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Hiram Reis e Silva

Sítio de Bagé - Parte X - História Ao Público


Sítio de Bagé - Parte X - História Ao Público - Gente de Opinião

Bagé, 25, 13.04.2020

 

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte
apenas uma vez. (William Shakespeare)

 

 

A Federação n° 48

Porto Alegre, RS ‒ Terça-feira, 27.02.1894

 

História do Sítio de Bagé

Ao Público

 

 

Pouco antes das 4 horas da tarde, uma bala penetrando pela janela da sala de jantar da casa do cidadão Intendente do município Coronel Antonio Xavier de Azambuja, matou a um sobrinho daquele e a uma sua irmãzinha de 8 anos de idade, ambos feridos na cabeça.

 

É derramando o sangue de infelizes crianças indefesas e inocentes que os bandidos cavam o abismo de execração pública em que hão de inevitavelmente afundar-se para sempre. Lutar peito a peito, a descoberto, homem contra homem, isso é o que não querem e nunca puseram em prática.

 

Nessa noite o inimigo fez duas encarniçadas tentativas sobre os muros da rua General Osório, ponto que lhes parecia mais fraco, procurando escalá-los, mas sendo brilhantemente repelidos pelo valente Corpo do Tenente-coronel Corrêa, Piquete do Major Bueno e Força Civil sob o cominando do destemido Capitão Rodolpho dos Santos e Tenente Marcos Telles.

Nesses ataques o inimigo sofreu grandes prejuízos calculando-se em mais de 60 o número dos que foram postos fora de combate. Nós não tivemos o menor prejuízo.

 

Durante o dia 29 caiu sobre a praça uma chuva contínua de projetis, por todos os lados, impedindo ali a permanência do pessoal e dificultando o trânsito por torná-lo excessivamente perigoso. Os nossos homens acautelaram-se e conseguiram suportar a crise sem perdas consideráveis.

 

Nessa noite, ás 10 horas e 3/4, o inimigo fez outra tentativa de assalto contra a mesma posição, sendo implacavelmente repelido com todo o vigor e grandes perdas.

 

Nos dias 30 e 31, o inimigo dirigiu incessantemente contínuo e impertinente fogo para o interior da praça; era uma sucessão ininterrompida de detonações, sibilos e uivos, destacando-se pelo seu número e insistência as detonações de muitas armas carregadas a balas explosivas que a cada momento rebentavam no ar sem produzirem dano algum. Calculamos em mais de 40.000 o número de tiros disparados por esta arma que apenas matou um de nossos homens, o valente pardo José Maria, irmão do famigerado Adão, a quem atravessou o crâneo, tirando-lhe completamente toda a massa encefálica.

 

Além disso, cremos que as tais balas explosivas de dinamite, arma terrível pelos seus efeitos, nenhuma outra vítima fizeram, empregando-se quase todas na frontaria da igreja que ficou literalmente crivada de buracos.

 

Às 11 ½, do dia 31, o inimigo tornou a fazer uma investida contra a praça, sendo repelido pela nossa fuzilaria que sempre portou-se com admirável valor.

 

Nesse dia desertou para o inimigo o 1° Tenente de Artilharia Moreira Sobrinho.

 

O ano de 1894, foi recebido com todas as honras e saudações do estilo. Ao alvorecer espalharam-se vibrantes, pela praça de guerra, os acordes festivos do hino nacional, comovendo entusiasticamente a guarnição que repousava a postos.

 

Às 6 horas da manhã, ao meio-dia e ás 6 da tarde, a artilharia salvou com 21 tiros. Terminara o ano lutuoso e sanguinolento de1893, deixando ao que surgia, como legado, a luta fratricida e implacável provocada pela ambição e pelo ódio de homens indignos de fazerem parte da comunhão brasileira.

 

Mas o pendão da revolta não será vitorioso; não nunca o será! Do brio e do valor dos bravos que há tantos dias batem-se estoicamente, mantendo a respeitosa distância um inimigo três vezes superior na força numérica, dependem a salvação da honra nacional, a consolidação da República e, portanto, a grandeza futura da Pátria Brasileira.

 

Os que ensanguentaram o solo rio-grandense, que saquearam e incendiaram propriedades, que profanaram donzelas, que desrespeitaram a velhice, que despovoaram os berços, esses covardes, esses perversos que espalharam o luto e a orfandade, esses bandidos que cometem a infâmia de arrastar a bandeira nacional pelas ruas e pó de uma cidade, à luz meridiana, em saturnal desenfreada com mercenários estrangeiros, hão de ser irremissivelmente sufocados, esmagados, exterminados com todos os ódios, todos os despeitos, todos os subalternos e inconfessáveis interesses que os animam para a prática de tantos crimes.

 

Na noite do dia 1° partiram da praça convenientemente disfarçados, dois próprios do Coronel Telles, os nossos companheiros Benito Pedra e Eduardo Flor, o primeiro dos quais achava-se ainda convalescendo de perigosa moléstia.

 

Caminhando de rastos até além do Quebraxo, conseguiram transpor as linhas inimigas e alcançaram a coluna do Coronel Sampaio a quem entregaram fielmente a missiva que levavam, regressando com ela.

 

O dia 1° de janeiro, foi de vivo fogo para a praça.

 

No dia 2 ás 10 horas e 10 minutos da manhã o inimigo fez uma ousada investida sobre a praça, atacando-a pela trincheira à rua Barão do Amazonas e muros à direita dessa trincheira.

 

Nesse dia foram presos e recolhidos ao mercado público, onde aquartelava o Coronel Carrion, os nossos companheiros Jeronymo da Silva Pereira, João Innocêncio Etchegoyen, Trajano Miranda e Christovam de Medeiros Germano, que após longas horas de prisão tiveram licença para recolherem-se a suas casas, menos o primeiro, que continuou preso, sendo degolado 6 dias depois.

 

Igualmente procuraram com empenho o nosso bom e leal companheiro Luiz Penafiel, que não foi encontrado nesse dia, mas que depois foi obrigado a comparecer à presença do mesmo chefe, e ao Sr. Agostinho Vinhole, que se achava na praça.

 

A fuzilaria da praça respondeu vivamente ao fogo que recebia e a artilharia fez proveitosos disparos sobre os pontos em que se haviam entrincheirado os atacantes, que depois de 30 minutos de nutrido fogo, resolveram abandonar as posições que haviam ocupado.

 

À tarde operou-se grande movimento de forças que, constantemente entravam e saíam da cidade.

 

Nessa noite foi insignificante o fogo que fizeram.

 

No dia 3 pela manhã, observaram as sentinelas da torre contínuo movimento de forças entrando na cidade em numerosas colunas, e de lá um amigo achou meio de mandar comunicar ao Coro-nel Comandante da Guarnição que o inimigo, nesse dia, daria à praça um ataque decisivo.

 

Com efeito, ao escurecer uma Força numerosa do inimigo entrincheirou-se nos pátios das casas do Sr. Amado e irmãos Cirone, a 55 metros de distância das nossas trincheiras. Dessa posição durante toda a noite o inimigo convergiu o seu fogo para dentro da praça e para a guarnição da trincheira que lhe ficava na frente.

 

Inútil é dizer que os seus esforços desesperados não conseguiram abater o nosso ânimo nem colher sobre nós a menor vantagem.

 

Às 10 horas e 40 minutos da manhã, nesse dia 4 o Sr. Coronel Telles mandou uma respeitável Força de infantaria desalojar o inimigo das posições que ocupava, o que foi feito, retirando-se este precipitadamente, deixando um dos seus mortos no lugar da luta, e havendo saqueado completamente todas as casas a que pode chegar.

 

Nesse mesmo dia, 9 homens do contingente de polícia do Regimento de Pilar, vendo os maragatos carnearem duas rezes nas imediações do quartel do 4° Regimento, aproximaram-se sorrateiramente e fizeram uma descarga sobre os 32 maragatos ocupados naquele serviço, que dispararam deixando a carne em poder dos nossos, que a trouxeram para a cidade.

 

Tínhamos a este tempo chegado à última extremidade quanto a recursos materiais; havia muitos dias que as rações tinham sido reduzidas a um terço para as Forças de Linha, e quanto às civis tinham passado dias e dias apenas com uma ração de farinha, ou uma bolacha, e outras vezes sem coisa alguma.

 

Comia-se charque de carne de cavalo; houve uma grande mortandade de cães e gatos cuja carne os soldados pareciam saborear como delícias. Faltava já a água que se podia apenas obter com extrema dificuldade, e víamos com ânsia aproximar-se o momento em que a fome nos obrigaria a render-nos ou a operarmos uma retirada perigosa e sem probabilidades de êxito.

 

Os soldados não murmuravam, mas em seus semblantes se desenhavam as torturas físicas da fome, e um suor angustioso lhes orvalhava as frontes.

 

A nossa posição começava a ser excessivamente grave, quase desesperada.

 

Foi nesta ocasião que, às 3 horas e 22 minutos da tarde o Sr. Coronel Carlos Telles recebeu um ofício dos agentes Consulares do Estado Oriental e Reino de Portugal, Cassildo Carrion e Antonio Nunes Ribeiro Magalhães pedindo uma conferência com aquela autoridade em nome do General Silva Tavares.

 

Com todas as formalidades foram introduzidos na praça os dois comissários a quem também acompanhava o Sr. Enrique Fonyat, régio agente consular do Reino de Itália.

 

O Coronel Telles levando-os para uma sala interior da casa que ocupa, serviu-lhes uma suntuosa mesa de finos doces e líquidos escolhidos a cujo aspecto os cônsules se mostraram altamente admirados, pois estavam persuadidos, como todos, que na praça não havia a menor espécie de recurso alimentício.

 

Tomando a palavra para explicar o motivo que ali os conduzia, disseram os agentes consulares que o General Tavares, chefe do “Exército Libertador”, no intuito de evitar maior efusão de sangue, mandava convidar o Coronel Carlos Telles a entregar-lhe a praça, garantindo ele General Tavares a vida ao Coronel Telles e a todos os seus comandados, tanto militares como civis; disseram finalmente, que os chefes revolucionários se haviam reunido e tomado a deliberação de atacar definitivamente a praça, mas que ele General Tavares e seu irmão Zeca Tavares, pediram que antes do ataque lhes fosse permitido fazerem a tentativa que naquele momento punham em prática.

 

O Comandante da guarnição depois de ouvi-los em silêncio respondeu calma e resolutamente o seguinte:

 

 

 

Peço-lhes que de minha parte transmitam ao Exm° Sr. General Tavares o seguinte:

 

O nome e as glórias que S. Exª alcançou foram no seio do Exército, e que portanto não deve ignorar que o soldado brasileiro não capitula, ainda mesmo que se encontre fraco no seu posto; que ele nunca capitularia, achando-se forte e defendendo o governo constituído legalmente e as instituições de sua Pátria; que ele, General Tavares, é quem devia depor as armas, porque está fora da lei, porque é um revoltoso; que se assim proceder, pode contar com as garantias necessárias para si e os seus comandados; mas que os oficiais e soldados desertores do Exército que fazem parte das forças dos revoltosos serão castigados, uns com a demissão e outros com a baixa do serviço. É tudo quanto tem a propor e aceitar em nome do Marechal Floriano Peixoto, que certamente sancionará os seus atos.

 

 

 

Momentos depois de haverem-se retirado os cônsules da praça levando esta resposta a quem os enviara, os rebeldes dirigiram alguns tiros para as trincheiras. As nossas forças que haviam descoberto algumas posições do inimigo, fizeram sobre elas vivas descargas e certeiros tiros de artilharia.

 

No dia 5, às 11 horas e 25 minutos da manhã, saiu do reduto uma Força de infantaria de 15 homens sob o cominando do Alferes Paes Leme, com ordem de desalojar o inimigo que havia tomado posição na rua Dr. Penna, a uma quadradas das trincheiras.

 

Depois de vivo tiroteio aquela força retirou-se sem perdas, deixando mortos oito inimigos e muitos feridos.

 

Às 2 horas da tarde do dia 6, o Coronel Telles mandou outra força de 15 homens, sob o comando do mesmo oficial, atacar novamente a posição da véspera a que haviam voltado os inimigos. Depois de sofrerem algumas descargas, os revoltosos abandonaram as posições.

 

Às 11 horas e 55 minutos da manhã, do dia 7, tornou-se vivo o fogo do inimigo, que ocupou vantajosamente os pátios das casas da rua 7 de Setembro, que ficam à esquerda e próximos às trincheiras.

 

O saque que no seio do “Exército Libertador” é o objetivo supremo e a mais ardente aspiração, foi feito nessa ocasião na casa de chapéus do nosso correligionário Manoel José Rodrigues, à rua 7 de Setembro, esquina da Dr. Penna.

 

De instante a instante recrudescia o fogo.

 

Às 12 e 25 fomos mais uma vez surpreendidos com o espetáculo repugnante e pavoroso do incêndio. Os atacantes atearam o fogo à casa de livros, louça, tipografia e encadernação do Sr. Nicola Cirone, súdito italiano, a poucos metros de distância da nossa trincheira.

 

Por entre a ígnea fumarada do incêndio, avançava o inimigo, procurando tomar posição nas casas vizinhas da praça.

 

Sucessivas e vigorosas descargas de fuzilaria repeliam-no eficazmente.

 

Depois de violento combate o inimigo lançou fogo à confeitaria do Sr. Manoel Gonçalves, junto à livraria do Sr. Cirone, e mais próxima à praça.

 

Quando o incêndio tornava-se inclemente, começou a chover.

 

Nessa ocasião o fogo do inimigo tomou uma violência extraordinária.

 

Durou o encarniçado combate 3 ½ horas, findas as quais o inimigo começou a enfraquecer, cessando completamente os tiros ás 6 ½ da tarde.

 

Às 10 horas da noite rompeu novamente o fogo contra a praça, que foi simultaneamente atacada por três lados ao mesmo tempo.

 

O fogo foi de um vigor extraordinário, mas não durou mais do que uma hora.

 

As nossas forças sustentaram-no com toda a galhardia, sem perder um único homem.

 

Esse foi o último ataque, a tentativa suprema, com que o inimigo, já prestes a pôr-se em fuga, procurava ainda vencer-nos.

 

Com efeito há muitos dias notávamos alguma coisa de anormal e extraordinário na atitude dos inimigos; pareciam inquietos, preocupados, como se houvessem recebido más notícias, e em combate muitas vezes nos gritavam que quem nos valeria eram as colunas que marchavam em nosso auxílio.

 

A fuga precipitada dos inimigos, dos quais nem um só havia na cidade na manhã do dia 8, veio encher-nos de grata surpresa e galardoar dignamente a nossa firmeza e dedicação, concedendo-nos uma vitória que há de ficar imortalizada nos anais da história Pátria.

 

Alguém mais competente do que nós há de um dia escrevê-la, para conhecimento da posteridade; o nosso intuito foi apenas ser o primeiro a dar ao Chefe do Estado e à população rio-grandense conhecimento deste Sítio de Bagé, que para todo o inundo, pela falta de comunicações e de notícias, jaz até agora envolto no mais profundo mistério.

Das trincheiras em armas e de vários pontos mais danificados da cidade foram tiradas muitas fotografias pelo hábil artista Sr. José Grecco, que proximamente virão fornecer novo contingente de luz e esclarecimentos àqueles que se interessam pelo Sítio de Bagé.

 

Eu cumpro apenas um dever, consignando aqui e pondo ao alcance de todos, fatos cuja veracidade podem afirmar todos os que se acharam na infeliz cidade durante o Sítio. ANTENOR SOARES (A FEDERAÇÃO N° 48)

 

 

 

 

Bibliografia:

 

A FEDERAÇÃO N° 48. História do Sítio de Bagé ‒ Brasil ‒ Porto Alegre, RS ‒ A Federação n° 48, 27.02.1894.

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

·    Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·    Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·    Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·    Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·    Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·    Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·    Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·    Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·    Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·    Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·    Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·    Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·    Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·    E-mail: hiramrsilva@gmail.com.

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