Domingo, 25 de outubro de 2015 - 16h02
PARTE 1
Hélio Riche Bandeira, Porto Alegre, RS, 31 de maio de 2015.
A natureza é o único livro que oferece um
conteúdo valioso em todas as suas folhas.
(Johann Goethe, pensador alemão)
Conhecer e aventurar-se num local desconhecido, onde a natureza ainda se apresenta soberana e a mão do homem não impera, é algo que qualquer amante da ecologia e de um mundo sustentável e mais harmonioso deseja participar.
Eu e o Cel. Hiram Reis e Silva já havíamos percorrido mais de uma vez a Laguna dos Patos, a maior laguna do Brasil, navegando tanto pela margem leste como pela margem oeste, restava agora conhecer a maior lagoa do Brasil, a Lagoa Mirim. Esta seria uma expedição inédita, desceríamos pela margem oeste, percorrendo as margens no Brasil e no Uruguai e subiríamos pela margem leste, que fica inteiramente em território brasileiro.
A Lagoa Mirim (do tupi mi’ri = pequena) fica separada do mar por uma faixa de terra baixa arenosa e em parte alagada que tem entre 10 e 30 milhas de largura; une-se à Lagoa dos Patos pelo Canal de São Gonçalo. Possui uma área aproximada de 4.500 km², quando se encontra em seu nível médio (1,70 m) acima do nível do mar. 75% dessa área situada em território brasileiro e o restante pertencente à República Oriental do Uruguai. Tem o comprimento aproximado de 108 milhas marítimas (200 km) e sua largura máxima é de 19 milhas (35 km). A profundidade é muito variável, girando a média ao redor de 4 m ao norte e 7 m ao sul da lagoa. A oscilação média de níveis situa-se entre 0,80 m nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e 2,15 m nos meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro. A Lagoa está localizada entre as latitudes sul de 32°11’00’’ e 33°38’00’’e as longitudes oeste de 52°36’00’’ e 53°39’00’’. (EMYGDIO, 1997, p. 8)
Para realização de tamanha jornada o caiaque oceânico se apresenta como o meio ideal de transporte, visto que permite atingir com facilidade todos os pontos preteridos possibilitando um maior envolvimento com a natureza, não causa nenhum impacto ambiental, sua capacidade de carga nos compartimentos estanques é bastante grande, possui boa estabilidade, leme direcional e possibilita a navegação com qualquer tempo dentro de certos limites.
A canoagem não busca só o lazer ou a prática esportiva, mas o meio ideal de locomoção, integração e contemplação da natureza. Navegar por rios, lagos ou águas costeiras sem deixar rastros, sem compactar trilhas e sem causar erosão, mostra que a atividade é de baixíssimo impacto. Desta forma, podemos nos aventurar em busca do desconhecido com a consciência mais tranquila. Aliando atividade física ao ambiente natural, nada melhor do que poder entendê-lo, para ajudar a preservá-lo às gerações futuras. É aí que entra em cena a conscientização ecológica. (HILSDORF, 1997, p. 30)
Nessa viagem teríamos o apoio de uma equipe no veleiro Zilda III, de propriedade do Sr. Reynaldo Di Benedetti, auxiliado pelo Cel. Sérgio Pastl e Sr. Norberto Weiberg, experientes navegadores e parceiros nas travessias da Laguna dos Patos, além da alegre companhia de Pedro Sérgio Londero Pastl e Brian Pastl Wechenfelder, netos do Cel. Pastl.
No dia 26 de dezembro, acompanhado do Sr. Norberto, partimos de carro de Porto Alegre para o Clube Veleiro Saldanha da Gama em Pelotas, local de encontro com os demais companheiros. Chegando ao clube acomodamos nossas bagagens e os caiaques no veleiro Zilda III, em razão de que no deslocamento pelo Canal São Gonçalo até o Sangradouro da Lagoa Mirim, local de início da grande remada, iríamos rebocados. Após jantamos e fomos dormir.
Na manhã do dia seguinte, às seis horas, partimos pelo canal São Gonçalo, passando pelos antigos prédios do porto de Pelotas, pela ponte férrea que tem no centro uma parte móvel que sobe apoiada em duas torres para os barcos passarem, na qual tivemos de aguardar por um bom tempo para sua elevação, pelas pontes da BR116 e seguimos rumo à eclusa. O canal, mesmo próximo da cidade, é caracterizado por barrancas baixas cercado de banhados em ambas as margens onde predomina o junco, santa-fé e sarandis e uma rica fauna de aves.
Um pouco antes das nove horas chegamos à barragem que tem a sua eclusa aberta nessa hora. A barragem do São Gonçalo faz parte do projeto binacional Brasil-Uruguai da Lagoa Mirim, que tem como principal finalidade, segundo Emygdio (1997, p. 22), controlar os extremos de níveis da lagoa e seus afluentes, ou seja, as cheias no inverno, que inundam grandes áreas produtivas, e os períodos de estiagem no verão, que dificultam e encarecem o recalque d’água para a irrigação das lavouras de arroz, também controlando a salinização, e favorecendo a navegação.
Após a transposição da barragem seguimos viagem passando pela Ilha das Moças, pela foz do Rio Piratini, que é o maior afluente do São Gonçalo e chegamos à belíssima Ilha Grande com sua vegetação exuberante composta de algumas figueiras centenárias, coronilhas, corticeiras e aguapés floridos, muita capivara nadando ou descansando nas margens e as mais diversas aves como garça, garça-moura, jaçanã, tachã, maçarico, gavião-caramujeiro, martim-pescador, colhereiro, joão-grande, bem-te-vi, biguá, gaivota, quero-quero, trinta-réis, dentre outras.
As aves do Rio Grande do Sul são extremamente variadas e coloridas. Muitos gaúchos acreditam que se alguém quiser observar aves exóticas deverá viajar ao Amazonas ou a alguma outra região remota. Isto provém da falta de conhecimento do que temos no Estado. As 573 espécies de aves que já foram registradas para o Rio Grande do Sul somam a mais de um terço de todas as espécies conhecidas no Brasil. (BELTON, 1993, p. 12)
Fotografamos esse lindo local e seguimos, passando pela Ilha Pequena, indo até a antiga Vila de Santa Izabel do Sul, pequeno distrito de pescadores de Arroio Grande, onde paramos para pegar suprimentos e visitar sua histórica igreja e algumas outras ruínas do século XIX que alojaram o imperador Dom Pedro II numa de suas visitas ao Rio Grande do Sul.
Abastecidos, continuamos nossa viagem até o Arroio Sangradouro, local de pernoite e limite entre a Lagoa Mirim e o Canal São Gonçalo. Desembarcamos os caiaques numa praia na margem oposta ao arroio, montamos a barraca, jantamos no veleiro e fomos dormir cedo, pois no dia seguinte começaria de fato a jornada de caiaque.
Do Arroio Sangradouro ao Farol da Ponta Alegre
1ª ETAPA: ARROIO SANGRADOURO – FAROL DA PONTA ALEGRE 28/12/2014 |
|||
Local |
Distâncias (Km) |
Paradas |
|
Arroio Sangradouro (prainha em frente) (32°08’44’’S 52°37’27’’W) |
0,00 |
||
Ponta com praia (32°09’48’’S 52°40’21’’W) |
5,15 |
5,15 |
|
Ponta Luís dos Pobres (32°13’13’’S 52°44’23’’W) |
9,34 |
14,49 |
|
Mata próximo Arroio Chasqueiro (32°14’29’’S 52°46’44’’W) |
4,33 |
18,82 |
1ª |
Arroio Chasqueiro (32°16’05’’S 52°47’05’’W) |
3,16 |
21,98 |
|
Pontal da Praia do Pontal (32°20’05’’S 52°48’03’’W) |
7,60 |
29,58 |
|
Arroio Grande (32°20’43’’S 52°47’22’’W) |
1,66 |
31,24 |
2ª |
Ponta Alegre (32°22’23’’S 52°43’23’’W) |
7,12 |
38,36 |
3ª |
Farol da Ponta Alegre (32°24’59’’S 52°45’20’’W) |
6,39 |
44,75 |
4ª |
Na manhã do dia 28 de dezembro às seis horas e trinta minutos, com o sol começando a raiar no horizonte, nos encontrávamos prontos para iniciar a grande travessia. Tivemos que fazer uma saída apressada, sem tomar café nem arrumar direito as coisas de viagem para conseguir fugir dos mosquitos, que nesta região são terríveis, e até falamos brincando que esse local se denominava “Sangradouro” em decorrênciado sangue que os mosquitos nos tiravam e não por ser o único ponto que a Lagoa Mirim sangra em direção a Laguna dos Patos.
O vento estava fraco a moderado e vindo do quadrante oeste, ou seja, teríamos de remar contra. Despedimo-nos da equipe do veleiro que faria uma rota diferente da nossa e partimos rumo à Ponta Luís dos Pobres, local formado por uma área de banhado com predomínio de sarandis submersos e sem praias para desembarque, fato constatado talvez pelo nível da lagoa se encontrar muito alto para essa época do ano. Seguimos então para uma mata próxima ao Arroio Chasqueiro composta por uma belíssima vegetação nativa, onde se destacavam figueiras, grandes cactos e muita bromélia. Neste local fizemos nossa primeira parada para descanso e lanche.
Após fotografar este refúgio silvestre partimos em direção ao Arroio Grande, local de encontro com o veleiro. O vento havia aumentado vindo agora do quadrante sul tornando nossa remada mais lenta e penosa. Seguíamos próximos da margem, uma grande capivara mergulhou na frente de nossos caiaques, cruzamos o Arroio Chasqueiro, o Pontal da Praia do Pontal e entramos na foz do Arroio Grande, que de acordo com Emygdio (1997, p. 93) nasce na serra de São João do Herval, próximo da cidade, a uma altitude aproximada de 280 metros e depois de percorrer 36,7 milhas deságua nesse ponto onde o veleiro já nos aguardava com uma deliciosa refeição servida pelo Cel. Pastl.
Bem alimentados e agora sem o vento para atrapalhar seguimos viagem passando por diversas ilhas de sarandis submersos e, após um pouco mais de sete quilômetros, alcançamos a Ponta Alegre numa praia de areia fina e clara, local da terceira parada do dia. Na ponta, onde um pirupiru passeava e um martim-pescador descansava em um galho, se visualizava a margem leste do outro lado da Lagoa Mirim. Após contornar a Ponta Alegre rumamos direção sudoeste, sempre próximo da margem, passando por diversos bandos de talha-mares, biguás, gaivotas e trinta-réis até chegarmos ao Farol da Ponta Alegre, local de pernoite.
O belo, imponente e histórico Farol, construído na primeira década do século XX e que orientou a navegação noturna até por volta dos anos cinquenta é, conforme Emygdio (1997, p. 98), o “símbolo” da Lagoa Mirim, pois mesmo desativado serve como ponto de referência, principalmente para os barcos que navegam do sul para o norte, que o avistam a uma distância de oito milhas.
Desembarcamos em frente ao farol e fomos conhecê-lo de perto. Subimos sua centenária escadaria para admirar o belo visual panorâmico lá de cima, de onde avistamos umas emas percorrendo os campos. A ema, segundo Belton (1993, p. 22), também conhecida por nhandu ou, impropriamente, avestruz, é a maior ave do continente americano e sua plumagem é cinzenta no dorso, esbranquiçada no ventre e negra na base do pescoço. Depois montamos acampamento em um local protegido por capim santa-fé e pequenos cômoros de areia por onde passeava um graxaim, lanchamos e fomos dormir.
Do Farol da Ponta Alegre ao Rio Jaguarão
2ª ETAPA: FAROL DA PONTA ALEGRE – RIO JAGUARÃO 29/12/2014 |
|||
Local |
Distâncias (Km) |
Paradas |
|
Farol da Ponta Alegre (32°24’59’’S 52°45’20’’W) |
0,00 |
||
Canal de irrigação (32°27’08’’S 52°49’47’’W) |
8,26 |
8,26 |
|
Canal de irrigação (32°27’31’’S 52°52’44’’W) |
4,77 |
13,03 |
1ª |
Canal de irrigação (32°28’00’’S 52°55’02’’W) |
3,73 |
16,76 |
|
Arroio Bretanha (32°29’17’’S 52°58’08’’W) |
5,47 |
22,23 |
2ª |
Arroio Arrombados (32°32’27’’S 52°59’57’’W) |
6,64 |
28,87 |
3ª |
Ponta Negra (canal de irrigação) (32°36’11’’S 53°00’45’’W) |
7,61 |
36,48 |
4ª |
Arroio Juncal (32°38’32’’S 53°05’13’’W) |
8,36 |
44,84 |
5ª |
Ponta do Juncal (32°39’07’’S 53°05’16’’W) |
1,35 |
46,19 |
|
Rio Jaguarão (foz) (32°39’13’’S 53°10’38’’W) |
8,62 |
54,81 |
6ª |
Casa de bombas em canal de irrigação (32°38’15’’S 53°11’51’’W) |
2,70 |
57,51 |
|
Canal errado (32°37’19’’S 53°13’30’’W) |
3,24 |
60,75 |
7ª |
Casa de bombas em canal de irrigação (32°38’15’’S 53°11’51’’W) |
3,22 |
63,97 |
8ª |
No dia 29 acordamos cedo, o céu apresentava algumas nuvens e o vento estava fraco, perfeito para uma boa remada, desmontamos a barraca, arrumamos as tralhas, fizemos um lanche e às seis horas começamos nossa viagem.
O primeiro trecho a ser percorrido era uma costa quase reta, composta por uma praia interminável formada por pequenas dunas de areia e gramíneas, tornando a paisagem um tanto monótona. A distração ficava por conta da observação de grandes bandos de aves, principalmente trinta-réis, pirupirus, gaivotas, irerês e outras marrecas, batuíras e biguás concentrados principalmente nas entradas de canais. Assim remamos por treze quilômetros até um canal de irrigação próximo de uma pequena mata de eucaliptos, onde paramos para um breve descanso.
Após comermos umas barras de cereal e nos hidratarmos seguimos em direção ao Arroio Bretanha, o qual segundo Emygdio (1997, p. 133), nasce num lugar denominado Porteiras, percorre um trajeto de aproximadamente vinte e oito milhas e divide os municípios de Jaguarão e Arroio Grande. Um pouco antes da sua foz avistamos uma camionete com duas pessoas pescando na praia, que por curiosidade eram os primeiros seres humanos avistados em dois dias de remada.
Chegando à boca do Arroio Bretanha, que tem como ponto de referência uma grande casa branca de alvenaria localizada na margem sul e que funciona como estação de recalque d’água, fizemos nossa segunda parada. Fotografamos o local e prosseguimos a jornada passando por uma mata de eucaliptos e, aproximadamente um quilometro após, por uma plantação de pinus. O pinus conforme já havíamos descrito em nossas viagens anteriores é um vilão que não obedece aos limites de matas e cercas, se prolifera através do vento e invade os santuários ecológicos juntos das lagoas, modificando assim sua bela flora e fauna.
Um pouco tristes pela constatação da invasora vegetal prosseguimos até o Arroio Arrombados, onde paramos para nos refrescar, pois o calor havia aumentado bastante. Na margem sul do arroio havia uma pequena mata nativa, formada principalmente por grandes salsos, onde um carcará descansava à sombra de uma árvore e junto da foz de água límpida, diversas aves nadavam tranquilamente. Após um breve descanso neste belo local continuamos nossa jornada em direção à Ponta Negra.
Bem sobre a Ponta Negra tem um vasto bosque de eucaliptos, formado por uma espécie que tem a folha mais escura. Então quem passa navegando longe, enxerga um grande bosque preto que imagina a Ponta ser Negra devido a esse bosque. Acontece que o eucalipto (Eucalyptus Robusta) ainda não havia saído da Austrália, seu país de origem, e esta ponta já tinha o nome de Negra, devido as grandes ondas que aqui se formam. (EMYGDIO, 1997, p. 130)
Junto à ponta paramos próximos a um canal de irrigação para novamente nos refrescarmos nas águas da lagoa e assim suavizar o intenso calor. Nesta praia, a areia branca e fina contrastava com diversos blocos de sedimentos negros e, de um ponto mais elevado, podia se avistar ao longe os altos cômoros de areia da Ponta do Juncal, localizada um pouco mais de um quilômetro do arroio de mesmo nome.
O céu continuava apenas com algumas nuvens a leste no horizonte e o vento fraco deixava a lagoa quase sem ondas, não dificultando o desempenho da remada. Assim rumamos para sudoeste por mais de oito quilômetros até a foz do Arroio Juncal, local da quinta parada do dia.
A grande boca do arroio medindo aproximadamente trezentos metros, com água bastante transparente, e a Ponta do Juncal com suas altas dunas de areia branca, entrecortadas por mata nativa, formam um belo cenário. Em terra, caminhamos e fotografamos esse encantador local e depois partimos contornando a ponta e seguindo rumo oeste, numa linha reta de um pouco menos de nove quilômetros, em direção à foz do Rio Jaguarão.
O calor continuava como sendo o único contratempo do dia. Prosseguimos a remada numa velocidade de sete quilômetros e meio por hora e, na boca do Rio Jaguarão, passamos por um centenário marco de fronteira desembarcando a seguir, numa praia de areia na margem leste.
O Rio Jaguarão nasce na Coxilha da Arvorezinha ou Arbolito, como se referiam os antigos, a 5,3 milhas ao norte da pequena localidade do Seival, situada na RS 89, que liga Bagé a Pinheiro Machado. Percorre uma distância de 107 milhas, aproximadamente, até a sua desembocadura na Lagoa Mirim. Próximo do Seival, na cabeceira do Arroio Candiota, afluente da margem esquerda, deu-se o memorável combate do Seival, a 10 de setembro de 1836, onde 430 republicanos, comandados por Antônio de Souza Neto, derrotaram 560 imperiais. (EMYGDIO, 1997, p. 138/139)
Caminhando próximo dos marcos históricos que dividem o Brasil do Uruguai, recebemos a notícia que teríamos que subir pelo rio até a cidade de Jaguarão para nos reencontrar com o grupo do veleiro. O combinado inicial era de esperarmos nossos amigos na foz, para seguir na manhã do dia seguinte pela Lagoa Mirim, mas devido a um contratempo o veleiro teve que permanecer em Jaguarão por mais um dia. Assim resolvemos adiantar viagem e procurar local para acampamento alguns quilômetros rio acima. Passamos por uma casa de bombas abandonada e prosseguimos sem perceber que havíamos entrado em um canal errado. Remamos por mais de três quilômetros quando a passagem desse canal ficou bloqueada por uma densa vegetação aquática e percebemos o nosso erro. Como já era tarde e estávamos cansados, retornamos até a casa de bombas e lá montamos acampamento após ter percorrido aproximadamente sessenta e quatro quilômetros nesse quente dia.
Referências Bibliográficas
BELTON, William. Aves silvestres do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1993.
EMYGDIO, Décio Vaz. Lagoa Mirim – um paraíso ecológico. Pelotas: Editora Livraria Mundial, 1997.
HILSDORF, Luis Vitor. Canoagem, aventura e ecologia, fluindo com a natureza. São Paulo: EPIL, 1997.
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E MONITORAMENTO AMBIENTAL – NEMA. Taim, banhado de vida. Rio Grande: NEMA, 2004.
RUAS, Tabajara e ACHUTTI, Luiz Eduardo. Uma aventura no sul do Brasil. Porto Alegre: Grupo Ipiranga, 2000.
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