Terça-feira, 12 de maio de 2020 - 09h55
Bagé, 14.05.2020
O Major Antonio José de
Moura, em dezembro de 1869, resgatou, em Tibicuari, a prisioneira de guerra D.
Ignez Augusta Corrêa de Almeida, esposa do negociante Ricardo da Costa Leite,
que fora presa, juntamente com o marido e dois filhos, em 1865, em Corumbá, e
levada para Assunção. Todos os seus familiares sucumbiram às crueldades
promovidas pelos militares paraguaios. D. Ignez partiu, depois de receber
auxílio pecuniário do Exército Brasileiro, para Cuiabá onde chegou em fevereiro
de 1870. Faleceu nos idos de 1887, depois de permanecer totalmente reclusa,
durante 17 anos, sem ter conseguido se recuperar das crueldades e privações da
Guerra.
(Franklin Dória)
Um dia tu soubeste, ó povo brasileiro,
Da afronta que lançou-te o bárbaro estrangeiro
Num ímpeto de orgulho e indômita ambição.
Ouviste a nova infanda ([1]) entre magoado e pasmo,
Mas logo após, aceso em santo entusiasmo,
Dos lábios irrompeu-te irosa exclamação.
‒ Que! Somos nós, ‒ disseste, ‒ o pueril joguete
De um vizinho infiel, que assim nos acomete
Sem causa, à falsa fé, como um salteador?
Toldou-se-lhe a razão? Persegue-o uma quimera?
Que pretende de nós? De nós o que é que espera?
A palma da conquista?! Os foros de senhor?
Há muito que em silêncio o seu olhar dilata
Das raias da república até a foz do Prata.
Sonhando o predomínio em outras regiões.
Seus lances disfarçado há muito que calcula;
Nos grandes arsenais petrechos acumula;
Bélicos planos traça e engrossa batalhões.
Sua intenção funesta anima a negra ofensa,
Que, para doer mais, parece a recompensa
De preciosos bens que ingrato recebeu.
E, começando infrene a obra da maldade.
Não lembra que a conquista à luz da liberdade
É hoje o espectro vão de Atila ou de Pompeu!
Do servilismo o preito acaso não lhe basta?
Nem sua autoridade imperiosa e vasta,
Que simboliza a lei, o direito, o poder?
De uma bela nação intolerante dono,
Dos súditos verdugo em vez de seu patrono,
Quer a seus pés prostrado um povo livre ter?
Não! Para castigar o déspota arrojado
Cada um cidadão transforme-se em soldado
De vontade constante e de ânimo viril!
A Pátria envergonhada exige nosso culto.
Às armas! Corresponda a vingança ao insulto!
Às armas! Já e já, por nós, pelo Brasil!
Então do Sul a Norte e de Leste a Ocidente,
Voando o eco longe, agreste e docemente
Na Cidade e na Vila e na Aldeia soou.
E ao mesmo tempo o velho, o levou, o menino,
Como se repetisse o estribilho do um hino,
Por nós, pelo Brasil, às armas! Replicou.
Cada dia depois, desde o raiar da aurora,
Se ouvia um longo adeus e saudação sonora
Onde se erguia um teto e crepitava um lar.
Era um vivo alvoroço ostentando-se fausto!
Prenúncio encantador do celeste holocausto
Que ia ser ofertado, ó Pátria, em teu altar.
Do pomposo Palácio e da casa modesta,
Entre bênçãos de amor e júbilos de festa,
Saíram campeões sempre a mais e a mais.
Todos quantos mover puderam sem tardança
Uma espingarda, um sabre, uma espada, uma lança,
Oh! Todos o dever associou leais.
Já ergue o colo a guerra e temerosa estruge,
Como revolto mar que enfurecido ruge
Quando à praia deserta em tempestade aflui.
Já fere-se a primeira, inaugural batalha!
Relâmpago sinistro anuncia a metralha!
Armada contra armada entre pelouros ([2]) rue.
Sobre o rio, que tinto em rubro sangue estua ([3]),
Morto o contrário tomba ou trêmulo flutua,
Ao troar dos canhões da Frota Imperial!
Tremendo pelejar! combate peregrino,
Que faz Riachuelo igual a Navarino ([4]),
E arroja um turbilhão ao líquido cristal!
Entanto, quando o crime, o incêndio e a pilhagem
Pelo chão brasileiro abriram a passagem
À tropa canibal do trêfego ([5]) invasor.
Vendo a Pátria em perigo, um ínclito ([6]) soldado,
Pelos heróis de Homero acaso modelado,
A súbitas partiu. Quem foi? o Imperador!
No incruento prélio, altíloquo ([7]) poema,
Um laurel lhe esmaltou o puro diadema.
Herança gloriosa, imenso cabedal.
E volvendo a seu trono, ai majestosa sede
Onde ao rei virtuoso o sábio não excede,
O cinge o resplendor do triunfo imortal!
Por uma região do mundo sequestrada
Empreendeu-se após aspérrima jornada
De cruas privações e de penoso afã.
Em seu peregrinar, sem exemplo na história,
Os lidadores vão, de vitória em vitória,
Desde o Passo da Pátria até Aquidabã!
Nas batalhas campais, nas mínimas contendas,
Obraram mil e mil façanhas estupendas,
Que a fama proclamou e altiva redirá.
Foi-lhes mister até mais que valor e tino,
Sobre-humano labor, quase esforço divino,
Pra galgarem além da fera Humaitá!
Lutaram sem cessar! Bateram-se temíveis!
Tiveram muita vez recontros impossíveis,
Novos Bayards ([8]), mostrando a sua
impavidez!
Dizei que fez Ozório, o herói legendário,
Quando o primeiro abriu o longo itinerário,
E dizei Porto Alegre em Tuiuti que fez!
Chegando tu por fim, lhes tomas a vanguarda
Como seu General e seu Anjo da Guarda,
Tu, príncipe gentil! Tu, jovem Conde D’Eu!
Se ateia o entusiasmo acrisolado, ardente,
No grande Capitão, de Marrocos valente,
O poderoso Exército inteiro se revê.
E teu gládio o conduz a ínvias cordilheiras;
E ele avança, avança em cerradas fileiras,
Peleja aqui, além; cerca, assalta, destrói!
Teu exemplo o transporta e a coragem lhe expande.
Em Pirebebuí, depois em Campo Grande,
Sublime sobressais entre os heróis, herói!
As tuas legiões, que o perigo inebria,
Sustentaram assim a renhida porfia.
Na Pátria o pensamento, a esperança no céu!
Tendo Câmara à frente, em seu extremo abrigo
Somente deram trégua ao pérfido inimigo
Quando foi sua espada o último troféu!
Ele expiou com a morte a afronta e o louco intento.
Em seu próprio País, sem pranto nem lamento,
Em erma sepultura ei-lo! execrado jaz.
E, enquanto um povo irmão desperta à liberdade.
Refulge em nosso céu com doce claridade
A aurora festival de gloriosa paz!
(Extraído do jornal “A Vida Fluminense n° 125”)
A
imprensa paraguaia, também, valorizava, sobremodo, a contribuição das suas
mulheres no esforço de guerra e ressaltava a conduta de suas tropas em relação
aos civis. Vejamos algumas destas controversas manifestações:
El Semanario n° 560
Asunción, Paraguay – Sábado, 14.01.1865
Sección no Oficial
Sábado 14 de Enero de 1865
A vitória, finalmente,
está se esboçando a favor do Paraguai. A população de Nioaque foi subjugada
pelos nossos bravos, comandados pelo Cel Resquin, Chefe das Operações no rio
Mbotetey.
Essa brilhante vitória
que alcançamos, no dia 10 do corrente, foi reforçada pela tomada de Albuquerque
e Corumbá. [...]
As famílias de Corumbá
estão sendo acudidas pelo altruísmo do Comandante em Chefe de nossas Forças no
Norte. Em contraste com a conduta dos escravos do Império que assassinaram
mulheres e crianças no bárbaro bombardeio de Paysandú, o Comandante das Forças
Paraguaias ofereceu ajuda aos indefesos que fugiram enganados pelo inimigo e os
encaminham às suas casas, depois disciplinar os bandoleiros, que queriam aproveitar-se
da situação para criar um escandaloso tumulto.
Aqui está um exemplo de
humanidade e civilização. […] (El Semanario n° 560)
El Centinela n° 2
La Mujer Heroína
Não nos cansamos de
admirar a nobreza de nossas mulheres. Diariamente surgem novos e interessantes
manifestações de patriotismo.
Nós as vemos
altaneiramente nos altares da Pátria oferecendo, em fervoroso sacrifício, suas
preciosas joias. Incansavelmente, elas cultivam o solo com as próprias mãos e
fertilizam os campos com o suor de seu rosto angelical. Desveladas e caridosas
correm aos Hospitais de Sangue para curar as feridas dos bravos defensores da
Pátria.
Devemos admirá-las por
estarem dispostas a empunhar uma lança, para impedir que os invasores avancem
sobre o nosso território.
Esta é a determinação e
o desejo de todas as nossas extraordinárias mulheres. Como nos inspiram esses
belos atributos de sublime abnegação!
O coração se dilata no
peito e a inteligência divaga nos espaços infindos, apreciando a nobreza da
mulher paraguaia. (EL CENTINELA N° 2)
El Semanario n° 584
Asunción, Paraguay – Sábado, 01.07.1865
Actos Recomendables
Dentre os vários atos
meritórios alusivos às manifestações de patriotismo dos paraguaios de ambos os
sexos pela causa nacional, incluímos o de uma mulher humilde chamada Bonifacia
Agüero da “Vila del Rosario” que, por
ocasião das repetidas manifestações dos moradores em apoio à guerra, se
destacava solicitando, veementemente, que seus dois filhos menores, que ainda
continuavam com ela, também fossem alistados para a guerra, e que somente dessa
maneira ela ficaria satisfeita no amor para a pátria. (El SEMANARIO N° 584)
El Semanario n° 596
Asunción, Paraguay – Sábado, 23.09.1865
Correspondencia de Ejército
Senhor Redator do “El Semanario”
Todas as armas, por
mais degradantes que sejam, são usadas pelos nossos inimigos para nos atacar.
Não é uma guerra franca e digna, realizada face a face, como devem promover
nações cultas. Nossos adversários corrompem os sentimentos mais nobres,
recorrendo às mentiras mais flagrantes, às calúnias profanas, à intriga, a tudo
apelam que nos possa prejudicar, se atrevendo a nos tachar de abjetos,
degradados e bárbaros.
Abjetos e degradados,
são aqueles, que depois de nos trazer (???)
uma guerra injusta, de perturbar nosso descanso, de buscar a aniquilação e a
destruição da riqueza desses povos, reconhecendo sua impotência, eles dão
expansão a seus instintos mais ferozes, procurando servir à sua causa maligna
com as ações mais baixas e mais degradantes.
Você sabe como eles
acreditam poder trabalhar nos espíritos dos povos aniquilando qualquer simpatia
que tenham em relação à nossa causa?
Aos mais corriqueiros
acontecimentos, eles vociferam nos jornais, nas ruas e em eventos públicos, que
o Exército Paraguaio, “Massa de Bárbaros”,
está furtando, aniquilando, queimando e roubando das populações, tudo o que
encontram, destruindo casas de empresários, estuprando mulheres e devorando
criaturas.
Eles querem provocar a
antipatia dos estrangeiros à nossa causa e simpatia à sua; fingem-se de
indignados narrando como a casa de um inglês, um francês e um italiano foram
saqueadas e barbaramente assassinados seus donos, mostrando que os paraguaios
não respeitam nenhuma bandeira.
Para prová-lo a tudo
recorrem, mesmo ao suborno, coagindo o estrangeiro mais miserável, que
encontram pelas ruas, para atestar esses fatos.
Tentam encorajar seus
soldados, pintando com as cores mais vivas, cada vitória alcançada, afirmando
que o povo paraguaio se nega a combater e que dentre alguns soldados paraguaios
capturados foram encontradas mulheres vestidas de homem aliciadas pelo governo
para aumentar seu efetivo de combatentes.
Essas e outras mentiras
degradantes são usadas pelos nossos inimigos. Essa é a sua concepção de guerra,
mas estas ações perversas serão por si só desmascaradas. (EL SEMANARIO N° 596)
Cabichuí n° 28
Paso Pucú, Paraguay – Lúnes [9],
12.08.1867
Francisca Cabrera
Com a doce emoção que
as ações heroicas e a justa admiração que nos inspiram e provocam a sublime
virtude do Amor pela Pátria, assinalamos em nossas colunas o nome de Francisca
Cabrera, que será gravado nas páginas da história como uma das mais notáveis
mulheres paraguaias que, quando colocada à prova, reagem com dignidade e
nobreza.
Francisca Cabrera, era
moradora de “Vila del Pilar”, mãe de
quatro filhos menores de idade, quando 8 Regimentos das hordas invasoras do
bárbaro inimigo, sob o comando do escravo Brigadeiro José Luís ([10]),
que tinha privado seus cruéis soldados de suas mulheres, mandou-os procurar
mulheres paraguaias para saciar seus lascivos desejos, estimulando seu
desempenho e covardia, para invadirem o Arroio “Hondo”.
Francisca Cabrera, a
única mulher que permaneceu na área com seus quatro filhos, além de outra
mulher e um idoso, sabendo que as catervas inimigas estavam se aproximando,
apanhou um punhal e levou as quatro crianças para as montanhas para se
esconder; após entrar na floresta, pegou o punhal e disse aos filhos,
dirigindo-se ao seu primogênito:
Meus filhos, esses
mulatos que estão vindo, vão querer levar a gente; eu, com esta faca vou lutar
com eles até morrer, e você meu filho, depois de minha morte, pegue esta faca e
lute contra eles, esfaqueando-os no estômago, rasgando tudo; uma coisa eu vos
digo: morram para que esses mulatos não vos aprisionem e os convertam em
escravos. ([11])
Esta
é mais uma prova dos crimes trazidos à República pelo inimigo sem religião e
sem consciência que profana nossa Pátria.
E
aqui está um testemunho eloquente do espírito dominante em toda a nação
paraguaia em relação à sua pátria e ao inimigo de sua honra e de sua vida.
(CABICHUÍ N° 28)
El Centinela n° 21
Asunción, Paraguay – Jueves [12], 12.09.1867
La Ofrenda del Bello Sexo
[...] Quando as
mulheres paraguaias se propuseram a contribuir com seus adornos e joias com o
objetivo de contribuir para o esforço de guerra de extermínio que o Brasil e
seus aliados trouxeram à essa terra (???),
elas se reuniram em Assembleia Geral, escolhendo, para isso, a Praça de 14 de
maio.
As sessões de 24 a 26
de fevereiro foram fantásticas, porque nelas vimos pela primeira vez as
mulheres participarem de manifestações públicas que a sociedade lhes vinha
negando. […] (EL CENTINELA N ° 21)
El Centinela n° 26
Asunción, Paraguay – Jueves [13], 17.10.1867
La Heroína Paraguaya
Com o título acima, o
último número de “El Semanario”
registra a transcrição de uma correspondência do “Standart”, na qual lemos, com orgulho, a descrição do combate de
uma mulher paraguaia e um capitão brasileiro, que desejava levá-la.
Esta defendeu-se
valentemente, matou o capitão apesar de ter o braço esquerdo quebrado e um
grave ferimento na cabeça. E para maior afronta aos militares brasileiros este
estava acompanhado de doze indivíduos.
Esse atributo de
coragem feminina é para a nossa história um episódio que mostra, ainda mais, a
firme determinação de nosso “belo sexo”
que, unidos ao seu valente marechal, jurou vencer ou morrer seguindo o exemplo
dos nossos soldados que nos surpreendem com sua coragem e bravura.
A heroína paraguaia,
que derrotou um capitão, essa mulher determinada, nos enche de entusiasmo e a
apresentamos à consideração de todo o mundo, porque essa bravura, que distingue
todos os filhos deste solo, é inédita. O “El
Centinela” parabeniza o “belo sexo”
e dá um “Viva!” à heroína paraguaia.
(EL CENTINELA N° 26)
Cabichuí n° 91
Paso Pucú, Paraguay – Lúnes [14],
22.06.1868
O Cabichuí noticia que
Bárbara Alen e Dolores Caballero, quando regavam o solo com o suor de seu rosto
na faina do seu trabalho, foram surpreendidas por monstruosa onça que mataram
usando apenas uma faca e um porrete. Ofertaram seu couro ao Senhor Marechal
López. (CABICHUÍ N° 91).
As resenhas divulgadas
pela imprensa nacional e estrangeira, como podemos observar, mostravam,
claramente, as estratégias adotadas por estes governos de maneira a incentivar
a população nativa, inclusive as mulheres, a participarem do esforço de Guerra
principalmente como enfermeiras nos Hospitais de Sangue ([15]).
No Paraguai os órgãos
de imprensa, vinculados ao Estado, defendiam os interesses do governo
manipulando as informações e criando fatos com o objetivo de obter total apoio
popular.
Toda a mentira é
mais crível quanto maior for.
(Joseph Goebbels)
Uma mentira
repetida mil vezes torna-se verdade. (Joseph Goebbels)
Com o rádio,
destruímos o espírito de rebelião. O rádio deve ser propaganda. E propaganda
significa combater em todos os campos de batalha do espírito, gerar,
multiplicar, destruir, exterminar, construir e abater. A nossa propaganda é
inspirada naquilo que chamamos raça, sangue e nação alemães. (Joseph Goebbels)
A doutrina da
propaganda, informação e contrainformação, ao longo dos tempos, foi sendo
aperfeiçoada atingindo o seu clímax na elaboração dos 11 princípios do Ministro
da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, o criador do mito do “Führer” (aqui personificado por López). Na
Alemanha a racionalidade e o bom senso foram eliminados pela propaganda massiva
e pela força, a mídia estatizada e os educandários foram usados à exaustão para
promover as ideário do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
(mais conhecido como Partido Nazista ou Nazi). Outro cenário, outro povo, novos
tempos e a sinistra história se perpetua “ad
aeternum”.
Bibliografia:
Vida
Fluminense n° 125. Poema – Guerra do
Paraguai, Franklin Dória – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – A Vida Fluminense:
Folha Joco-Séria Illustrada n° 125, 21.05.1870.
CABICHUÍ
N° 28. Francisca Cabrera – Paraguay
– Paso Pucú – Cabichuí n° 28, 12.08.1867.
CABICHUÍ
N° 91. Francisca Cabrera – Paraguay
– Paso Pucú – Cabichuí n° 91, 22.06.1868.El Centinela n° 2
EL
CENTINELA N° 21. La Ofrenda del Bello
Sexo – Paraguay – Asunción – El Centinela n° 21, 12.09.1867.
EL
CENTINELA N° 26. La Heroína Paraguaya
– Paraguay – Asunción – El Centinela n° 26, 17.10.1867.
EL
SEMANARIO N° 560. Sección no Oficial
– Paraguay – Asunción – El Semanario n° 560, 14.01.1865.
EL
SEMANARIO N° 584. Actos Recomendables
– Paraguay – Asunción – El Semanario n° 584, 01.07.1865.
EL
SEMANARIO N° 596. Correspondencia de
Ejército – Paraguay – Asunción – El Semanario n° 596, 23.09.1865.
Solicito
Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Infanda: torpe.
[2] Pelouros: projetís de pedra.
[3] Estua: arde.
[4] Navarino: batalha naval travada em 20.10.1827, durante a Guerra da
Independência Grega, na Baía de Pilos (antiga Baía de Navarino).
[5] Trêfego: manhoso.
[6] Ínclito: ilustre.
[7] Altíloquo: eloquente.
[8] Bayards: Pierre Terrail LeVieux, militar francês, herói na Guerra
Italiana (1521 a 1526) – “cavaleiro
medieval ideal, sem medo e irrepreensível”.
[9] Lúnes: Segunfa-feira.
[10] Brigadeiro José Luís Mena Barreto (1817-1879).
[11] Tradução do guarani para o português de Dario Agostin Ferreira
(Pesquisador do NEABI/PUCRS)
[12] Jueves: Quinta-feira.
[13] Jueves: Quinta-feira.
[14] Lúnes: Segunfa-feira.
[15] Hospitais de Sangue: prestavam o atendimento de primeiro escalão
aos feridos que depois de devidamente socorridos eram transportados para a
retaguarda.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H