Sexta-feira, 8 de setembro de 2023 - 06h10
Bagé, 08.09.2023
A MEDICINA NA
GUERRA DO PARAGUAI
(Mato Grosso)
LUIZ DE CASTRO SOUZA
Sócio efetivo do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro e Membro titular do Instituto Brasileiro de História da
Medicina.
Aí, esperaram a 2ª Brigada sob o comando do Tenente
Coronel Joaquim Mendes Guimarães, que havia partido, em começos de maio, do Coxim,
depois de receber em suas fileiras o reforço de um Batalhão de Voluntários de
Goiás, denominado “Goiano”, criado por ato provincial de 30.10.1865 e
formado por soldados da Guarda Nacional e de Voluntários da Pátria. O Batalhão
Goiano de Voluntários era constituído de 432 praças, tendo saído da capital da
Província a 20.01.1866, comandado pelo Coronel José Joaquim de Carvalho. Este
oficial antes de atingir Coxim, abandona os seus comandados e segue para
Cuiabá. O total das Forças em operações no Sul de Mato Grosso somava a uns
2.700 homens, incluindo os soldados de cavalaria de Mato Grosso que haviam se
incorporado à Coluna.
O tempo bruscamente mudara e toda a região fora
atingida por um aguaceiro diluvial. O acampamento do Rio Negro, a princípio
enxuto, transformava-se em verdadeiro charco. Em consequência das chuvas, as
Forças Expedicionárias começaram a se ressentir de gêneros alimentícios e com o
estado sanitário da tropa ameaçador. Já enfrentavam a doença milenária,
conhecida por todos os exércitos do mundo, a malária, que começava a dizimar as
nossas praças e cujas baixas se elevaram a quase quatrocentas em poucos dias.
Todo o trajeto percorrido pelos nossos soldados, de Coxim até aquele ponto, era
constituído por terrenos onde proliferavam os mosquitos Anofelinos,
transmissores da doença. As margens do Rio Negro, local do acampamento das
Forças, eram insalubres e consideradas zonas altamente malaríferas.
Aí,
faleceram das “febres” o Capitão Manoel Batista Ribeiro de Farias,
comandante interino do Batalhão Goiano de Voluntários, a 10.06.1866 e três dias
depois, o comandante geral das Forças, o Brigadeiro José Antônio da Fonseca
Galvão. A mortandade foi tão grande e violenta que hoje, nessa longa distância
do tempo que nos separa, poderíamos afirmar que o parasito predominante naquela
região, teria sido o Plasmodium falciparum, agente causal da “terçã maligna”.
Entretanto, as febres palustres, “terçã benigna e quartã”, diante das
más condições de resistência orgânica dos nossos soldados, atravessando aqueles
brejos, dormindo ao relento e mal alimentados, poderiam ser, perfeitamente,
responsáveis por tantos casos fatais. O que é certo, a maleita, endêmica
naqueles locais, surgia sob a forma de epidemia grave. Em correspondência
dirigida ao Ministro da Guerra de então, dizia o Presidente da Província de
Goiás que o 2° escriturário encarregado do depósito dos Baús, havia comunicado
a ele a notícia de achar-se o Brigadeiro Galvão,
afetado de um ataque de estupor,
que tirou-lhe o uso da vista e da fala ([1]).
Era
a coma palustre o estado mórbido do Brigadeiro Galvão, forma nervosa e das mais
graves da doença, e que, via de regra, só se verifica na “terçã maligna”.
Até aquele momento, não havia noções concretas, com base científica, sobre a
origem da malária, a causa da doença. As “febres” são mencionadas nos
escritos de Hipócrates e dos médicos de sua escola, e conhecidas das populações
e regiões mais diversas do mundo.
Foi um médico militar francês, Alphonse Laveran [1845-1922], em serviço na
Argélia, que fez a descoberta do parasito, o hematozoário, no Hospital Militar
em Constantine, a 06.11.1880, após estudos profundos da anatomia patológica da
doença, iniciados dois anos antes. Depois dele, vieram outros trabalhos sobre
as diferenças morfológicas dos hematozoários e a transmissibilidade da malária
pelo mosquito, demonstrada por Sir Ronald Ross [1857-1932]. Naquela época e
desde longo tempo, era a “quinina” o grande medicamento antipalúdico e
fora empregado em nossos soldados enfermos. Afirma Taunay que seu pai enviava
constantemente grãos deste alcaloide da quina. Era a terapêutica salvadora.
Só recentemente surgiram os quimioterápicos mais eficazes e a
malarioterapia tem passado por profundas transformações. O Serviço de Saúde da
Expedição, naquela contingência, desenvolveu grande atividade e não tinha mãos
a medir e alguns médicos militares foram atingidos pela infecção.
Com a morte do Brigadeiro Galvão, assumia o comando geral da Coluna, o
Tenente-coronel Joaquim Mendes Guimarães, por ser o mais antigo em graduação,
o terceiro a ocupar este posto.
O abastecimento às Forças
entrou em colapso pelas chuvas caídas e por falta de muares, e os nossos
soldados tiveram de se alimentar, durante uns oito dias, com os recursos
locais, isto é, utilizando-se quase exclusivamente de frutos silvestres, que os
rodeavam: Bacuri, murici e o fruto vagem Jatobá. Deste último, diante de sua
abundância no local, eram feitas colheitas em enorme sacos, sendo depois
distribuídas pelas autoridades militares como rações determinadas por lei...
(TAUNAY, 1960).
A 24.06.1866, arranca o
Tenente-coronel Mendes Guimarães e põe em marcha a Expedição através de brejos
e altos macegais, quando a soldadesca enfrenta um terreno de trinta braças de
largura e de medonha vala: era o pantanal de Madre. Diz Taunay, que por todos
os lados era lama, lama visguenta, traiçoeira, lama fétida, negra e insolúvel.
Uma porção de homens atolou-se até o pescoço e ali ficou; os carros de
artilharia e de mantimentos foram ao fundo; mulheres perderam seus filhos e no
final naquele abismo ficaram mais de cem vítimas.
Mais adiante, a “corixa”
([2])
denominada da Cangalha, tão terrível como o pantanal anterior, onde são
devoradas mais vítimas, e, finalmente, depois de dez tremendos dias de marcha,
chegava a Coluna ao ansiado rio Taboco, à chamada Boca do Pantanal, a 3 de
julho, apresentando-se os soldados em estado lastimável: sujos, seminus,
maltrapilhos e mortos de fome e de cansaço.
No Taboco iniciava-se a elevação do
terreno, afastando-se, assim, as terríveis zonas acharcadas. Melhorando o
tempo, começaram a chegar os carregadores de alimentos e houve certa fartura.
Assim, a tropa foi se refazendo aos poucos das precárias condições físicas,
após uma caminhada das mais dramáticas, transpondo os pantanais e cujo percurso
atingiu a 168 quilômetros. Há críticas formuladas pela, rapidez da movimentação
da tropa, realizada em apenas dez dias, pois deu a impressão de fuga.
Realmente, fora uma fuga; fuga daquele infernos que a todos apavorava: os
atoleiros e as doenças.
Porém, a grave acusação apontada era que, naqueles dias, se esqueceram dos
mais fracos, só escapando os fortes. Outra observação lembrada como erro
tático: caso se encontrasse o inimigo nas imediações do Taboco, a Expedição
teria sido aniquilada, pois as peças de artilharia não puderam acompanhar a
Coluna, ficando pelos pantanais e só depois vieram se juntar a ela (JOURDAN,
1893).
Ao reviver essa manifestação suscitada há muitos anos, nosso sentido é de
provocar a opinião de outros técnicos na matéria, após analisarem com
profundidade a situação vivida pelos nossos soldados. O certo é que, em vez de
uma destruição total, a salvação de muitos compensou o sacrifício de alguns.
Assim nos parece.
A 13.07.1866, no acampamento à margem do Rio Taboco [Dabôco como então se
escrevia], chegava o Coronel José Joaquim de Carvalho, enviado diretamente de
Cuiabá, a fim de assumir o Comando da Expedição. Nesse dia, este militar tem a
infelicidade de cair do cavalo e fraturar o braço.
Nas Forças Expedicionárias começaram a surgir casos de beribéri tomando
proporções que trouxeram desalento a todos, principalmente aos componentes do
Serviço de Saúde já sobrecarregados de trabalhos e atribuições. As primeiras
vítimas foram observadas após a estada da Coluna às margens do Rio Negro e
quando intensa era a infecção paludosa. Assevera o Visconde de Taunay que o mal
atacava de diversos modos, mas
sempre grave senão mortal logo, ora pérfida e lentamente, ora de chofre e com
os sintomas mais aterradores e cruéis, trazendo paralisias mais ou menos
generalizadas.
E concluindo:
Às vezes o doente acusava
formigamentos nas plantas dos pés e dificuldade na locomoção, sentindo de dia
agravarem-se esses sinais; a que se juntavam sem muita demora as opressões,
dispneias, sobrevindo afinal a agonia e morte; outras, tudo isso se atropelava
e em breves horas falecia quem, bem pouco antes, se mostrava forte e são
(TAUNAY, 1960).
Esse quadro patológico
apresentado por um leigo, tem a felicidade de demonstrar a multiplicidade de
formas clínicas da doença, diversas quanto a sintomatologia, duração e
desfecho, que é um dos apanágios do beribéri, no conceito do saudoso mestre
Aloisio de Castro (ALOYSIO DE CASTRO). Na ocasião, a doença fora denominada de
paralisia-reflexa e batizada pelos soldados de perneira, pela dureza
característica das barrigas da perna ou panturrilhas. Essa enfermidade era uma
entidade patológica ainda não observada e estudada no Brasil e por isso deixou
os médicos militares desorientados. Taunay afirma maldosamente que
os médicos, aliás bastante ignorantes, mostravam-se atônitos
e não ousavam decidir, receitando às tontas e com incoerência e falta de lógica
dignas de lástima (TAUNAY, 1960).
Ao declararem desconhecer a etiopatogenia
da moléstia, os médicos deram demonstração de honradez e boa formação
científica, pois, não eram curandeiros nem charlatões. E para ressaltar o
drama vivido por aqueles profissionais da medicina, lembramos que somente
naquele ano de 1866, o Dr. José Francisco Silva Lima [1826-1910], na Bahia,
começava a publicar na “Gazeta Médica da Bahia”, uma série de trabalhos
acerca de uma moléstia que reinou naquela Província epidemicamente e caracterizada
por paralisia, edema e fraqueza geral, até então desconhecida dos meios médicos
brasileiros.
Era uma polineurite idêntica àquela que causava milhares de vítimas entre
as populações da índia e do Japão, conhecida pela denominação do beribéri, cuja
etiologia e tratamento eram inexistentes para a ciência médica. Na mesma época,
no teatro principal da guerra, no Paraguai, o Tenente 2° Cirurgião do Exército,
Dr. Joaquim Mariano de Macedo Soares identifica a síndrome, semelhante à
apresentada por Silva Lima e presenciada em Mato Grosso, tendo sido denominada
de “anasarca”. Na Armada também fora observada incidências de
polineurite pelo 1° Tenente 1° Cirurgião, Dr. Manoel Joaquim de Saraiva,
embarcado no encouraçado “Lima Barros”, que denominou a doença de
intoxicação paludosa, aceita esta terminologia pela maioria de médicos
militares.
Após a guerra e com os ensaios de Silva Lima publicados em volume no ano de
1872, acrescidos de outros trabalhos médicos de autores brasileiros,
conseguiu-se classificar o mal que havia grassado entre os nossos soldados e
marinheiros, como o beribéri, diagnóstico retrospectivo, pois, os relatórios
oficiais ao falarem de moléstias predominantes, mencionam apenas com os nomes
acima referidos e não de beribéri.
Entretanto, os médicos continuaram a tatear quanto a origem, evolução e
tratamento da doença, e surgiram duas correntes sobre a causa do mal,
filiando-se na doutrina microbiana nomes respeitáveis da medicina mundial e
brasileira, como Scheube, Baelz, Manson, Plehn e os nossos mestres Tôrres
Homem, Francisco de Castro, Nina Rodrigues, Martins Costa, Francisco Fajardo,
Azevedo Sodré.
As experiências levadas a
efeito pelos médicos Eijkman e Grijins, entre 1896 e 1905, vieram provar que a
alimentação contendo casca de arroz impedia e curava o beribéri e,
principalmente, com o isolamento da Vitamina B1 do epicarpo do arroz, realizado
por Funlk, em 1911, a doença tomou outro rumo e a ciência médica nova glória.
Mas apesar dessas, descobertas, a ideia de causa infecciosa da doença estava
bastante arraigada no espírito da maioria dos profissionais da medicina e
muitos não se convenceram e continuaram a pesquisar e apresentar, de vez em
quando, o micróbio... do beribéri.
Isso veio até há algumas
décadas atrás, porém, hoje, é aceita a origem carêncial da doença, isto é, o
beribéri como consequência da avitaminose B1. Vemos, assim, o longo trajeto
percorrido pela Ciência da Nutrição para se firmar, após exaustivos trabalhos
de pesquisas, e, então, indagamos, como poderíamos situar os nossos médicos
militares naqueles idos tempos?
No conceito malévolo do
Visconde de Taunay? Claro que não. A desorientação não era somente daqueles
infelizes médicos atolados até à alma com as epidemias e o pantanal, mas de
toda a ciência hipocrática brasileira e mundial, que teve de percorrer um longo
e tenebroso caminho ao encontro da definição exata dessa doença carêncial.
O Cel Mendes Guimarães, após
passar o comando da Expedição, o qual vinha exercendo interinamente, é atingido
pelo beribéri e dá baixa e parte para o Rio de Janeiro. Igualmente o Dr.
Antônio Gonçalves de Carvalho, auditor de guerra, é acometido pela forma
paralítica da doença [forma atrófica seca]. Diz Taunay que este bacharel em
direito, bem doente e a contragosto, resistindo até ao último momento, partiu
da Expedição, no Taboco; nele
o beribéri tomou a forma simplesmente paralítica sem edemacia
alguma, pelo contrário a secar de dia em dia, de modo que parecia um boneco de
engonço (TAUNAY, 1948).
Já o 1° Tenente Joaquim José Pinto Chichorro da Gama, da Comissão de
Engenheiros, depois de um mês de enfermidade, também atacado pelo beribéri,
falece a 26.07.1866.
Como as vítimas do beribéri e do impaludismo aumentassem, gradativamente,
resolveu, então, o comandante geral da Expedição, Coronel José Joaquim de
Carvalho, partir do Taboco, a 5 de setembro para transpor o Rio Aquidauana,
cujos trabalhos se estenderam do dia 7 a 13, chegando a Coluna à Vila Miranda,
em 17 de setembro.
De Santos até Miranda, a Força Expedicionária havia percorrido cerca de
2.480 quilômetros.
A Vila Miranda era um foco perene de infecção e considerada região
paludada. A orientação acertada era a Coluna ter marchado do Taboco em direção
a Nioaque, de percurso menor e sabidamente salubre. Em Miranda a permanência da
Coluna durou 114 dias, que representaram um imenso risco, pois a Expedição
poderia ter-se aniquilado.
As baixas provocadas pelo beribéri até aquele ponto já somavam a umas
quatrocentas. Somente em Miranda, calculou Taunay que a criminosa estada havia
custado “muitos centos de vida”. O beribéri havia se manifestado de
várias formas clínicas, sendo a de maior número de casos, a “hidrópica”,
que se caracteriza pelos edemas e manifestações viscerais, sobretudo as
desordens cardíacas.
O Alferes Capelão, Padre Tomás de Molina, fora atingido
pelo beribéri e em menos de um dia de enfermidade, entrou em agonia e veio a
falecer. Caso fulminante e grave, o que nos faz lembrar ter o sacerdote sido
acometido pela “forma aguda perniciosa” da doença. Diante da mortandade
provocada pelo beribéri,
os médicos haviam chegado à
conclusão que a mudança de ares se tornava o único meio para atalhar a marcha
de tão singular moléstia (TAUNAY, 1948),
assevera ainda Taunay, que da teimosia em aí permanecer, resultaram
os protestos da comissão médica
que várias vezes energicamente se pronunciou pela saída imediata da coluna do
mortífero local (TAUNAY, 1948).
Desse modo, podemos concluir que os médicos militares não estavam tão
desorientados e sim atentos na evolução da doença. Ainda em Miranda, veio a
falecer de beribéri, a 13.10.1866, o Capitão José Rodrigues Duarte Junior, do
17° Batalhão de Voluntários da Pátria, de Minas Gerais, em cujas disposições
testamentárias, diz:
Deixo ao meu infatigável amigo e
dedicado médico Dr. Manoel de Aragão Gesteira, o meu cavalo russo: é uma
insignificante lembrança de um moribundo (DUARTE
JÚNIOR).
Era a singeleza do reconhecimento de uma alma terna em demonstrar gratidão
ao seu médico assistente, seu companheiro de longa marcha iniciada na lendária
Ouro Preto até aqueles confins.
Para Capitão 1° Cirurgião,
Dr. Manoel de Aragão Gesteira gesto, valia e compensava seu esforço e
dedicação. Quando nada podia fazer para a cura do mal, o calor humano
substituía a terapêutica necessária e este médico militar sabia aplicá-lo em
doses compensadoras. O Corpo de Saúde da Expedição ficara bastante reduzido de
pessoal, como as demais armas e serviços da Coluna, em consequência das febres
palustres e do beribéri. Quanto às canastras do instrumental cirúrgico e da
farmácia, quase tudo havia se extraviado na travessia dos pantanais.
No mês de outubro, partia para o Rio de Janeiro, no dia 3, o Tenente 2°
Cirurgião, Dr. Serafim Luiz de Abreu ([3]), Por
Doença. Até Fins De Dezembro Ainda Se Encontravam em Miranda os seguintes médicos:
Capitães 1os Cirurgiões, Drs. Olegário César Cabossu, Cândido Manoel
de Oliveira Quintana e Manoel de Aragão Gesteira, promovido a este posto em
03.03.1866; Tenentes 2os Cirurgiões, Drs. Cícero Álvares dos Santos
e Carlos José de Souza Nobre. Depois, somente os Drs. Quintana e Gesteira
permaneceram na Coluna, partindo os demais, por motivo de saúde, sendo que o
Dr. Nobre foi se recuperar na cidade de Cuiabá. O Coronel José Joaquim de
Carvalho verifica
que amanhecera com os pés e as
pernas muito inchados, presos e dormentes, além de dolorosos formigamentos nas
mãos,
e, então, fica apavorado e imediatamente convoca os cinco médicos da
Expedição e depois chama o Taunay que era metido a entender de assuntos
médicos. E diante do exagero demonstrado propositadamente por Taunay que não o
suportava, o Coronel Carvalho partiu atropeladamente, a 31.12.1866, com destino
a Cuiabá, sem esperar o novo comandante. (CONTINUA...)
Bibliografia
SOUZA, Luiz de Castro. A
Medicina na Guerra do Paraguai (I a V) – Brasil – São Paulo, SP – USP,
Revista de História, 1968, 1969 e 1970.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Arquivo
Nacional. IG. 1 - 223, doc. 389. (SOUZA)
[2] Corixa: canal
por onde se escoam as águas dos lagos, brejos ou várzeas. (Hiram Reis)
[3] Este médico
militar casou-se com D. Eulália Tanner de Abreu, de cujo enlace nasceu o
Professor Dr. Henrique Tanner de Abreu, aos 12.10.1870, na cidade de Jaguarão [RS].
O Professor Tanner de Abreu foi catedrático de Medicina Legal da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro e Professor Emérito da Universidade do Brasil, tendo
falecido com a provecta idade de noventa e três anos. (SOUZA)
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H