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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

PEC 215/2000 – Bastião de Nossa Soberania


 

Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 03 de outubro de 2013.
 

A política indigenista está dissociada da história brasileira e tem de ser revista urgentemente. Não sou contra os órgãos do setor. Quero me associar para rever uma política que não deu certo; é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica. (General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira)

- PEC 215/2000PEC 215/2000 – Bastião de Nossa Soberania - Gente de Opinião

Inclui dentre as competências exclusivas do Congresso Nacional a aprovação de demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e a ratificação das demarcações já homologadas; estabelecendo que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei. (PEC 215/2000)

Representantes indígenas reuniram-se na tarde desta quarta, 02.10.2013, com o Presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas, e outros membros do parlamento para pressionar os deputados a arquivar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que aguarda aprovação há mais de uma década. A PEC legal e sabiamente transfere do Executivo para o Congresso Nacional a prerrogativa de demarcação de terras indígenas. Questões que comprometem a soberania de uma nação, afetam profundamente a economia de um Estado Federativo, causam imensos transtornos à sobrevivência e ao bem-estar de seu povo não devem e não podem ficar sujeitos apenas aos escusos e inconfessáveis interesses de uma corrupta e alienada corja instalada na FUNAI e ao Presidente da República. O Congresso Nacional deve agir em defesa da pátria e interromper estes constantes desmandos entreguistas patrocinados pelo Executivo demarcando terras aleatoriamente sem qualquer critério científico antropológico contrariando a própria Constituição Federal para atender subservientemente à pressões estrangeiras e a desmandos de políticos comprometidos.

Vídeo: http://www.defesanet.com.br/toa1/raposa_24.htm
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=RU-gpUJug6I

- Movimento Ambientalista-Indigenista Internacional

O ambientalismo não é uma tentativa de solucionar problemas específicos. Não é primariamente um esforço para proteger a natureza de uma destruição desnecessária. O ambientalismo é uma doutrina política. (Donald Gibson)

A intenção evidente era a de recrutar povos indígenas, “populações tradicionais” e ONGs, para criar uma rede de intervenção que em nada difere de um exército irregular de ocupação a serviço de um esquema de “governo mundial” controlado por grupos hegemônicos do Establishment anglo-americano. (Lorenzo Carrasco)

As ameaças externas à integridade nacional, na atualidade, são patrocinadas por agentes infiltrados na máquina pública, Organizações Não Governamentais (ONGs) e na mídia devidamente cooptados por benesses financeiras alienígenas ou por ideologias ultrapassadas e sem embasamento histórico e científico.

Através de propostas aparentemente simpáticas como o propugnado pelo Movimento Ambientalista-Indigenista Internacional impõem medidas que atendam a seus próprios interesses em prejuízo do Estado Brasil afetando profundamente o curso de nossas políticas públicas domésticas.

A preservação de grupos étnicos em redomas que os mantenham distantes de contatos humanos não passa de uma tentativa de fazer parar o tempo, como se isso fosse possível, em zonas cujas dimensões e natureza tornam impossível um policiamento protetor. O artificialismo condena esse equívoco, e o resultado final ameaça ser a contaminação dos grupos primitivos pela ação clandestina do que há de pior na sociedade moderna, enquanto o que há de melhor é mantido à distância pelo respeito à lei. (Editorial “A Redoma Fatal” - “O Globo”)

As demarcações promovidas pela FUNAI e sancionadas pelos últimos governos entreguistas não levam em conta de que somos um país miscigenado racial e multiculturalmente concorrendo para dividir os brasileiros em duas categorias – a dos índios e a dos não-índios promovendo a segregação nacional, gerando uma crise interna de complexa solução e permitindo que apenas guerrilheiros, traficantes de todos os tipos, madeireiros e garimpeiros ilegais tenham acesso aos nativos segregados nas reservas.

É interessante verificar que os governos estrangeiros que tanto se “preocupam” com a demarcação e o bem estar de nossos silvícolas são os mesmos que promoveram um verdadeiro aniquilamento, um holocausto institucionalizado, em suas fronteiras mantendo os sobreviventes, atualmente, em reservas inabitáveis. Estes governos tão preocupados com a situação de nossos indígenas amazônicos não se comovem absolutamente com a situação dos nativos da Guiné Bissau, Nigéria, Sudão do Sul ou da Somália, com o extermínio dos curdos turcos nas terras de seu aliado ou mesmo com a miséria instalada em Bangladesh.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ErYWnrNlw5g

- Livro do Autor

O livro “Desafiando o Rio-Mar – Descendo o Solimões” está sendo comercializado, em Porto Alegre, na Livraria EDIPUCRS – PUCRS e na rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br). Para visualizar, parcialmente, o livro acesse o link:
http://books.google.com.br/books?id=6UV4DpCy_VYC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false

 

Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
Blog: http://desafiandooriomar.blogspot.com.br

 

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