Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Sandra Castiel

DIA DO MESTRE


                                   

Meus queridos colegas professores,

Quando comecei nesta profissão há muitas décadas, respirávamos o universo da escola e, assim como os alunos, vestíamos azul e branco. Mal o sol raiava, seguíamos a pé pelas ruas da cidade rumo aos grupos escolares de então. Ali, além dos conteúdos programáticos, ensinávamos nossas turmas de quarenta crianças a cantar hinos de exaltação à pátria, a recitar os lindos poemas de Olavo Bilac e a rezar antes do início da aula. Andávamos por aí carregadas de cadernos, livros e trabalhos escolares.

Já naquele tempo, ganhávamos pouco, porém havia um grandioso respeito das famílias dos alunos e da sociedade como um todo para com a figura do professor; sentíamo-nos valorizados, pois exercíamos um trabalho reconhecidamente edificante; assim, diante de tamanho respeito, estima e veneração, tudo parecia menos importante.

Mudou o mundo, mudaram as práticas pedagógicas, mudou a família, multiplicaram-se as populações, cresceram demasiadamente as cidades, mudou a forma respeitosa como a sociedade encarava a profissão de professor.  Foram tantas transformações!...Porém, uma coisa não mudou: a importância de nossa profissão, profissão esta que torna possível a existência de todas as outras, disto não podemos olvidar jamais.  Viva o professor!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

O príncipe da paz

O príncipe da paz

Sou uma pessoa de sono difícil e sonhos perturbadores, custo a crer que não são realidade. Aliás, na madrugada, passei mal e precisei de atendimento

Afinal, o que é o tempo?

Afinal, o que é o tempo?

Quando eu era nova, o tempo não era um tema que eu considerasse instigante. Para mim bastava pensar que a vida é o que é, ou seja, tudo se modifica

O quarto de minha mãe

O quarto de minha mãe

Ela não era fumante, nunca foi, e se casou com meu pai, que fumava desde a meninice. Ela passava mal com o cheiro forte do cigarro impregnado nos le

De mãos dadas

De mãos dadas

O mundo em que nasci não é este que Deus está me permitindo ver e viver.  Em um mundo analógico, as mudanças eram lentas; as crianças obedeciam às r

Gente de Opinião Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)