Segunda-feira, 29 de janeiro de 2024 - 06h05
Bagé, 29.01.2024
Baía Pelotas ‒ S. Vitória do Palmar (03.01.2015)
O Hélio e
o Buzzo partiram, e eu permaneci fotografando a praia, de meu caiaque,
aproveitando o ângulo de incidência dos raios solares. Aproei às 07h15, para a
Ponta Pelotas, aonde cheguei 30 min depois.
Avistei os
amigos canoístas logo à frente, mas parei para documentar a Ponta Pelotas e, em
seguida, novamente. Era, sem dúvida, uma das regiões mais belas de toda a Lagoa
Mirim que até então percorrêramos; continuei fotografando a vegetação curiosamente
moldada pelos ventos sem acostar até me aproximar da dupla.
Às 09h40,
passamos por um casal de capororocas (Coscoroba coscoroba) e, às 09h50,
aportamos na Foz do Arroyo de Pelotas (Foz ‒ 33°27’31,0” S / 53°35’29,5” O),
sem dúvida o mais belo afluente da margem Oriental da Lagoa Mirim.
Além da
mata nativa, consegui fotografar um filhotão de cabeça-seca (Mycteria
americana). Não consegui, naquela oportunidade, classificar a espécie e tive de
recorrer aos usuários do Wikiaves para identificá-la.
Nas minhas pantaneiras andanças, eu tinha observado bandos
de cabeças-secas, mas, como não era época da nidificação destas aves, não tinha
avistado, na época, nenhum filhote.
Meus parceiros tinham partido, já há algum tempo, para
encontrar os velejadores quando embarquei no “Argo II”. Como eles já estavam a meio caminho costeando a Baía,
resolvi apontar minha proa diretamente para a Ponta San Luís, onde estacionara
o veleiro Zilda III antes de adentrar na Boca do San Luís (33°31’29,9” S /
53°32’36,8” O).
Almoçamos e decidimos fazer apenas uma pequena incursão no
Saco de San Miguel. Aproamos para o Sul, passando pela Ponta de Las Piedras e
Ponta Montenegro e depois para NE pela Ponta do Paraguaio, às 13h40. Aportei na
Ponta para descansar, e meus parceiros resolveram tocar direto para o porto de
Santa Vitória do Palmar ante a possibilidade dos ventos aumentarem.
Embarquei no Cabo Horn e, depois de contornar a Ponta do
Paraguaio, verifiquei que a rota seguida pelos companheiros apontava muito para
o Sul. Aproximei-me deles e o Hélio me informou que o Antônio assim preferira.
Decidi, então, aproar direto para o Porto de Santa Vitória do Palmar (SVP) onde
o veleiro nos aguardava e, lá chegando, ajudei-os, balizando o trajeto, a
aportar em segurança no canal dos pescadores que fica ao Sul do porto. Novamente
eu tinha que checar algumas revisões encaminhadas pela revisora da Editora da
PUCRS e precisava acessar a internet. Acompanhei o Comandante Reynaldo e o
Professor Hélio, no táxi do Brizola, e fomos diretamente para uma sorveteria –
assumo publicamente que tenho um vício ‒ sorvete. Depois de degustarmos
generosas porções, reservei um quarto em um hotel e fomos fazer compras.
Deixamos as compras no veleiro e voltei sozinho de táxi para o hotel. Foi uma
jornada de 48 km.
SVP ‒ Arroio dos Afogados (04.01.2015)
O Novo Argonauta ‒ Nau Triunfante
(José Agostinho de Macedo)
Da praia Ocidental largando as
velas
Foi, émula ([1]) do Sol, a Nau triunfante,
Do Atlântico Mar varrendo as ondas,
E com propício sopro a extrema
ponta
Tocou do novo Mundo, ousando a
ignota
Estrada cometer de um Mar, que
nunca
De Lenhos Europeus cortada fora.
Acordei
cedo, chamei o Brizola, às 04h30, que me levou no seu táxi até o veleiro. Tive
de tocar alvorada para acordar os preguiçosos marinheiros, e partimos logo
depois do desjejum. Nossa rota pela margem Ocidental da Lagoa Mirim tinha sido
predominantemente Sul, enfrentando vento de proa do mesmo quadrante e agora, na
Oriental, nosso rumo seria Norte, e os ventos vindos de SO nos empurrariam.
Partimos, às 06h20; os ventos não chegavam, por enquanto, a prejudicar por
demais a navegação já que não ultrapassavam os 12 km/h.
Navegamos
com tranquilidade por uns 10 km quando o suporte do leme quebrou. Telefonamos
para o Coronel Pastl solicitando que ele soldasse o pino de suporte do leme do
Hélio que quebrara na Baía Magra e, como sempre, nosso caro Cmt não sossegou
até solucionar o problema. Embora o vento na alheta de bombordo ajudasse na
progressão, as ondas de través mudavam a direção do caiaque, obrigando-me a
deslocar a empunhadura do remo para a extremidade direita, bem próximo à pá,
forçando excessivamente os músculos do braço esquerdo para mantê-lo na rota.
Naveguei assim por cinco quilômetros até o Arroio Curral
d’Arroios (33°23’28,9” S / 53°26’11,8” O), onde eu e o Hélio tentamos minorar o
problema amarrando o leme na popa do caiaque; infelizmente o artifício não teve
o resultado esperado. Navegamos mais dez quilômetros até um enorme canal de
irrigação (33°17’41,7” S / 53°27’43,0” O) onde aproveitamos para almoçar
enquanto aguardávamos nossa equipe de apoio agora reforçada com a presença de
um caro ex-aluno do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) o Eduardo Rocha
Costa ‒ mais conhecido como “Duda”. O
veleiro trouxe o suporte do leme que foi rapidamente instalado no caiaque e
partimos, mais tranquilos, rumo à Ponta dos Afogados.
Os ventos
mudaram de direção e velocidade e, quando chegamos à Ponta dos Afogados, fomos
até o veleiro para saber qual seria a conduta a partir dali. O veleiro
contornaria a Ilha dos Afogados e faria uma aproximação frontal até a Foz do
Arroio dos Afogados enquanto nós cortaríamos caminho passando entre a Ponta e a
Ilha. Foi uma navegação cansativa enfrentando ventos de proa do quadrante Este
com velocidades superiores aos 40 km/h e ondas frontais de mais de metro que
travavam nossa progressão. Finalmente chegamos à margem onde consegui contatar
o Coronel Pastl, que nos forneceu as coordenadas da Foz do Arroio dos Afogados
(33°07’46,8” S / 53°22’34,2” O) para onde rumamos.
Fizemos mais duas paradas antes de chegar, às 18h00 à Foz
do Arroio onde aguardamos, até às 18h55, a chegada do Zilda III. Conduzi os
velejadores até uma curva segura e, depois de cumprimentar nosso novo
expedicionário, o “Duda”, naveguei
pelo Arroio até ser barrado pela vegetação aquática.
O Arroio é o mais formoso da margem Oriental e deve ser
mais belo ainda durante a estiagem. Tínhamos remado 49 km.
A. dos Afogados ‒ Ptª do Santiago (05.01.2015)
O Novo Argonauta ‒ Soberbo Pedestal
(José Agostinho de Macedo)
A derradeira volta ao Mundo deram;
Entre os Faustos navais prodígio
tanto
A História não marcou: talvez que
os evos ([2]),
Que ainda por vir estão, igual não
vejam.
Enquanto a Pátria agradecida ao
feito
Prepara ao grande Navegante os
louros:
Enquanto o bronze e mármore não
mostram
Voltada aos Céus a imagem
respirante,
E no soberbo
pedestal não grava
Os atributos da naval ciência,
Com a mente em fogo acesa, e às
Musas dada,
À Pátria, ao Trono, ao Mérito, à
Virtude,
Que a façanha inspirou, que o Herói
coroa,
Este
tributo de louvor consagro.
O Antônio
permaneceu a bordo do Zilda III, e eu e o Hélio seguimos nossa rotina e
rumamos, depois de uma rápida parada, para a Ponta da Canoa, onde aportei, às
08h15, para documentar o local. Depois das fotos, continuei minha rota
ultrapassando a Ponta e segui direto para a margem oposta, enfrentando vento e
ondas de través que golpeavam a alheta de Boreste.
Chegamos às 10h30, e, depois de descansarmos um pouco,
continuamos nossa jornada até as proximidades de um Canal de Irrigação onde
paramos, às 12h00, para almoçar e contatar os velejadores.
Avistamos o Zilda III e seguimos rumo Norte, enfrentando,
durante todo trajeto, ventos de proa a mais de 30 km/h. Aportamos na Ponta de
Santiago, e o veleiro foi de precursor mostrando o caminho até um lugar, a Este
da Ponta, perfeitamente abrigado, chamado Caldeirinha (32°48’21,0” S /
53°06’32,0” O) indicado, em Jaguarão, pelo Comodoro Roberto B. Couto. Ao
contornar a Ponta, enfrentei ondas de través que ultrapassavam os 2 m de
altura; felizmente eram ondas cheias e não estavam quebrando, o que seria um
complicador adicional. Foi uma prova de que demandava apenas atenção. Eu
sabia que aquilo era um teste fácil para o excelente Cabo Horn, o único
problema era o cansaço imposto por uma jornada de mais de 59 km enfrentando
ventos fortes de proa durante toda a rota. Aportamos na Caldeirinha; uma
interessante e envolvente calmaria contrastava com a fúria dos ventos e ondas
que eu acabara de enfrentar.
“Depois da tempestade
vem a bonança”! Por volta das 20h30, fomos brindados com um pôr do Sol
magnífico. As diáfanas nuvens, há mais de 10.000 m de altura, apresentavam uma
sutil coloração que se refletia nas águas da Caldeirinha emprestando-lhe um
encanto todo especial. Nossos caiaques flutuavam suavemente imersos neste
quadro primoroso concebido pelo Senhor de Todos os Exércitos. Um brinde do
Grande Arquiteto aos vitoriosos canoeiros que superaram com brio os desafios
impostos pela natureza. Havíamos combatido um bom combate.
Ptª do Santiago ‒ Canal Curral Alto (06.01.2015)
O amigo Antônio Buzzo permaneceu na Caldeirinha aguardando
bons ventos para realizar a travessia de quase 11 km entre as Pontas do
Santiago e Muniz.
O Buzzo, depois de nos acompanhar desde a Ilha Grande do
Taquari e brindar-nos com sua agradável companhia, estava de volta à simpática
cidade de Jaguarão. Partimos cedo com destino à Ponta dos Latinos e fizemos uma
parada intermediária na Baía antes de lá aportarmos por volta das 10h00, depois
de remar 18 km enfrentando ventos fortes e ondas do quadrante Norte, que
incidiam na bochecha de bombordo. Uma bela figueira (capa deste livro) tombada
pela força dos ventos e das águas resistia estoicamente, dando mostras de um
invulgar instinto de sobrevivência. Apoiada nos seus frondosos galhos, dava
mostras de uma emocionante e invulgar energia telúrica capaz de enternecer os
espíritos mais rudes.
Dos Latinos aproamos para o Arroio Del Rey (32°52’10,1” S /
52°55’48,4” O) onde estacionamos para almoçar. Enquanto o Hélio fazia uma
incursão pela mata nativa, eu navegava pelo Arroio onde desponta, ainda altaneiro
há mais de 50 anos, o mastro do Barco Itaqui, que transportava cal de Pelotas
para Curral Alto e o desembarcava neste local. Acho que nos demoramos demais, e
os Mares de Dentro não perdoam.
Logo que
partimos rumo a um Canal (32°54’52,6’’ S / 52°49’36,1’’ O) onde deveríamos
aportar, segundo orientação do professor Hélio aos velejadores, os céus
começaram a anunciar um vendaval vindo do quadrante Oeste. Remamos
vigorosamente e, ao chegarmos ao Canal, verificamos que este estava totalmente
assoreado. Subi na duna mais alta e tentei contato rádio com o veleiro Zilda
III – nenhuma resposta. Continuamos nossa jornada bastante apreensivos até que
avistamos, a uns 2 km adiante do canal, o veleiro. Os Cmts Reynaldo e Pastl
estavam nos aguardando nas proximidades do Canal do Curral Alto (32°54’32,4’’ S
/ 52°48’05,4’’ O).
Imediatamente
nos dirigimos, depois de ter conversado com os velejadores, à Foz do Canal para
sondar sua profundidade. Feito o reconhecimento, orientamos a progressão do
Zilda III, quando tivemos que desatrelar um dos barcos dos pescadores que
bloqueava o acesso à uma área mais protegida do Curral Alto.
Depois de ancorarmos o Zilda III e arrastarmos os caiaques
para o barranco, recebemos a visita de alguns pescadores e familiares que
cortesmente nos orientaram a respeito da ancoragem. O mau tempo dissipou-se
deslocando-se para o Norte, e passamos uma noite bastante agradável embarcados
no veleiro. Tínhamos remado 49 km.
Curral Alto ‒ Canal do Taim (07.01.2015)
Meus ombros, desde a quebra do suporte do leme em Santa
Vitória do Palmar, ainda não tinham se recuperado, e o esforço de remar longas
distâncias enfrentando ventos fortes de proa e través traumatizaram ainda mais
meus tendões e fibras musculares. Avisei aos meus amigos que continuaria a
remar lentamente, pois do Taim a Pelotas teríamos ainda, pelo menos, mais dois
dias de viagem.
Eu navegava rumo NNE, e ventos de proa fizeram-me acostar
para resguardar-me, ainda que parcialmente. Remei, sem pressa, e a monotonia da
paisagem só foi quebrada pela presença inusitada de três muares que
placidamente pastavam no alto de um morrote marginal.
Depois de remar, praticamente sozinho, durante 47 km,
avistei o Hélio na Boca do Canal do Taim (32°33’36,1” S / 52°35’19,1” O) e o
veleiro ao largo.
Aportei e imediatamente tentei, sem sucesso, contato rádio
com a equipe de apoio. Pedi, então, ao Hélio, que tentasse pelo celular. Os
velejadores estavam aguardando os resultados de uma sondagem para só então
adentrar ao Canal do Taim. Executados os procedimentos de praxe, o Zilda III
ancorou no Canal protegido pelos barrancos altos do mesmo. Durante a sondagem,
avistei um casal de ratões do banhado com dois pequenos filhotes muito mansos e
curiosos.
Taim (08.01.2015)
Dedicamos
o dia a conhecer o Taim e sua maravilhosa fauna. O Coronel Sérgio Pastel já
havia contatado o oceanólogo Sr. Henrique Horn Ilha, chefe da Estação Ecológica
(ESEC) do Taim, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), que permitiu que excursionássemos pela área da reserva.
A ESEC do
Taim, criada em 1986, está localizada entre a Lagoa Mirim, Lagoa Mangueira e o
Oceano Atlântico, abrangendo uma área de 32.800 mil hectares. A ESEC tem como
objetivo, além da preservação da natureza, a realização de pesquisas
científicas.
A região formada por uma ampla planície costeira abriga
mais de 230 espécies de aves além de ser um reduto importante de répteis e de
anfíbios. O banhado do Taim desempenha as funções de produção de alimento,
conservação da biodiversidade, contenção de enchentes e controle da poluição.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós
(IHGTAP)E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
Circum-navegação da Lagoa Mirim
(27.12.2014 a 10.01.2015)
I Parte: Canal
São Gonçalo – Sangradouro (27.12.2014)
https://www.youtube.com/watch?v=jdlkYAA4D5c
II Parte:
Sangradouro – Jaguarão (28 a 31.12.2014)
https://www.youtube.com/watch?v=lZGalACE8kA&feature=youtu.be
III Parte: Ilha
Grande do Taquari – Santa Vitória do Palmar (01 a 03.01.2015)
https://www.youtube.com/watch?v=k3sJE1eBlT8&feature=youtu.be
IV Parte: Santa
Vitória do Palmar – Taim (04 a 07.01.2015)
https://www.youtube.com/watch?v=A1sSpMFqiP4&feature=youtu.be
V Parte(Taim):
Taim (08.01.2015)
https://www.youtube.com/watch?v=-u3XKVdjFwg
VI Parte: Taim –
Pelotas (09 a 10.01.2015)
https://www.youtube.com/watch?v=FSPiNDzhTL8&feature=youtu.be
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H