Quarta-feira, 27 de setembro de 2006 - 17h05
Um companheiro de verdade
(Montezuma Cruz)
A partir do momento em que gente ultrapassa a barreira dos 50 anos começa a se surpreender com notícias semelhantes à do falecimento do companheiro Paulo Correia, no dia de São Cosme e São Damião. Parece que perdemos um pouco da gente ou daquilo que nos proporcionava momentos de alegria. Disse isso, outro dia, em Brasília, ao jornalista Lúcio Albuquerque, ao saber da demora de Paulinho em retornar da Bahia para sua amada Rondônia. No entanto, lá estava ele, socorrendo alguém da família.
Numa ocasião, endividados e com parcos salários, dormimos em sete numa só dependência de uma simplória sucursal. Isso ocorreu com sete jornalistas, entre os quais o que nos deixa, na Porto Velho de 1980, ali na rua José de Alencar, no Edifício Feitosa.
Quantas vezes Paulinho esteve no Hospital de Base visitando amigos ali internados? Foram tantas. E ali ele se despediu da vida numa data importante para a humanidade. Hoje, 27 de setembro, costuma-se pedir saúde àquela dupla que sempre zelou pelos semelhantes.
Paulinho Fuá, Paulinho Pataxó, coração de menino e com uma verve que contemplou a boa reportagem, a opinião e o humor, sempre nos proporcionou alegrias. Aprontou algumas, aprontamos com ele, entretanto, sempre o vi construindo. O que mais admirei nele foi a solidariedade. Tive o privilégio de presenciar algumas. Eu mesmo, recebi dele o quinhão a que considero ter direito de amigo tão especial.
Entre o final da década de 1970 e o início dos 80, quando vimos crescer o novo estado, Paulinho desfilou na imprensa rondoniense. Do pioneirismo de O Parceleiro, desbravando e enriquecendo o jornalismo amazônico em Ariquemes, ele fez a gente vibrar nas páginas do Alto Madeira. Um pouco mais moderno para aquele período, O Parceleiro do bravo Osmar Silva traduziu para o novo estado brasileiro, semelhante expectativa proporcionada pelo também saudoso A Palavra, de Nelson Townes e Dionísio Xavier, na pujante Ji-Paraná.
Pataxó – minha filha médica Vânia de Lourdes adorava tratá-lo assim – também nos brindou com galhardia na imprensa nacional, quando correspondente de O Globo em Rondônia. Assessorou parlamentares, orgãos públicos e prefeitos. Perspicaz e paciente, soube ouvir, discernir e escrever uma boa história. E transformou a experiência de estar de um lado e de outro do balcão num dos predicados de sua vida. Fez tudo com a maior boa vontade e teve o gesto do reconhecimento ao cometer alguma falha.
Peço a São Cosme e Damião, unidos num só coração, que dêem saúde a Maria das Graças, ao Tiago, à Luana, e a todos os familiares deles. E que se sintam honrados com a história de amor que Paulinho nos presenteou. A de um amor que implica presença, aconselhamento e, sobretudo, companheirismo de Redação. Em nosso tempo isso sempre uniu proprietários de jornais, repórteres, editores, gráficos e jornaleiros, em que pesem quaisquer diferenças ou compreensões.
É preciso dizer que Paulinho já faz falta? Que o Criador o receba em sua luz.
Atualmente, o autor é repórter de Região do Diário do Norte do Paraná, em Maringá (PR), colaborador da Agência Amazônia de Notícias.
O reencontro do Menina Veneno com o Veadinho
(Lúcio Albuquerque)
Na madrugada desta quarta-feira o celular do Tiago vibrou. Eram 2h30 e ele até pensou que já era hora de levantar para ir ao restaurante onde trabalha. Não era. Do Hospital de Base alguém ligava para cumprir uma das piores missões que se pode atribuir a uma pessoa: comunicar a outra que alguém falecera. Do outro lado da linha alguém avisava ao Tiago que seu pai havia acabado de falecer na Unidade de Terapia Intensiva do HB.
O pai do Tiago era o jornalista baiano Paulo Raimundo dos Santos Correia, o Paulinho Correia ou o PC na linguagem de todos nós que com ele convivemos, brigamos, reafirmamos a amizade e, para mim e alguns outros, mais que isso, pelo entrelaçamento familiar.
E certamente depois de assinar a ficha de hospedagem no lugar que Deus o reservou, Paulinho deve ter começado lá a reencontrar os amigos que, como ele acabara de fazer, há muito ou pouco tempo – dependendo da medida de tempo que você tenha – já passaram para o outro lado do balcão e que conviveram conosco por aqui.
Encontrou logo o Sérgio - Serginho - Valente esperando logo após a verificação da bagagem. O Sérgio, como era do seu estilo, começou a mostrar detalhes da vida e da nova hospedagem do PC, falando muito e querendo saber notícia de tudo daqui para o programa que, com certeza, também faz por lá.
Mais adiante, já avisado da chegada pelo Sérgio, estava o hiper-magro Vinícius Abrahão Coutinho Danin que o deve ter saudado com o adjetivo que detonava quando encontrava um amigo ali pelo extinto café Santos: Como vai, deletério? E aí o papo emendava, e pelos mais de 15 anos que o pai do Copão passou para o outro lado, com certeza a conversa foi longa.
O Danin queria saber notícias do compadre Euro Tourinho, do Esron, do João Tavares, do Paulo Queiroz, do Johnson, da Ivalda Marrocos, do Antonio Queiroz, do Sindicato que ele ajudou a fundar, do Carlinhos Neves, do Lúcio, do Montezuma, do rolo da Assembléia. E o Paulinho ainda estava na conversa com o deletério Danin quando ouviu o grito que o saudava todos os dias quando trabalhávamos no jornal Alto Madeira, aí pela década de 1980.
- Fala Veadinho!
O PC nem precisava olhar para saber de quem era a voz e o grito. Sabia que era o jornalista Ivan Sobral Marrocos Filho, que há 11 anos e pouco, também no HB, pegou o expresso da meia-noite e deixou na bagagem da gente muita saudade de uma amizade (em meu caso especial de mais de 20 anos de convivência diária em Manaus e aqui).
PC largou o Danin e foi em busca do abraço do compadre Ivan, mas antes deu o troco:
- Fala Menina Veneno!
O Ivan queria notícia da dona Graça, da afilhada Luana, do Tiago, a fila era enorme. O Ivan explicou que não veio esperar na recepção porque estava terminando uma reunião de pauta com uma turma daqui mesmo, os jornalistas Pedro Sá, Jorge Santos, Ubiratam Sampaio, Pedro Torres, Simeão Tavernard, o Velho Dió, o Edgar Lobo de Vasconcelos, o Gegê Maia (que faz pouco tempo preencheu a ficha de hospedagem), o Roberto Azevedo, a Kleon Máryan, a Marizete. O Ivan lembrou que na parte gráfica estavam o Velho Dió e o Manoel Miguel, gente conhecida do tempo que todos palmilhavam este vale de lágrimas.
Aí o Ivan soltou a frase:
- A gente tá precisando de um editor de Cidade....
E nem precisou terminar, nem dizer que era um convite.
- Aceito. Começo quando? Quem são os repórteres? Quanto é o salário? Já tenho até uma pré-pauta, porque a viagem teve alguns poréns. O prefeito daqui também enche a cidade de placa para dizer que está trabalhando? E eu posso trazer para cá a Coluna do PC?
Daí a conversa engatou nas amenidades e foi, claro, para as gozações do futebol. O Ivan Menina Veneno flamenguista fanático vibrando ainda com a conquista da Copa do Brasil e o Paulinho Veadinho defendendo seu Vasco, até porque o outro time do coração, o Bahia, faz tempo que nem ele mesmo se defende.
A conversa foi em frente, mas os dois foram para a redação onde o Paulinho já entrou gritando para os demais, como o Enéas Rômulo Araújo, desculpem, o Dalton di Franco lembrou no seu programa na Rede TV na quarta-feira:
- Vamos fechar o jornal do homem, cambada!
P.S. – Eu não consigo lembrar dos outros com saudade. Sempre procuro o lado divertido, bom, especialmente daqueles com os quais convivi e aos quais devo muito.
Inté outro dia, se Deus quiser!
Paulinho Correia, vascaíno arretado
(Ismael Machado)
Em pouco mais de um ano foram embora o Bahia e outro baiano, o Paulinho. Há toda uma era que vai-se esvanecendo em minha lembrança. Porto Velho vai ficando cada vez mais cheia de fantasmas. A gente vai espanando o pó da memória. Paulinho foi o cara que me convidou para ir ao Alto Madeira. Foi quem me apresentou ao Ivan Marrocos e pediu para que fizessem um teste comigo. Eu vinha de outro estado, de outro jornal.
Depois Paulinho assumiu a redação. Falava alto, sempre na galhofa. Mas era sério quando tinha de ser. Foi a quem pedi para assumir o (na época) desvalorizado Caderno 2. Olhou para mim e perguntou: tu tens competência pra isso? Garanti que sim e ele me deu carta branca. Acho que o Caderno 2 daquele período fez história no jornalismo em Porto Velho. Mas isso é outra história mesmo.
O Erick, que levei à redação do Alto Madeira, sob a desconfiança do mesmo Paulinho, já escreveu a respeito do jeito do baiano arretado. Falávamos do Vasco, paixão em comum. Aos sábados ou aos domingos, o futebol no campinho do Alto Madeira. Um bando de gente enferrujada, eu, erick, carlinhos ( o chicoso), paulinho, ésio mendes, deodato, joão, uma turma. Futebol regado a cerveja logo depois.
Paulinho não tomava cerveja. Só destilado, como ele dizia. Era um cara engraçado. Chegava de manhã na redação já tirando sarro de todo mundo. O J.Gomes era um alvo preferencial. 'Camarão', gritava o Paulinho. "É a mãe", retrucava o fotógrafo. "É camaroa", devolvia o PC.
Nas pautas sempre colocava no final: "o resto fica por conta dessa tua imensa capacidade de repórter". Sempre. No começo estranhei. Mas achei legal, como se fosse um estímulo. E isso não é muito fácil nesse meio onde lealdade é artigo de luxo.
Paulinho sabia escrever. Tinha um texto bom. Por causa disso, não raro escrevia o editorial do jornal. Num desses, quando decidi voltar para Belém, escreveu a meu respeito. Guardo com carinho imenso aquela homenagem feita pelo jornal onde trabalhei quatro anos.
Estive em Porto Velho há pouco tempo, cobrir a campanha da senadora Heloísa Helena, para O Globo, jornal em que trabalho. Numa das noites fui com o Jurandir Costa, velho amigo, a uma confraternização. Estava lá o Osmar, dono do antigo Parceleiro, onde também trabalhei junto com o Paulinho. O Osmar comentou que era uma boa equipe aquela.
Eu pensava o mesmo da equipe do Alto Madeira. Até hoje uma das experiências mais gratificantes dessa vida de repórter.
Hoje pela manhã vasculhando a rede atrás de possíveis pautas deparei com a notícia de que Paulinho tinha morrido. Eu nem sabia que ele estava doente. Paulinho morreu com 50 anos, novíssimo.
Fiz o meu minuto de silêncio. Particular. Sincero. Um tempo atrás comprei um DVD com a íntegra do jogo Vasco 5,Corinthians 2. Era a volta de Roberto Dinamite ao Vasco, vindo da Espanha. 1980. Os cinco gols de Roberto nessa partida ficarão como minha homenagem póstuma a esse baiano arretado que só tomava destilado.
Valeu Paulinho.
Autor: Ismael Machado - Fonte: www.tudoRondonia.com.br
Caros Editores....
Lamento pela morte do jornalista Paulinho. Jornalista esse que sempre nos recebeu de braços abertos e com total profissionalismo.
Certamente muita falta nos fará. Como disse o poeta: não há muito o que dizer.... que ele renasça nas redações espirituais.
Poema de Natal - Vinícius de Moraes
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Grande abraço
Fernanda Kopanakis
Sindicato dos Jornalistas de Rondônia - NOTA DE PESAR
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia – Sinjor – vem a público manifestar, em nome de toda a categoria, o mais profundo pesar pelo falecimento do jornalista PAULO CORREIA, que tão precocemente deixa o nosso meio. O Sinjor se permite também unir-se em oração à família do grande profissional, que tanta contribuição ofereceu de si à informação e formação do público rondoniense, pedindo ao Criador que ilumine seu caminho e nos ajude a todos a suportar com resignação esta perda irreparável.
NOTA DE FALECIMENTO
O jornalista Paulo (Paulinho) Correia, 50 anos, faleceu nesta madrugada no Hospital de Base, em Porto Velho, onde estava internado desde o final da semana passada, vítima de complicações múltiplas.
Baiano, 50 anos, Paulinho Correia era casado com a senhora Maria das Graças e tinha um casal de filhos, Tiago, empresário em Porto Velho e Luana, estudante de Fonoaudiologia em Salvador (BA).
Paulinho Correia chegou a Porto Velho no início de 1980, trabalhando inicialmente como correspondente do jornal O Globo e no Alto Madeira, de onde foi a seguir secretário de redação, editor-chefe e articulista. Trabalhou também no jornal Estadão do Norte.
Em Ariquemes, Paulinho Correia foi redator e editor do jornal O Parceleiro, na primeira experiência de um jornal editado no interior com circulação em todas cidades de Rondônia.
Atuou também em várias campanhas políticas, inclusive na de Valdir Raupp em 1994 para o Governo do Estado, sendo que a seguir atuou na Superintendência de Comunicação durante o Governo-Raupp.
O trabalho mais recente de Paulinho Correia foi no ano passado,
quando era um dos apresentadores do programa Gente de Opinião, inicialmente levado ao ar pela GEN-TV e depois pela TV-Candelária. Atualmente mantinha uma coluna publicada no jornal Alto Madeira e no site www.gentedeopiniao.com.br.
Fonte: Lúcio Albuquerque
Grande exemplo
Paulo Correia já não está mais entre nós, mas, com certeza, contempla-nos, lá de Cima, com a serenidade de quem partiu e agora convive com o Senhor. Prêmio que Deus reserva aos justos e que, aqui neste mundo, serviram de exemplo. Paulinho foi um grande exemplo. Íntegro, do ponto de vista moral e ético, foi um profissional responsável e soube cativar as amizades (muitas, por sinal), inclusive de flamenguistas. Quero prestar minha homenagem, simples, mas sincera, pedindo a Deus que ampare e dê forças à família de Paulinho para que possa superar esse momento difícil. A memória dele permanecerá viva entre nós.
Chagas Pereira (Jornalista, radialista e publicitário)
Vamos fechar o jornal do homem
(Erick Angelin)
Trabalhei muitos anos com o jornalista Paulo Correia, o Paulinho, no jornal Alto Madeira. Ele foi meu editor. Meu amigo. Meu pauteiro. Aprendemos juntos, vivemos diversas situações juntos e bebemos muitas vezes juntos. Na antiga redação do AM, como ele gostava de chamar o jornal, existia um grupo de vascaínos formado pelo saudoso poeta e jornalista Ailton Ferreira, o Bahia, Ismael Machado, jornalista responsável pelo Caderno de Cultura, jornalista Nonato Cruz, hoje no Estadão do Norte e ex-editor de Cidade, Eu, minha irmã, a advogada e jornalista Ettiene Angelim, e o velho PC, como era conhecido pela galera da redação e gráfica. Ele chegava cedo. Vasculhava uma informação aqui, outra ali. Batia um papo. Abria um jornal. Outro. Depois sentava à frente do computador. Trabalhava. "Acabei", dizia ele em voz alta, perguntando por um copo de café para degustar o texto. Paulinho era o responsável pelo editorial. Mas gostava também de "pingar", expressão cunhada pelo jornalista Abdoral Cardoso responsável à época pela coluna Bastidores. Ele "pingava" sempre uma nota na coluna. Em seguida, chegava "o diretor" do AM, jornalista Euro Tourinho, que passava uma vista na pauta do dia. Ao ar livre, eles sentavam no velho banco de madeira que fica do lado de fora da redação. E o papo continuava, prosseguia. Uma idéia, outra. Antes de ir embora, ele voltava à redação e dizia pra galera: "Vamos fechar o jornal do homem!". Ontem, por incrível que possa parecer, Eu e o jornalista Jorge Vasquez, que também trabalhou com o PC, falamos em visitar o Paulinho no HB. "Vamos lá", dissemos. Nos encontramos em um bar no centro da cidade e pedimos uma. E outra. O papo rendeu. Fluiu. Do debate entre candidatos ao Paulinho novamente. Dormi. Acordo hoje com a notícia. O telefone toca. O Vasquez diz: "égua, tu viu?. "Pois é velho, a Mirian já me disse", respondi. O Claudinho, jornalista Cláudio Paiva, também passou em casa e soube do Paulinho. "Vamos lá Peixe", disse ele. "Vamos sim", respondi. Agora começo a lembrar imagens dos jogos no campo do Alto Madeira, onde a gente batia bola. Ele jogava de volante. Eu no gol. Era chato pra caramba, gritava muito, reclamava do juiz o tempo inteiro, brigão, articulado e birrento. Foi assim também como jornalista. Mas como eu, odiava o Eurico Miranda, cartola vascaíno, e adorava relembrar a velha formação do "Supervascão" da década de 70: "Roberto Dinamite, Dé, Zanata, Abel, Andrada..."
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