Sexta-feira, 13 de outubro de 2023 - 06h30
Bagé, 13.10.2023
A 11.06.1867 chegamos ao Porto do
Canuto à margem esquerda do Aquidauana. Tal o último trecho de nossa penosa
retirada. Ali findou o doloroso itinerário que, como expiação de nossas
temeridades, nos fizera curtir tantas misérias quantas pode o homem suportar
sem sucumbir. No Canuto nos despojamos dos miseráveis andrajos que nos cobriam,
libertando-nos, afinal, da mais horrível sevandija ([1])
e dos parasitos do campo, que, perfurando a pele, nela produzem dolorosas
úlceras. Oferecia-nos o magnífico ensejo para as nossas todas estas paragens
podem ser chamadas: a terra das águas belas. (TAUNAY)
O período de 1987
a 1889 que passei em Aquidauana, MS, foi muito gratificante, tanto no campo
profissional como no privado, e eu estava ansioso por abraçar meus amigos de
longa data tanto da caserna como da sociedade civil. Tinha programado a Descida
desde o Porto Canuto, Aquidauana, MS, até o Rio Paraguai em setembro ou outubro
período menos sujeito às chuvas e mais propício para reportar as belas
paisagens pantaneiras.
A ideia era ir acampando nas margens dos Rios, mas o VMN, um parceiro de
canoagem na década de oitenta, sugeriu o mês de julho com apoio de uma chalana
patrocinada por empresários locais. O patrocínio aventado, infelizmente, não se
concretizou forçando-me a solicitar, mais uma vez, o apoio de meus fiéis amigos
investidores do Projeto Desafiando o Rio-Mar.
Tive, em virtude da alteração da data, de adiar uma série de palestras e
participação em eventos já programados para julho no Rio Grande do Sul e Santa
Catarina.
Fiquei hospedado, antes de iniciar a Pantaneira Jornada, nas instalações
do 9° Batalhão de Engenharia de Combate, comandado pelo Coronel de Engenharia
José Diderot Fonseca Junior e, depois de concluí-la, na residência de minha
querida amiga Noise Resstel Correa Santos e de seus filhos Mauro e Marco Túlio.
30.06.2015 ‒ Partida do Porto do Soldado ‒ Aquidauana,
MS
Partimos por volta das 06h00, acompanhados da jovem e promissora canoísta
Luiza Duarte Cavallieri, navegando por águas rápidas e tranquilas. Encontramos
muitos pescadores encarapitados nas barrancas tentando fisgar os poucos peixes
que se atreviam a singrar as águas barrentas e frias do Rio Aquidauana. Mantive
um ritmo bastante lento procurando manter contato visual com a dupla e
adaptando progressivamente meu corpo ao esforço repetitivo, tendo em vista que
não remava desde a conclusão da Circunavegação da Laguna dos Patos em
29.05.2015.
Usei o mesmo remo de fibra de carbono que o Dr. Marc André Meyers usara
na Descida do Rio Roosevelt em outubro de 2014. Custei a me adaptar ao diâmetro
do cabo do remo e à maneira de cravar as pás nas águas do Aquidauana e nos dois
primeiros dias senti saudades do meu velho remo de alumínio com pás de plástico
que me acompanha há três décadas. A empunhadura diferenciada resultou em
algumas incômodas calosidades que foram facilmente contornadas com
esparadrapo.
Paramos, por volta das 16h00, em um pesqueiro da Fazenda Baía,
preocupados com a chalana não aparecera ainda. Brincamos com um lobinho muito
manso (Pseudalopex gymnocercus – também conhecido como guaraxaim ou sorro).
Aluguei um pequeno apartamento, o VMN preparou o jantar e depois de algum
tempo apareceu o Sr. Celso Ortega, piloto da chalana, mais conhecido como o “Velho do Rio”. Ele e o Sr. Aroldo Costa,
um experiente pescador de 78 anos ‒ o “Limpa
Rio” – demoraram porque tiveram de trocar, no caminho, a hélice avariada da
chalana.
01.07.2015 ‒ Partida da Fazenda Baía
O segundo dia de viagem foi igualmente tranquilo, continuei acompanhando
a Luiza que pilotava com maestria invulgar seu 4.5 e aportamos às 10h30 na
Fazenda São José onde está instalada a Pousada Aguapé.
Aqui nos despediríamos da nossa querida amiga canoísta que regressaria a
Aquidauana. Visitando as belas instalações da Pousada Aguapé avistamos um boi que
tinha sido recentemente abatido.
O VMN pretendia aguardar o churrasco que sairia após as 12h00, um atraso
que fatalmente impediria de atingirmos a meta diária de 70 km e nos forçaria a
remar durante muito tempo enfrentando a forte canícula pantaneira e os fortes
ventos vespertinos. Partimos antes da chegada da chalana que depois nos
ultrapassou para procurar um local adequado para aportar e dar tempo para que o
Comandante Celso Ortega preparasse o jantar.
Os grandes pacus pescados pelo veterano “Limpa Rio” foram degustados com muito
prazer no final desta jornada. No jantar eu só comia peixe dispensando qualquer
outro tipo de acompanhamento e, durante as remadas, ingeria água e banana, um
verdadeiro manjar para um velho marujo pouco acostumado a mordomias.
02.07.2015
Ama as águas! Não te afastes delas!
Aprende o que te ensinam! Ah, sim! Ele queria aprender delas, queria escutar a
sua mensagem. Quem entendesse a água e seus arcanos – assim lhe parecia –
compreenderia muita coisa ainda, muitos mistérios, todos os mistérios. (HERMANN
HESSE)
Acordamos cedo e
fiquei aguardando a penumbra lentamente se dissipar. Parti bem antes de o Sol
nascer. Gosto de navegar solitariamente usufruindo das belezas naturais que me
cercam e enfrentar todo tipo de obstáculos acompanhado de longe pelo Grande
Arquiteto do Universo. Saindo antes do amanhecer tenho a rara oportunidade de
me entranhar nos sutis meandros aquáticos, de imergir literalmente no momento
mágico que é o despertar de um novo dia.
A uniformidade da
flora vai ganhando novos contrastes, novas cores, novas luzes, numa invulgar
explosão que apresenta progressivamente a pujança extrema da biodiversidade
tropical.
A fauna
preguiçosa acorda e entoa uma ode maravilhosa sob a batuta do astro rei, tons
diversificados, emitidos pelas mais diversas gargantas, irmanadas numa sinfonia
única acompanhada de longe pelo som melancólico dos bugios.
Meu coração e
minha mente seguiam a par e passo cada palavra, cada estrofe da “Litania das Horas Mortas” do Príncipe
dos Poetas Piauienses e autor da letra do Hino do Piauí Alberto Francisco da
Costa e Silva.
Litania das Horas Mortas
(Alberto Francisco da Costa e Silva)
Por estas horas de silêncio
e solidão,
Eu gosto de ficar só com o
meu coração.
É nestas horas de prazer
quase divino
Que eu me sinto feliz com o
meu próprio destino.
Por estas horas é que a
cisma ([2])
me conduz
Por estradas de treva e
caminhos de luz.
É nestas horas, quando em
êxtase medito,
Que sinto em mim a
nostalgia do infinito.
Por estas horas, quando a
sombra estende os véus,
A fé me leva além dos mais
remotos céus.
É nestas horas de tristeza
e de saudade
Que desperta em meu ser a
ânsia da Eternidade.
Por estas horas, minhas
naus ousam partir
Para Istambul, para
Goionda, para Ofir...
É nestas horas, Noite
amiga, em teu regaço,
Que eu me difundo pelo
Tempo e pelo Espaço.
Por estas horas eu somente
aspiro ao Bem,
Que em vida se tornou minha
Jerusalém.
É nestas horas, quando o
espírito descansa,
Que me depões na fronte o
teu beijo, Esperança!
Por estas horas é que eu
sinto florescer,
Como os astros no céu, o
jardim do meu ser,
É nestas horas de quietude
que deponho,
Ó Noite! Em teu altar,
minha lâmpada – o Sonho.
Por estas horas é que eu
gosto de sonhar,
Para ter ilusões brancas como o luar.
É nestas horas de mistério e beatitude
Que a Glória me fascina e a Poesia me ilude.
Por estas horas de tranquila e doce paz,
Quanta serenidade o
espírito me traz!
É nestas horas, quando a
treva se constela ([3])
Que ouço o teu canto nas
estrelas, Filomela!
Por estas horas, a
minh’alma anseia por
Teu encanto, Ventura! e teu
engano, Amor!
É nestas horas de tristeza
e esquecimento
Que eu gosto de ficar só
com o meu pensamento.
Por estas horas eu me julgo
Parsifal ([4])
Para ir pela renúncia à
conquista do Graal.
É nestas horas que, como um
eco profundo,
Repercute no meu o coração
do mundo.
Por estas horas
transitórias e imortais
Se desvanecem minhas
dúvidas fatais.
É nestas horas de harmonia
indefinida
Que eu tento decifrar o teu
enigma, Vida!
Por estas horas, meu
instinto morre, com
A intenção de ser justo, o
anseio de ser bom.
É nestas horas de
fantástico transporte
Que eu busco interrogar a
tua esfinge, Morte!
Por estas horas, eu me
enlevo assim, porque
Vela no lodo humano a luz
que tudo vê...
Por tuas horas silenciosas,
benfazejas,
Deusa
da Solidão, Noite! bendita sejas!
Nestas horas adentro solenemente nos umbrais de um templo
sagrado e avisto, extasiado, a “Terceira
Margem do Rio”. Devaneios de um idoso, fantasias de um amante da natureza,
alucinações de um canoísta? Não sei!!!
Somente os canoeiros iniciados nos mistérios das águas são capazes de
aprender humildemente com elas, com os ventos, observando as nuvens, a flora e
os seres que nela habitam entendendo suas sutis mensagens.
Aprendi com eles a conhecer minhas potencialidades e meus limites, a
fazer companhia a mim mesmo e a me satisfazer com isso, a refletir sobre minhas
ações ou omissões, a declamar poesias educando a respiração enquanto pico a
voga pelos ermos sem fim.
A cumprir, fielmente, a 4ª Lei da Guerra na Selva, de autoria de meu caro
amigo Coronel Fregapani: ‒ aprenda a suportar
o desconforto e as fadigas sem queixar-se e seja moderado em suas necessidades. Mais que uma lei é um paradigma para qualquer canoeiro que
pretenda alcançar, com sucesso, seus mais supinos objetivos.
Depois da magnífica alvorada apareceram preguiçosos jacarés-tingas
(Caiman crocodilus) banhando-se ao Sol, irritadas, barulhentas e abusadas
ariranhas (Pteronura brasiliensis) e fleumáticos cabeças-secas (Mycteria americana)
empoleirados nos galhos mais altos dos arbóreos monumentos.
Paramos nas proximidades de uma fazenda onde pudemos
recarregar a bateria de nossos equipamentos eletrônicos.
03.07.2015
Mantive minha monástica e prussiana rotina partindo antes do alvorecer e
parei por duas vezes, por uns 15 minutos, antes de passar pelo Porto Ciriaco
(km 28, deste 4° dia de viagem), aguardando meu parceiro e como ele não
aparecesse prossegui lentamente documentando a paisagem.
Pouco antes de passar pelo Porto Ciriaco, por volta 09h30, onde eu
pretendia fazer a terceira parada, a chalana passou por mim e o “Velho do Rio” me informou, conforme
combinara com o VMN, que pararia para o almoço, às 11h00. Decidi, então,
abortar a próxima parada, afinal eu alcançaria a chalana em menos de duas
horas. Desembarquei na chalana por volta das 11h15 tomei um banho refrescante,
ingeri alguns bocados do peixe frito do dia anterior e fiquei aguardando por
uns vinte minutos meu parceiro que chegou visivelmente alterado.
O sábio teme o céu sereno; em
compensação,
quando vem a tempestade ele caminha
sobre as ondas e desafia o vento. (Confúcio)
Já presenciei reações semelhantes, em oportunidades
muito mais desafiadoras, quando nossos jovens guerreiros eram testados ao
limite e não numa situação tão banal, tão trivial como a de agora onde
contávamos com o conforto e apoio de uma chalana. Em situações extremas o
esgotamento físico e o temor de enfrentar o desconhecido podem provocar erros
de avaliação e decisões intempestivas que contrariam a lógica e o bom senso.
Aguardei o companheiro desabafar, e sem entender o porquê de sua descabida
reação parti, depois de convidá-lo a continuar a jornada.
Estava alcançando a meta diária de 70 km quando a voadeira pilotada pelo
“Limpa Rio” passou por mim levando o
trânsfuga canoísta e toda a sua tralha. Bem mais tarde, a chalana pilotada pelo
Comandante Celso Ortega aproximou-se e ancorou na margem esquerda. Fomos
contemplados, então, por uma chuva fina e fria além de rajadas de ventos que
ultrapassavam os 30 km\h ‒ seria um desagravo de São Pedro à conduta
irracional de nosso parceiro?
Passamos a noite preocupados com nosso veterano pescador na expectativa
de que ele arranjasse um local abrigado para pernoitar e não decidisse
enfrentar o Rio à noite. O “Limpa Rio”
não enxerga muito bem e isso poderia comprometer a sua segurança caso
arriscasse uma navegação noturna, além disso, a voadeira era o único recurso
que nos permitia desencadear uma operação de resgate em caso de emergência ou
pane no motor da chalana.
04.07.2015
Choveu a noite toda, acordamos cedo, vesti uma camiseta de manga
comprida, coloquei a saia do caiaque e parti enfrentando a chuva fina e gelada.
Combinei com o
Sr. Celso que o aguardaria nas proximidades da Foz do Rio Touro Morto. Mantive
uma média 11,5 km\h sem parar com o objetivo de manter o corpo aquecido. Depois
de remar por duas horas cruzei com o “Limpa
Rio” que subia o Rio em busca da chalana – fiquei feliz em saber que o
amigo estava bem e remei ainda com mais vigor. Passei por uma bela região de
buritizais que não pude documentar em virtude da chuva, as margens aqui tinham
sido substituídas por enormes regiões de várzeas.
Ancorei o caiaque em luxuosa instalação de pesca, conhecida como o
Castelo Pedrossian, antigamente um pesqueiro do ex-Governador do Estado. Eu
tinha remado 51,8 km\h em apenas 04h30. A chalana chegou 30 minutos depois e eu
continuei, em seguida, minha jornada. Fotografei um belo Tuiuiu (Jaburu ‒
Jabiru mycteria) e uma enorme Garça moura (Socó Grande ‒ Ardea cocoi) que
juntos pescavam displicentemente nas águas escuras da Foz do Touro Morto, e
mais adiante passei pela Foz do Miranda onde existe um Posto da Polícia
Florestal. Tinha remado 73,5 km quando o Celso, pilotando a voadeira, veio me
avisar que a correia do motor da chalana estava com problema e que eu deveria
aguardar naquele local a vinda deles.
05.07.2015 ‒ Chegada no Passo do Lontra ‒ Corumbá, MS
O despertador do
Celso não funcionou e embarquei no meu caiaque com o Sol quase raiando. O
atraso foi providencial, o frio era intenso e precisei colocar duas camisetas
para manter o corpo aquecido. Volta e meia cruzavam por mim voadeiras com
pescadores trajando japonas impermeáveis, cachecol e tocas ninja, certamente
não eram gaúchos como eu para quem aquela leve friagem era muito bem-vinda. A
beleza natural da flora, fauna, as espelhadas águas do Rio refletindo a
vegetação ciliar me encantavam. Foi o melhor dia para fotos, as diáfanas nuvens
davam um toque de leveza sem par à abóboda azul turquesa, um vivo contraste com
o plúmbeo firmamento de ontem. A fotografia mais interessante foi de um casal
de bugios, encarapitados na copa de uma árvore, que amorosamente abraçados
protegiam com seus corpos o pequeno e querido filhote do vento gelado.
Cruzei pelo Morro do Azeite, localizado no Município de Corumbá
(57°00’01,3” O / 19°04’11,6” S), à margem esquerda do Miranda. O Morro, formado
por rochas calcárias, abrigou, no passado, instalações que produziam o óleo de
peixe utilizado nas lamparinas.
Aportei às 14h20 no “Lontra
Pantanal Hotel” onde fui cordialmente recebido por seus gestores. Tive de
indenizar o Comandante Celso com dinheiro suficiente para compensar o
combustível gasto nos 130 km utilizados na operação de deserção do VMN, mais
uma despesa adicional que não estava, absolutamente, programada. Contatei o
Coronel Jurandir, o Capitão Roney, os Tenentes Sidney e Israel e o Sargento
Cruz solicitando que providenciassem uma operação de resgate desde o Passo do
Lontra até Aquidauana, já que não poderia contar com o apoio de meu ex-parceiro
de canoagem. O Cap Roney e o Ten Sidney logo chegaram e, em seguida, voltamos
para Aquidauana. No caminho fizemos uma parada para conhecer a D. Maria e seus
jacarés amestrados.
Foi uma jornada
encantadora e o fundamental foi saber que meus amigos de longa data do 9° B E
Cmb não falharam em um só momento e suas amabilidades continuaram depois de
regressarmos a Aquidauana.
Missão Pantaneira
Podemos assim
resumir a Missão que partiu do Porto do Soldado (Aquidauana, MS) ao Passo do
Lontra (Corumbá, MS): foram 419 km de águas muito tranquilas e margens
acolhedoras nos Rios Aquidauana e Miranda, MS.
Minha jornada
mais fácil e mais curta até hoje desde que iniciei as navegações pelos ermos
dos sem fim dos amazônicos caudais e pelas diversas e belas torrentes e
desafiadores Mares de Dentro gaúchos.
Recomendo esta
jornada para os amantes da natureza, canoístas amadores ou idosos como eu. Para
os que não estão em plena forma física sugiro diminuir a jornada diária de 70
para 50 km por dia, uma viagem de 9 dias até o Passo do Lontra.
Bibliografia
HESSE, Herman. Sidarta –
Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Editora Record, 1992.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira
(SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H