“Uma coisa tem que ficar clara. Esta parte do Brasil é importante demais para ser deixada aos brasileiros”.
(The Independent)
- A criminosa omissão da Mídia
Embora, estejamos vivenciando o mais importante momento do século XXI para o país, que é a ‘Questão da Raposa e Serra do Sol em desviar a atenção da população para temas de menor relevância. Parece que parte deles, principalmente a Grande Mídia, está comprometida, acorrentada, submetida a um patrulhamento ideológico que tenta, omitindo a realidade dos fatos, evitar que os ‘caras pintadas’ novamente se levantem em defesa dos interesses maiores da pátria. A história irá, sem dúvida, registrar no futuro, a criminosa omissão da mídia brasileira.’, grande parte dos meios de comunicação nacional teimam
- A memorável decisão do STF
O julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da constitucionalidade da demarcação contínua da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol, irá definir, doravante, se merecemos o respeito dos outros povos pelo valor que damos à nossa soberania e a capacidade de lutar por ela, ou então nos colocará, definitivamente, como meros lacaios das potências dominantes. A decisão definirá se seremos, de agora em diante, meros expectadores ou protagonistas de nossos destinos.
“Nós estamos diante de um modelo todo peculiar. Temos uma tríplice fronteira, temos comunidades indígenas, que têm parentes em outros países, temos uma presença bastante grande - e este é um dos reclamos - de Organizações Não Governamentais (ONGs) de toda índole. Tudo isso está em discussão, de certa forma, neste processo. Então, nós não estávamos a buscar diálogo com as partes envolvidas nesta visita. A orientação era mais de conhecer essa realidade e ela foi bem enfatizada pelo ministro Carlos Brito, relator do processo”, esclareceu o ministro Gilmar Mendes.
- Interesses estrangeiros
O futuro da humanidade repousa na ‘Terra das águas’, não apenas pela influência que tem sobre o clima, e outros tantos chavões conhecidos, mas fundamentalmente, pelos seus recursos naturais. Por isso, a atenção dos estrangeiros se concentra nela há séculos, infelizmente brasileiros de todas matizes ideológicas, acabam sendo seduzidos pelo canto das sereias que inteligentemente utilizam simpáticos e atrativos subterfúgios como preservação do meio ambiente e populações indígenas para mascarar seu verdadeiro desiderato. Condená-los, não, cada povo defende seus próprios interesses.
“Deveis ter sempre em mente que é loucura uma nação esperar favores desinteressados de outra, e que tudo quanto uma nação recebe como favor terá de pagar mais tarde com uma parcela de sua soberania. Não pode haver maior erro do que esperar favores reais de uma nação a outra”. (Presidente George Washington)
O que é difícil entender é como cidadãos brasileiros se deixam levar pela cantilena dos ‘arautos da humanidade’.
“Muitas vezes o assunto está sendo considerado como uma disputa entre índios e brancos. Não é certo; é um conflito entre os que querem o Brasil inteiro e governos/organizações estrangeiras que ambicionam os recursos minerais. Naturalmente esses governos/organizações encontram aliados entre nós. Traidores sempre haverão. No passado tivemos um Calabar e um Silvério dos Reis”. (Coronel Gélio Augusto Barbosa Fregapani)
- Os Indígenas e as ONGs estrangeiras
“Zeca Cabelo de Milho, como é tratado carinhosamente pelos índios, já visitou 80% das terras indígenas do Brasil. Com a autoridade de quem é conselheiro do cacique Raoni, ex-aluno do etnólogo Pierre Verger e ex-auxiliar da psiquiatra Nise da Silveira, Gonçalves Filho considera que o risco de cooptação dos índios por estrangeiros interessados nas riquezas amazônicas é real, e que a defesa dos índios muitas vezes esbarra em conceitos românticos de quem não conhece de fato a realidade. ‘O general Heleno quebrou essa redoma lúdica em que o índio é tratado como objeto de estudo, dissecado como sapo nas universidades ou tratado como Deus’, diz Zeca. ‘Confunde-se terra indígena com santuário ecológico. O Exército deve manter domínio sobre linhas de fronteira, pois os agentes externos estão cooptando os índios e a população ribeirinha para produzir riquezas. O que o general falou é verdade’. Recentemente, Zeca ajudou a concretizar um convênio entre o Banco do Brasil e os caiapós, para apoio a projetos de desenvolvimento sustentável na área de extrativismo e comercialização de produtos florestais. ‘Os índios querem se integrar, produzir, ter acesso à informação, estão sedentos de conhecimento.’ (Hugo Marques - IstoÉ - Edição 2008 - 30/04/2008)
- Os Indígenas são humanos
Os ‘indígenas são humanos’ deveria ser uma afirmação óbvia nos dias de hoje, considerando que em 2 de junho de 1537, o Papa Paulo III, em sua bula ‘Sublimis Deus’, reconheceu oficialmente que eles possuíam alma. Parece, porém, que antropólogos, principalmente estrangeiros, contestam esta afirmativa e tendem a tratá-los como seres de outro planeta ou mesmo como divindades. Ora, como qualquer ser humano, eles sempre tiveram suas virtudes e seus vícios embora pareça que graças à omissão sistemática das autoridades e à ação nociva das ONGs se verifique o embotamento das virtudes e a exacerbação dos vícios.
“Mesmo se a demarcação for revista pelo STF, os índios vão retirar os produtores de arroz da área”, disse o líder Martinho Macuxi Souza.
“Vamos aguardar. Tudo indica que o Supremo vai tomar a decisão de retirar os invasores. Vamos até o fim para defender nosso direito. Se o STF decidir pelo lado dos terroristas, vamos fazer uma retomada das áreas. Vamos bloquear três estradas que dão acesso para a Guiana, para a Venezuela e para a Amazônia, em Manaus.” vociferou Jecinaldo Barbosa Cabral, líder da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
- Os Indígenas sim ‘Cidadãos Não’
Em entrevista à rádio CBN, no dia 10 de maio do corrente, no programa ‘Fato em Foco o tema ‘A questão indígena no Brasil’ com a advogada Joênia Batista de Carvalho, da etnia Wapichana e assessora jurídica do Conselho Indígena de Roraima (CIR). Na ocasião, afirmei que o indígena aculturado e perfeitamente integrado precisava ser de fato, reconhecido como cidadão brasileiro já que n’, debatião é o berço que identifica o índio, mas o estado atual de seu desenvolvimento, em contato com o mundo civilizado. Joênia foi totalmente contrária à minha afirmativa, apelando para preservação da cultura e outros tantos chavões criados pelas ONGs indígenas, dando claras demonstrações que, do ‘Brasil’, o CIR só quer as terras e os direitos, mas nenhuma obrigação ou dever.
Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)