Sábado, 9 de setembro de 2006 - 12h50
Se, aparentemente, Ivo Narciso Cassol voa em céu de brigadeiro, sem maiores tormentas a não ser alguns arrufos da senadora petista Fátima Cleide, o mesmo não se pode dizer do seu candidato ao Senado, Expedito Júnior, que tem a persegui-lo de perto o postulante do PMDB, Melki Donadon, que tem demonstrado uma densidade eleitoral sem precedentes.
Júnior, que já foi deputado federal por três vezes, circula bem em todo o Estado. Durante o tempo em que ficou sem mandato, manteve suas atividades diuturnamente, visitando municípios, ocupando cargos estratégicos e, quando não, dando pitacos, como homem forte de Cassol.
Melki, ao contrário, desde que entrou para a vida pública jamais interrompeu sua trajetória. Foi prefeito de Colorado D'Oeste, depois transferiu domicílio eleitoral para Vilhena, onde também foi prefeito (por duas vezes) e hoje percorre todo o Estado em busca dos votos necessários para se eleger.
Conta com apoios importantes, dentre eles o do senador Valdir Raupp, que tem como principal cacife o fato de ter ocupado o Palácio Presidente Vargas, não chegando a um segundo mandato por erros estratégicos cometidos durante a campanha que guindou ao cargo José de Abreu Bianco, em 1998.
Tudo isso sem falar em seu irmão Marcos Donadon, eterno campeão de votos como deputado estadual, e de Natan Donadon, um suplente que virou deputado federal e que pouco disse para que veio mas que, no final das contas, soma. Melki, como Raupp, é incansável. Visita diversos municípios diariamente e parece ter o mesmo carisma do seu guru.
É uma verdadeira briga de foice no escuro. Pesquisa do ibope aponta Expedito Júnior como o melhor colocado entre os postulantes à única vaga ao Senado. Ao contrário, o Instituto DataFolha coloca Melki Donadon na ponta da linha, como homem de chegada. É verdade que ninguém tem larga vantagem nos números divulgados até agora.
Mas isso dá bem uma idéia do que será a coisa. José Augusto, mais uma vez, fica pelo caminho, apesar de ter se aliado a Fátima Cleide. Diante do quadro, resta esperar primeiro de outubro para se saber quem será o ungido, até porque o homem do P-Sol sequer aparece nos levantamentos até aqui realizados.
Tenho dito.
Fonte: Paulo Correia
Um companheiro de verdade (Montezuma Cruz) A partir do momento em que gente ultrapassa a barreira dos 50 anos começa a se surpreender com notícias
Publicadas nas edições de sexta (19) e sábado (20) do jornal Folha de Rondônia, as denúncias do Conselheiro do Tribunal de Contas Amadeu Machado são m
Ninguém em sã consciência vai negar que a queda de braços entre o governador Ivo Cassol e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Carlão de O
A queda de braços entre o governador Ivo Cassol e o presidente da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira a respeito da questão do Orçamento estadua