Segunda-feira, 3 de abril de 2023 - 13h51
Bagé, 03.04.2023
Mais uma vez tenho a honra de repercutir um
belo e oportuno artigo de meu caro Amigo, Irmão e Mestre Higino Veiga Macedo,
editado em João Pessoa. Garanto se estas abomináveis manifestações tivessem partido
do bloco oposicionista estes abjetos manifestantes (o presidente e outros
deputados) teriam prontamente de prestar contas ao Conselho de Ética. Esta tal Comissão
de Constituição e Justiça é uma vergonha e certamente não faz jus ao seu nome.
Vai Chupetinha!
(Higino Veiga Macedo)
Dizem
que o diabo sabe das coisas não por inteligência, mas por ser velho. Eu nem
tanto velho assim, como o DEMO, mas vivido o suficiente para saber de algumas
coisas.
Há tempo
descobri que cada pessoa tem um grau de loucura. Adaptei, para consumo próprio,
o dito popular: “cada louco com sua mania”, para: “cada um com sua
loucura”. E há pouco tempo a medicina descobriu que, o comportamento “autista,”
é variado o que justifica o uso da palavra “espectro”, palavra usada na
ciência para a gama, tendendo para o infinito, de frequência de rádio. Roubando
o dito da ciência, refiz meu dito: “cada pessoa com seu espectro de loucura”.
Há também um dito popular bem brasileiro, pois é conhecido em todas as regiões:
“quem desdenha quer comprar”.
Sem
entrar no mérito de certo, errado, moral, imoral, amoral aconteceu numa seção
da Câmara dos Deputados uma situação um tanto inusitada, se for considerado o
que ela, Câmara, significa. O Presidente da Sessão do momento, se refere a um
Deputado que detinha a fala de forma homofóbica, palavra da moda. Não gosto da
palavra por ela trazer ridículo erro de etimologia. Homossexualidade, a mim,
atende a identificação do autismo: tem “espectro de homossexualidade”.
A fala
do Presidente repercute até agora nas ditas rede sociais. Como coisas de
marxista, outro deputado seu aliado assumiu o dito. Tal como os celerados mais importantes escalam outro bandido, menos importante, para “assumir sua bronca” (gíria de criminoso) com a
promessa de apoio na cadeia, apoio com advogado e assistência a família.
Tentando
entender o inusitado, ficam três perguntas no ar: o Presidente disse para
ofender o Deputado “paralador”? Disse para ser “engraçado” e
desviar a atenção? Ou disse com desdenho?
Se disse
para ofender cometeu crime de discriminação. Se fossem brigas de moleques de
rua, até se entenderia. Mas uma autoridade parlamentar, nas
funções de presidente da casa, tentar humilhar quem lhe vencia pela
retórica bem formulada, com argumentos comprobatórios
e fatos concretamente acontecidos! Inadmissível no tempo, no espaço e nas
circunstâncias.
Se disse
para ser engraçado e tentar embaraçar a fala do Deputado, eleito, com
representatividade legal, no local destinado aos refinos das ideias para
beneficiar os representados, foi infeliz, deselegante e inoportuno.
Infeliz
porque o local e as pessoas presentes representam um Poder de Governo,
Legislativo, que auxilia ou direciona o Poder de Governo Executante, Executivo
e não estava em área de lazer ou convescote.
Deselegante por falta de decoro para o cargo se
comportando como ébrios em botequim. Inoportuno porque a fala era de deputados
que lhe é oposição. Aí oportunidade foi clara por tentar calar um adversário
tratado como inimigo.
Se disse
para desdenhar é porque pertence ao espectro da homossexualidade e no impulso
da vontade, resolveu desdenhar para tentar comprar o “homo” que ele
vislumbrou sentir. Os gregos chamavam a isso de PEDERASTIA, situação em que um
homossexual investia sobre um jovem, homossexual ou não, para se satisfazer. Tal
autoridade me envergonha e a todos os homens, aqui como gênero humano, limpos e
de bons costumes.
Sou
obrigado a copiar Rui Barbosa:
De
tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser
honesto.
Sou brigado
a copiar Cleide Canton:
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo
que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer [...] Ao
lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
Com
autoridades desse naipe, que vivem a Realidade Imaginada, sinto que também
começo “rir-se da honra” e “tenho tanta pena de ti, povo brasileiro”,
pois quem profere VAI, CHUPETINHA é mais próprio para um HOMOSSEXUAL
PROSTITUTO.
João
Pessoa, quinta-feira, 30 de março de 2023.
Higino
Link: https://www.poder360.com.br/congresso/deputados-ironizam-nikolas-ferreira-na-ccj-vai-chupetinha/
Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia,
Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e
Colunista;
Campeão do II Circuito
de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio
Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade
de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de
História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de
Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
Membro da Academia
Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia
Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da
Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da
Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
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