Segunda-feira, 13 de novembro de 2023 - 06h15
Bagé, 13.11.2023
Em que época e por que motivos
começaram a entrar os espanhóis, por forma notória, nas campanhas do Uruguai?
Vimos que, em 1722, atingia o
auge o alarma dos Padres por aqueles fatos. Ora nesse mesmo ano, a 16 de
agosto, o Padre Benites, Superior das reduções dos Guarani e Tape do Paraná e
Uruguai, abria uma informação jurídica, por meio de questionário, sobre o
direito que tinham aqueles índios às Vacarias do Uruguai ou do Mar. Ouviram-se
várias testemunhas, mais ou menos concordes nas respostas, ainda que na sua
grande maioria religiosos da mesma Companhia.
Uma das perguntas do
questionário indagava: se os espanhóis de Buenos Aires e de Santa Fé nunca
tinham entrado a vaquear naquelas vacarias, senão desde há cinco anos atrás, e
isto mesmo por condescendência dos índios e do Padre Procurador das Missões, o
qual, para evitar maiores males, estabelecera um convênio com aqueles
moradores para que tirassem cada ano apenas uma quantidade certa de vacas. A
esta pergunta todas as testemunhas respondem afirmativamente: só há quatro ou
cinco anos os espanhóis tinham começado a vaquear naquelas vacarias. Afirmavam
ainda também em resposta ao questionário que só nos últimos dois ou três anos
os moradores de Buenos Aires e de Santa Fé declararam as suas pretensões de
usurpar aos índios aquele velho patrimônio. Foi, por consequência, entre os
anos de 1717 e 1718, que os espanhóis daquelas cidades começaram a entrar em
maior número nas Vacarias do Mar e, a acreditar no depoimento dos Padres, a
destroçá-las, pela forma imoderada com que se entregavam à caçada das vacas e
dos touros; e, entre 1719 e 1720, que afirmaram publicamente junto do
Governador de Buenos Aires a sua vontade de excluírem os índios da partilha das
grandes manadas da Vacaria do Mar. ([1])
Ao responder àquele mesmo
questionário todas as testemunhas foram unânimes em denunciar que o objetivo
principal dos espanhóis era ficarem sós em campo para entreterem o comércio clandestino
com os portugueses.
Se refletirmos agora em que a
Colônia foi de novo entregue aos portugueses em 1716 e que nos dois anos
seguintes chegaram os casais de transmontanos ([2]), gente
vigorosa e sóbria, que em breve deram fecundíssimo impulso às atividades
daquela povoação, podemos concluir que os espanhóis acorreram a auxiliar os
portugueses no seu comércio de exportação, a troco dos tecidos, e outras mercadorias
muito cobiçadas em Buenos Aires e demais povoações platinas.
É certo que os depoimentos
destas informações jurídicas nem sempre merecem todo o crédito.
Exemplifiquemos. Um dos Padres da Companhia João de Yegros, respondendo a uma
das perguntas do questionário referido, afirmava que a causa principal e única da
situação desastrosa a que tinham chegado as Vacarias, era a permanência dos
espanhóis durante anos inteiros vaqueando nas campanhas, não para socorrer a
cidade de Buenos Aires e de Santa Fé, como afirmavam, mas para vender fora da
Província e em particular aos portugueses da Colônia do Sacramento, o produto
das suas fainas. Com estes, continuava ele, faziam publicamente os moradores
daquela cidade, comércio nas estâncias que fundaram naquelas vacarias. E, como
prova, referia-se o Padre ao que sucedera com o irmão Marcos de Villodas, o
qual indo com quatrocentos índios percorrer aquelas terras, por ordem do
Governador de Buenos Aires, ao encontrar-se com duas Companhias de portugueses
e quando os cumprimentava com muita cortesia, explicando-lhes as razões daquela
vinda às terras da Coroa de Castela, os lusitanos lhe responderam com golpes de
espadim na cabeça e uma bala na perna, cujas feridas ele viu, pois ia por
Capelão; e, se aquele irmão não fora defendido por um religioso que vinha com
os portugueses, estes o teriam matado.
Encontramos as próprias
declarações do Irmão Marcos Villodas sobre os encontros que tivera com
vaqueiros espanhóis e ranchos portugueses, naquele mesmo ano, entre os quais
aquele a que se refere o Padre Yegros. Vale a pena cotejar os dois testemunhos,
já que a comparação nos elucida sobre a violenta inimizade dos jesuítas
espanhóis aos portugueses, e a maneira como, chegada a ocasião, coloriam a seu
modo o relato dos fatos. Em fins de dezembro de 1718, o Padre João de Yegros e o
Irmão Marcos Villodas da Companhia de Jesus conduziam, a pedido do Governador
de Buenos Aires, D. Bruno Maurício de Zavala, quatrocentos índios das reduções,
em companhia de alguns soldados espanhóis, comandados pelo Tenente Francisco
Gutierrez, através do território das Vacarias do Mar. Essa tropa conjunta,
depois de alguns conflitos com vaqueiros espanhóis, divisou alguns ranchos de
portugueses, que estavam fazendo couros às margens do Rio Rosário, e a Leste da
Colônia.
Eis o que a
esse respeito narra o Irmão Villodas: um espia, que fora enviado a explorar a
terra, voltou com a notícia de que a três ou quatro léguas, sobre as margens do
Rio Rosário, descobrira portugueses, que ali tinham vários ranchos, cavalhadas,
dois currais e algumas carretas. Dizia igualmente que avistara quatro homens
matando uma vaca. Com esta notícia, a tropa preparou-se, com alvoroço, para
atacar e colher os portugueses de surpresa. Tendo largado pela manhã, chegaram
cerca de meio-dia à paragem indicada pelo índio. Mas, aí chegados, o Tenente
Gutierrez recusou-se sob pretextos vãos a tomar qualquer iniciativa, antes de
dar notícia do caso ao Governador de Buenos Aires. Advirta-se que os Soldados
espanhóis e os próprios oficiais eram muitas vezes cúmplices, por interessados,
no contrabando com os portugueses. Essas as razões provaveis que inibiam
aquele oficial.
Instaram os dois jesuítas
repetidamente com ele para que atacasse os portugueses ou, quando menos,
deixasse espias nas paragens, até conhecer a resolução do Governador. Convencidos
enfim de que o Tenente não desejava entrar em ação, foi o Irmão Villodas com
três índios reconhecer o lugar assinalado. A esse tempo já os portugueses,
avisados por um dos índios das reduções e pelas suas sentinelas e espias,
haviam abandonado com precipitação o campo. Assim se explica que o jesuíta
deparasse ali, além de dois touros esfolados, os referidos ranchos, todas as
carretas, algumas vacas atadas e duas pilhas com cerca de 200 couros. O Irmão
Villodas apressou-se a lançar fogo aos couros e aos ranchos, após o que se
retirou.
Passava-se isto em 31.12.1718.
Um mês depois, segundo informe do próprio Villodas, os índios da sua partida
encontraram de novo e atacaram os ranchos duma estância dos portugueses da
Colônia, a várias horas de distância da Praça. Os portugueses, apercebendo-se
da chegada dos índios, retiraram-se apressadamente.
Saqueados os ranchos e levada a
notícia à Praça, acorreram em desforço alguns Soldados portugueses. Não diz o
Irmão Villodas se ordenou ou não o saque e destruição dos ranchos. Mas os
precedentes autorizam-nos a afirmar que ele, quando menos, os inspirou. No
calor da refrega e da vendeta ([3]) os
portugueses que presumivelmente sabiam já do outro assalto, feriram o jesuíta e
levaram-no preso para a Colônia. Aqui, relata ele, foi tratado com as maiores
atenções e carinho pelos Padres da Companhia e pelo próprio Governador que o
mandou soltar e pôr na guarda do Rio de São João. ([4])
O Padre Yegros, que foi
testemunha dos dois assaltos aos ranchos portugueses, ao responder, três anos
mais tarde, ao questionário que atrás referimos, contava, não obstante, estes
fatos, como se o cortês e sofrido Irmão Villodas houvera sido a vítima inocente
da violência cega dos portugueses.
Acabamos de assistir a um dos
episódios típicos da oposição que os jesuítas do Uruguai e os Governadores de
Buenos Aires faziam à expansão dos portugueses e às suas fainas ganadeiras nas
Vacarias do Mar. Típicos, pois nos deixam ver e presumir, por este exemplo,
como se comportavam, por via de regra, as duas forças associadas em relação aos
portugueses. Da parte dos jesuítas um ódio implacável e a utilização dos índios
para satisfazê-lo; do outro, as ordens, nem sempre sinceras dos Governadores de
Buenos Aires, com frequência mal cumpridas ou iludidas pelos seus subordinados.
Para lá de um que outro Governador, mais honrado e isento, Oficiais, Soldados,
vaqueiros e mercadores espanhóis entendiam-se facilmente com os portugueses; e
solidarizavam-se todos contra o inimigo comum, – os Padres da Companhia.
Não
obstante, os documentos guardam memória de algumas ordens do Governador da
Colônia, nesta época, D. Bruno Maurício Zavala, que foram religiosamente
cumpridas. Pelo menos desde 1722, já Cristóvão
Pereira de Abreu se encontrava de novo na Colônia do Sacramento, auxiliando
com o seu costumado ardor a transformá-la num vasto empório de exportação dos
couros. Nesse ano um Alferes e dez soldados espanhóis, que rondavam as campanhas,
conseguiram tomar sete carretas e quatorze escravos, que pertenciam a Cristóvão Pereira. Este, ao saber daquele
assalto por um dos negros, que conseguira escapar a cavalo, reuniu oito amigos
e com eles correu sobre a pequena força espanhola, que, atacada de improviso,
largou a presa para salvar as vidas. O Alferes, na precipitação da fuga deixou
a capa e a espada, e, no justo receio do castigo pela sua fraqueza, mandou
pedir que uma e outra lhe fossem devolvidas, ao que o chefe português
generosamente acedeu. ([5])
Sob o
impulso de Cristóvão Pereira, o comércio
dos couros tomou incremento enorme. Desde 1726 até 1734, a exportação anual
variou entre 400 e 500 mil couros, soma enorme, que só pode explicar-se por uma
colaboração muito assídua dos espanhóis. Em 1726, um comboio de dez embarcações
que chegara carregado de mercadorias, partiu da Praça para o Rio de Janeiro,
transportando 400.592 couros secos e uma soma avultadíssima de prata,
proveniente da venda das mercadorias. ([6])
Aliás, desde 1722 que a prata
amoedada do Peru começava a afluir de Buenos Aires e a escapar-se clandestinamente
pela Colônia para o Brasil e Portugal. Regressava-se, por modo diverso, mas
não menos eficaz, à situação do século anterior, durante o período filipino,
quando o comércio marítimo dos navios portugueses em Buenos Aires supria com a
prata a escassez de numerário no Brasil. Se agora o ouro das minas substituíra,
em importância, a prata, esta passara a servir em vez do cobre, de moeda miúda,
para trocos.
Fugaz era, no entanto, o
proveito da troca das mercadorias pela prata de Buenos Aires. Transportada da
Colônia para o Brasil e do Brasil para Portugal, escoava-se dali, e pelas
mesmas razões que o ouro, para os reinos estrangeiros. Ainda que em data, um
pouco posterior, uma série de documentos sobre este problema deixam-nos
perceber a importância da prata espanhola para o comércio português e o
mecanismo da sua difusão, por intermédio de Lisboa, nos restantes países da
Europa.
A
17.12.1742, o Provedor da Casa da Moeda, José Ramos da Silva, pai da romancista
Teresa Margarida da Silva e Orta e do escritor filosofante Matias Aires, ambos
paulistas, dirigia-se ao Rei informando-o:
Nesta ocasião da frota
do Rio de Janeiro há notícia de que vêm várias partidas de prata de pessoas
particulares para seus negócios, e está a Casa da Moeda tão exausta de trocos,
que seria grande previdência comprar-se a dita prata para se fazer em dinheiro
miúdo...
e
acrescentava:
Ainda que o Conselho
da Fazenda deu a providência necessária para se fazer dinheiro de cobre e se
tem feito algumas partidas dele, contudo é tão pouco, pela necessidade em que
os povos se acham, que atualmente é um labirinto a pedirem o dito cobre para se
remediarem de trocos; e os contratadores que se obrigaram no Conselho da
Fazenda a mandar vir o cobre em chapa para se cunhar na Casa da Moeda, tem
representado o quanto lhes é dificultoso importá-lo dos reinos estrangeiros com
a brevidade necessária, assim pela razão das guerras que há entre eles, como
pelas distâncias. E nestes termos o dito cobre não só é preciso para as ligas
desta Casa da Moeda, como também para as casas da moeda do Brasil que delas se
pede com muita recomendação.
E o velho
Provedor propunha que se desse ordem ao Tesoureiro da Casa da Moeda de Lisboa
para comprar por conta da Fazenda Real toda a prata:
que fosse preciso, para se fazer em dinheiro miúdo.
E concluía:
ainda que seja por maior preço do que o
antigo regimento dispõe, porque tem levantado a dita prata nos reinos
vizinhos”.
Ouvido, o
Procurador da Fazenda deu parecer favorável. O Fiel da Casa da Moeda, Antonio
Martins de Almeida, a quem se enviou também a consulta, em princípios de
janeiro deste ano de 1743, aprovava não só o parecer, mas defendia o alvitre de
se comprar a prata por um preço maior ao que mandava o regimento.
Reconhecia,
como toda a gente, a urgência de fabricar moeda fracionada, mas ponderava que a
dificuldade consistia em estabelecer a proporção entre o valor intrínseco do
metal e o extrínseco da moeda, inclinando-se para a regra de que essa proporção
deveria ser conforme às comodidades do comércio.
Argumentava
ele com a prática dos demais reinos da Europa onde se atribuía mais valor à
prata todas às vezes que os seus vizinhos lhe aumentavam o preço:
fundados em que este
precioso metal, ao modo das outras mercadorias, sairá naturalmente para aonde
mais valor tiver. É rigorosa coisa, Senhor, que entre os vassalos de Vossa
Majestade corra uma estimação na prata, que com o passar da raia de um reino
para o outro receba tão grande aumento como o que tem nos mais reinos da
Europa.
Lembrava
que a experiência ensinara que era incrível a quantidade de prata que por essa
razão saia de Portugal. E que os últimos miúdos deste metal que se haviam
fabricado na Casa da Moeda tinham desaparecido com grande brevidade.
Terminava,
pois, por aconselhar a que se comprasse a prata, chegada na frota do Rio de
Janeiro, por sete mil e cem réis, sendo de lei de onze dinheiros, e a esta
proporção a que for de mais ou menos lei; e que se fizesse em moeda miúda de
seis vinténs para baixo elevando-se o preço do marco para sete mil e quinhentos
réis.
A este parecer se opôs o
Conselheiro da Fazenda, Diogo de Mendonça Corte Real, o Moço, insinuando ao Rei
o grave escrúpulo de alterar o valor da moeda, pois representava má fé para os
estrangeiros e grande ruína para os nacionais.
Ilustrada
com estes pareceres, voltou a consulta ao Provedor da Casa da Moeda, mas deu-se
o caso que José Ramos da Silva por motivo de doença de que em breve havia de
falecer, fora substituído por Matias Aires, seu filho. Este, favorável também à
compra imediata da prata, punha grandes limitações ao parecer do Fiel da Casa
da Moeda. Parecia-lhe temerário levantar o valor da prata, depois de reduzida a
dinheiro, e comentava:
Também
se diz na mesma resposta que o levantar o valor ao dinheiro de prata é o meio
de evitar a extração dele. A verdade do caso é que ou se levante o valor do
dinheiro, ou se deixe ficar no estado em que está, sempre haverá extração dele.
A razão é porque todas às vezes que em um país não há gêneros e manufaturas
correspondentes aos que vêm de fora, entre os quais possa haver uma espécie de
troca ou permutação, precisamente se hão de extrair os metais, pois em tal
caso eles entram no comércio como gêneros e suprem a falta deles, vindo a ser
transportados para aquelas partes donde vêm os gêneros, que não podemos
compensar com outros. Daqui procede não só a extração da prata, mas também do
ouro, ainda que neste é menos visível o dano pela abundância com que a América
se desentranha. ([7])
Matias Aires, que mantinha
seguramente estreitas relações com Alexandre de Gusmão, defendia aqui as mesmas
ideias que mais tarde, em começos de 1749 o grande santista expunha ao Rei no
Apontamento discursivo sobre a extração da Moeda para os reinos estrangeiros.
Influência de qualquer deles sobre o outro? Não: apenas a partilha dum
patrimônio de cultura francesa, comum aos dois.
Quer o Fiel da Casa da Moeda,
quer o seu Provedor interino [mas que em breve, por morte de seu pai, ia
tornar-se efetivo] estavam na razão. Sem dúvida, a desproporção do câmbio da
prata implicava o seu êxodo para o estrangeiro. Remediar esse mal, em relação
ao ouro, fora uma das preocupações de Alexandre de Gusmão, ao conceber o
sistema da capitação. Mas não era menos certo que, fosse ou não aumentado o
valor relativo da moeda, manter-se-ia a sua extração para os países
estrangeiros, enquanto durasse a grave carência das indústrias nacionais que
tornavam Portugal tributário dos países estrangeiros e, principalmente, dos
tecidos da Grã-Bretanha.
Se a prata espanhola, vinda de
Buenos Aires, por intermédio da Colônia do Sacramento, se limitava a sustentar
o esplendor fugaz duma riqueza, relativamente fácil, no Brasil e Portugal, o
mesmo se não dava com a indústria da ganadaria, a qual, lançada pelos
portugueses nas margens Setentrionais do estuário platino, era pouco depois
partilhada pelos espanhóis.
A ganadaria veio, assim, a criar
um novo gênero de vida e um novo tipo social: o do vaqueiro, sem domicílio e
sem lei, centauro livre, que rodava a cavalo pelas campanhas, nômade como os
índios, cuja cultura assimilara e fundira com a da grei ibérica ([8]) de onde
provinha, roubando estâncias, raptando índias, e vendendo cavalos, mulas ou
vacas aos portugueses, desde a Colônia até à Laguna ([9]). Ao
novo tipo social moldado por este gênero de vida chamou-se o gaudério e depois
o gaúcho.
Estamos neste caso em condições
de fixar as raízes ibéricas e híbridas daquele gênero de vida e do tipo social
a que deu origem. O que vale dizer as origens, e a razão específica de ser duma
nação, o Uruguai. (CORTESÃO) (Continua...)
Bibliografia:
CORTESÃO, Jaime. Alexandre
de Gusmão e o Tratado de Madrid ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Ministério
das Relações Exteriores ‒ Instituto Rio Branco ‒ Departamento de Imprensa
Nacional, 1956.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] B. N. R. J., Coleção de Angelis. (CORTESÂO)
[2] Transmontanos:
natural da região portuguesa de Trás-os-Montes. (Hiram Reis)
[3] Vendeta:
vingança. (Hiram Reis)
[4] B. N. R. J., Coleção de Angelis. (CORTESÃO)
[5] Este incidente é contado com todas as pompas do estilo gongórico
da época por Simão Pereira de Sá contemporâneo destes fatos na “História Topográfica e Bélica da Nova
Colônia do Sacramento”, Rio de Janeiro, 1900 páginas 104 e 105. (CORTESÃO)
[6] Vide REGO MONTEIRO, obra citada, Tomo I, página
194. (CORTESÃO)
[7] Esta série de documentos encontra-se na B. N. R. J. sob o códice
I – 5. 3. 59. (CORTESÃO)
[8] Da grei
ibérica: do povo ibérico. (Hiram Reis)
[9] Laguna: Santa Catarina. (Hiram Reis)
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H