores de
Carrara do túmulo da Dona Anna, garantindo, em contrapartida, que seus restos
mortais seriam transferidos para o altar mor da Igreja.
Divisas com Ervas e Chibo
(Helmo
de Freitas – O Carijó)
Na
erva da Aninha
Não
tinha daninha
Era
seiva da mata
Lá
da Bandeirinha.
Naquele
local
Da
Serra do Herval
Abriu-se
divisas
Pra
Banda Oriental.
A
barbuda estancieira
Foi
a primeira
A
cruzar com erva a nossa fronteira
Saia
dos galpões com bruaca e surrões ([1])
Nas
cangalhas de mulas
Pras
embarcações. (BIS)
Da
grande Laguna entrava no Oceano
Rumo
aos castelhanos o barco ia navegando
No
porão o símbolo da União dos pampeanos
Que
Sul do Rio Grande estava exportando
Da
Colônia Canária, aqui dos Pomeranos ([2])
Com
a leva da erva os tamancões lourencianos
Bota
feita em Pelotas tinha gosto paisano
Para
fazer chibo “aja” ([3])
com os Hermanos
Que
ia e voltava com cinto forrado
De
onça e condor ([4])
daquele mercado
De
contrabando para ter ouro cunhado
Que
vinha tapado no sebo do gado. [...]
[1] Surrões: recipientes, feitos de couro para
transporte variado colocado, neste caso, nas cangalhas equilibradas no lombo
das mulas.
[2] Pomeranos: imigrantes originários do Mar
Bálticoque vieram para o Brasil no século passado fugindo dos horrores da
guerra.
[4] Onça e Condor: prata e ouro contrabandeados
vinham escondidos sob o sebo do gado.
Músicas
Lago Verde Azul
(Helmo
de Freitas – O Carijó)
T
2º Lugar e Música Mais Popular do 11º Reponte da Canção Crioula de São Lourenço
do Sul-RS em 1995 T
O
medo de andar “solito” ouvindo vozes e gritos
E
até do barco um apito na sua imaginação
Olhos
esbugalhados do moleque assustado
Olhando
aquele mar bravo ora doce ora salgado
Num
temporal de verão
Sem
camisa na beirada, bombachita arremangada
Botou
o petiço na estrada quando a areia lhe guasqueou
Sentiu
um arrepio com aquele ar frio
Que
o açude e o rio e as águas que ele viu
Não
lhe provocou
Coqueiro
e figueira nos matos e a bela Lagoa dos Patos
Oh,
verdadeiro tesouro
Lago
verde azul que na América do Sul
Deus
botou pra bebedouro
Tempos
que ainda tinha o bailado da tainha
Quando
o boto vinha com gaivota em revoada
E
entre outros animais no meio dos juncais
Surgiam
patos baguais que hoje não se vê mais
Este
símbolo da aguada
Nas
noites de lua cheia a gente sentava na areia
Pra
ver se ouvia a sereia entre as ondas cantando
E
hoje eu volto ali no lugar em que vivi
Onde
andei quando guri, me olho lagoa em ti
E
me enxergo chorando
Meu Rio
(Helmo
de Freitas – O Carijó)
T Melhor Tema Sobre
Ecologia e Meio Ambiente da 1ª Sapecada da Canção Nativa de Lages-SC em 1993 T
Com
água no meu peito
Me
doendo no coração
Ao
ver o desmatamento
Cabresteando
a erosão.
Ao
longe se vê o clarão
Do
fogo queimando o mato
Tarumã,
cedro e angico
Em
carvão, tábua e cavaco.
Os
redemoinhos dançando
Nesta
água eu quero ver
Não
me matem este rio
Ao
menos em quanto eu viver.
Rio...rio...rio...rio
Que
mergulhou minhas lembranças
Rio
da minha infância.
Linha,
caniço e bocó
Entre
os dedos as tamancas
Quantos
capinchos eu vi
Se
jogando das barrancas.
No
remanso a garça branca
E
a moura tinha um sossego
O
biguá corria na água
Na
frente do cisne negro
“De
um lado eu nasci, / Do outro cresci
Deixei minha fome na
pitanga, / Meu sangue na japecanga
Rio, rio que me deixou
assustado / Com o meu primeiro dourado”.
Domador das Sesmarias
(Helmo
de Freitas – O Carijó)
T Linha de
Manifestação Campeira e Troféu Calhandra de Ouro - Prêmio Máximo da 23ª
Califórnia da Canção Nativa de
Uruguaiana-RS em 1993 T
Brotam
campos, abrem flores
Largam
os reprodutores
Pro
focinho da potrada
Os
buçais dos domadores
Deixam
os ranchos e os seus
Hereges,
pobres plebeus
Ficam
em volta aos rosários
Chinas
rezando pra Deus
Dando
dentada nas loncas
Entre
flores de açucenas
Em
garrões de rudes pés
Vão
cantando as chilenas
Travasse
uma luta bruta
Entre
os dois animais
Por
natureza e instinto
Vencem
sempre os racionais
Com
jeito de tapejara
Soprando
e tapeando a cara
Volta
em coxilhas morenas
Quando
a noite é lua clara
O
ronco da virilha
E
o ringir do arreio
Espantam
os quero-queros
E
se levanta o rodeio.
Dançam
entre ao vivente
Lambem
bota e tirador
Os
cachorros que festejam
A volta do domador.
Bilhete do “Cumpadre”
(Helmo de Freitas – O Carijó)
Compadre
velho vem me visitar
Tou
com saudade das nossas folia
Tira
uma hora vem cá matear
“Bamo”
botar a nossa prosa em dia.
Tou
te deitando estas simples linha
E desculpa a letra
do “biete” ([1])
Pra
te lembrar do feijão carioquinha
O
fumo em corda e o milho cadete ([2]).
Prende
os cavalo na tua carroça
Vem
passar Natal e Ano Novo
Traz
o produto que colheu na roça
Pra
fazer uns cobre aqui no povo.
Vamos beber um
vinho feito em casa
Comer um macucho ([3]) com batata
assada
Botá um borrego ([4]) pra pingar na
brasa
Contar proezas,
mentir e dar risada.
Meter um baile lá
na bailanta ([5])
Gastar um pouco do
nosso dinheiro
Marcar um xote e
molhar a garganta
E enticar ([6]) com as moça do
povoeiro ([7]).
E
se tu ficares até o dia seis
Têm
uns ranchos pra nós visitar
Não
esquece do tambor do Reis ([8])
Fiz
um terno ([9])
pra nós dois cantar.
[1] Biete: bilhete.
[2] “Geographia
do Brasil” de Delgado de Carvalho, 1929: Cultiva-se no Brasil variedades de
milho, “milho cadete”, milho
amarello, milho perola, crystallino, etc.
[8] Reis: a tradição dos Ternos de Reis, que
celebra o Dia dos Reis Magos a cada 6 de janeiro, ainda persiste em algumas
localidades do Rio Grande do Sul.
[9] Terno de Reis: é como são chamadas as
canções, ou os pequenos grupos de músicos que as realizam, que têm como
referência a história bíblica dos Três Reis Magos
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H