Domingo, 14 de agosto de 2005 - 13h55
A queda de braços entre o governador Ivo Cassol e o presidente da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira a respeito da questão do Orçamento estadual só tende a prejudicar a população rondoniense, que nada tem a ver com isso. Muito pelo contrário, ela, a população vem fazendo sua parte ao longo dos anos. Não apenas tenta eleger representantes dignos como paga em dia seus impostos e participa ativamente da vida social, tentando melhorar as condições de vida de toda a comunidade. Não há lógica quando o governador do Estado veta todas as emendas parlamentares. De 804, pelo menos algumas podem ser consideradas prioritárias. É claro que a grande maioria é político-eleitoreira e visa apenas consolidar o status do deputado em sua região. E, o que é pior, ele sabe disso mais que ninguém. Mas não importa. Para o parlamentar, basta afirmar para sua “base” que reivindicou. Se não foi atendido, isso já passa a ser um problema do Governo do Estado. Por sua vez, o governo, hoje na pessoa do plantonista Ivo Cassol, não se mostra muito preocupado com a questão. Seu nome diz muito – não é à toa que se chama Narciso. E pode se achar, por isso mesmo, acima de tudo e de todos. Só que a coisa não funciona assim. A política pressupõe negociação. Não aquela que visa o próprio benefício, mas a outra, que tem como finalidade a melhoria das condições de vida de toda a população, independente de sua classe social. Não é o que se vê. Tanto Cassol quanto Carlão de Oliveira se mostram “turrões”. Ninguém quer ceder um palmo sequer. Os dois acham que quem perder essa queda de braços estará definitivamente morto para a política. Não é bem assim. Faz-se necessário o entendimento, para que a população rondoniense, já tão sofrida, não continue a perecer com problemas nas áreas de saúde, de educação e principalmente da falta de emprego, em função do não investimento por parte da iniciativa privada, que não acredita nos poderes constituídos. Há que se dizer que ninguém tem o direito de meter o bedelho na vida de quem quer que seja. A existência particular deve ser respeitada até o extremo. Quem escolhe a vida pública, entretanto, deve estar preparado para Ter sua vida analisada, comentada e criticada. E esta parece ser a hora com relação aos dois maiores comandantes da vida rondoniense. Eles não podem, em momento algum, colocar suas vaidades pessoais acima das questões coletivas. Não se pode falar em entendimento aliado vã perfeição. Nem Jesus Cristo conseguiu agradar a todos. Cassol e Carlão têm partidos diferentes e, principalmente, pensamentos diferentes. Nada disso, contudo, impede que os interesses coletivos sejam colocados acima dos pessoais. Até porque esses valores podem dar a um deles – ou aos dois – mais longevidade na vida pública. Carlão e Cassol não podem esquecer que no Estado existem outros políticos com o mesmo ou até mais carisma que eles. E todos estão de olho no poder. FONTE: Jornalista Paulo Correia
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