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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Roraima e os nazistas ‘companheiros’



“Le Brésil n’est pas um pays sérieux
- O Brasil não é um país sério (Charles de Gaulle)

 

- Parlamentares criticam transferência do General Monteiro

O comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Boa Vista, Roraima, general Eliéser Girão Monteiro Filho, cuja altivez e postura patriótica sempre foram motivo de orgulho para a Força Terrestre, foi movimentado para Brasília, para a função de Chefe de Gabinete de Planejamento e Gestão do Comando Logístico (CoLog). O general passará o comando dia 29 de Agosto com ‘a cicatriz orgulhosa do dever cumprido’. O general Monteiro, como todos militares brasileiros, fiéis à sua missão constitucional de salvaguarda dos interesses nacionais, procurou mostrar, incansavelmente, aos vendilhões palacianos, que a demarcação da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol (TIRSS) apresenta sérios riscos à soberania nacional. A transferência do general está sendo considerada uma retaliação do governo Federal.

No dia 9 de maio deste ano, uma carreata a favor dos arrozeiros e da intervenção do Exército para garantir a ordem e evitar a desintrusão dos não-índios da Reserva Raposa e Serra do Sol movimentou a cidade de Boa Vista. Os manifestantes, liderados pelo deputado Márcio Junqueira, entregaram ao general Monteiro, um abaixo-assinado com mais de oito mil assinaturas. Os manifestantes criticaram a homologação da reserva em área contínua e solicitaram que as Forças Armadas assumam, no lugar da Policial Federal (PF), o controle na região conflagrada.

No auditório do 7º BIS, o General recebeu 30 representantes dos manifestantes. Na oportunidade, o deputado Márcio Junqueira leu um protesto repudiando as ações da Polícia Federal, do presidente Lula e do ministro da Justiça, Tarso Genro. O documento acusa a PF de ser truculenta, arbitrária e apoiar o Conselho Indígena de Roraima (CIR).

No dia 5 de agosto, na abertura dos trabalhos na Assembléia Legislativa de Roraima (ALE-RR), o deputado Mecias de Jesus, presidente da ALE-RR, declarou: “Um absurdo, tudo o que Lula achava ruim quando não era presidente da República agora ele resolveu fazer. Retaliar um General do Exército, um General que está trabalhando pelo País, sobretudo desenvolvendo as suas funções militar e sua obrigação, o seu dever cívico e patriótico. Agora Lula pune um militar, transferindo-o de um Estado onde realizava um excelente trabalho. Lamento profundamente em nome do povo brasileiro e em especial do povo de Roraima”.

A deputada Aurelina Medeiros afirmou que a história comprova que a pior ditadura é a civil, que o presidente não escuta ninguém e age de forma ilegal em Roraima fazendo prevalecer sua vontade. “É uma pena que a gente tenha o governo Federal que não escuta as pessoas, pois eles agem pelo populismo apenas com o objetivo de manter os nomes na mídia. Comprando a boa fé dos brasileiros com uma cesta básica, esquecendo os interesses maiores do seu País, principalmente os interesses dos brasileiros, e prevalecendo nas suas decisões os interesses dos que não são brasileiros", disse a parlamentar.

- Cenas da Ação da PF na Raposa Serra do Sol

“Tarso, fica claro a cada dia, é um perigo para a democracia. Resta evidente que ele se aproveita das licenças concedidas pelo estado de direito para transgredi-lo e para turvar a democracia. Não conhecíamos, até agora, detalhes da ação da PF em Raposa Serra do Sol. Vimos apenas o que publicou uma imprensa notavelmente bem-comportada (com o governo), que já tinha elegido (é o certo no caso, não ‘eleito’) os seus bandidos e os seus mocinhos. Como é usual no Brasil, quem produz um alfinete que seja corre o risco de ir parar atrás das grades.

Pois bem. Clique no link http://www.defesanet.com.br/toa1/raposa_24.htm para ver o vídeo ... Vale a pena ver o vídeo todo para ressaltar o ridículo de Tarso Genro e de seus homens de preto. Mas uma passagem, em especial, merece ser apreciada: a invasão da Fazenda Canadá, a partir de 6min31s. Os agentes chegam e se trava, então, o seguinte diálogo:

- Proprietário - Tem mandado judicial?

- Policial - Negativo.

- Proprietário - Não tem mandado judicial?

- Policial - Não temos mandado judicial.

- Proprietário - Então eu não vou permitir vocês entrarem sem mandado judicial.

- Policial - Então nós vamos entrar à força.

- Proprietário - Perfeitamente.

- Policial - Como está sendo feito em outras propriedades também.

- Segundo Policial - O sr. pode esclarecer como o sr. vai resistir a isso?

- Proprietário - Posso, posso, eu vou resistir...

- Segundo Policial - Como?

- Proprietário - Eu vou resistir dentro da legalidade, na Justiça.

- Segundo Policial - O sr. vai resistir de alguma outra forma?

- Proprietário - Eu vou resistir dentro da legalidade, na Justiça.

- Segundo Policial - Ok. Tudo bem.

E os meganhas cortam o cadeado e invadem a fazenda. Sem mandado judicial. O diálogo acima é por demais eloqüente. Dispensa grandes considerações Observem, se vocês quiserem um motivo adicional para indignação, que, mesmo depois de o proprietário ter deixado claro que vai resistir na Justiça, há uma espécie de provocação, tentando induzi-lo a dizer algo que caracterize resistência ativa à ação policial - o que, certamente, levaria a PF a fazer o que fez com outro fazendeiro: meter-lhe algemas nos braços.

Este é o estado policial de Tarso Genro, o trotskista surtado. Como vocês bem sabem, a questão tramitava e tramita na Justiça, e os agentes federais jamais poderiam ter invadido uma propriedade sem mandado judicial. Como? ‘Não é propriedade’? ‘É tudo dos índios’? A questão, reitero, está sub judice. É mais um abuso de autoridade patrocinado pelo ministro da Justiça”. (Reinaldo Azevedo)

- Finalmente a Força dos Patriotas na ‘Federal’

“A pátria é a família amplificada.” (Rui Barbosa)

Alguns patriotas da Polícia Federal vem expressando seu desacordo com a retirada de brasileiros e a atitude com que suas ações vinham sendo conduzidas pelo ensandecido Delegado Fernando Segóvia atendendo orientação do vingativo e alienado Ministro da ‘Justiça’ Tarso Genro. Nos últimos dias, membros da Força Nacional, reconhecendo as graves conseqüências que a ‘entrega’ da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol ao Conselho Indigenista de Roraima (CIR) causará, iniciaram um movimento que pode resultar numa atitude semelhante à adotada pelo Exército Brasileiro: recusarem-se a cumprir a missão.

Que o bom senso que começa a brotar no seio das forças federais sirva de inspiração ao governo federal, venha a prevalecer e o leve a rever sua posição. Que o aguerrido povo de Roraima continue resistindo e não se submeta a mais esse ultraje contra o seu estado e à soberania nacional. Que o inimigo que se encontra aquartelado nas nossas trincheiras, acobertado sob o manto da fé e da evangelização, seja identificado e repatriado.

Abaixo a Gestapo de Tarso!

Roraima Terra Brasileira, para os Brasileiros!

Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) - Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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