Sábado, 22 de maio de 2021 - 13h32
Tenho
uma amiga, a quem afetuosamente chamo de Candoca, que ontem me enviou uma longa mensagem de texto
pelo Whats Zapp. Assistiu na televisão a notícia de que a nova ameaça à
humanidade é um Supercorona indiano,
ou seja, uma mutação do Corona Vírus tão poderosa que não respeita nenhuma das
vacinas atuais. Candoca fez ainda três observações
que deixariam qualquer pessoa de cabelo em pé:
1) O tal Corona indiano é mais letal do que os
outros que o antecederam;
2) No Maranhão, já teriam sido detectados
cinco casos (para Candoca, quando noticiam cinco, é por que já são mais de cem);
3) A terceira observação, segundo uma médium
amiga de Candoca, é mais terrível ainda: a humanidade será devastada, pois se
trata de uma batalha travada em outros planos, uma luta do bem contra o mal.
Realmente
não entendi a última observação; sou um tanto leiga nesses temas que
transcendem a minha compreensão, embora eu os considere fascinantes.
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Ontem,
minha vizinha encontrou, à margem da estrada, uma caixa de papelão com cinco
cachorrinhos. Alguém os abandonara ali, para morrerem de fome longe de seu
olhar “humano”; minha vizinha os acolheu amorosamente. Penso que o abandono de animais indefesos é a
tradução do Mal. Assim como é a tradução do Mal a atitude de homens públicos
que fazem farra com o dinheiro suado do contribuinte, dinheiro este que devia
ser visto na educação, na saúde, na segurança, na habitação. Esses malditos visitam
pessoas que vivem em situação de miséria, sorriem para elas com sua boca cheia
de dentes encapados, prometem-lhes uma vida melhor e desaparecem.
Para onde vão quando desaparecem? Certamente para o exterior, para o luxo de
suas mansões, à custa da desgraça de grande parte da população.
Ponho-me
a pensar no Bem e no Mal: o que seria de nós, se não houvesse um contraponto ao
Mal? Pessoas que acolhem crianças e animais abandonados, homens públicos que
buscam empregar com honestidade o dinheiro do contribuinte, por exemplo?
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Vou
dormir e sonho com o Bem e com o Mal, ambos
caracterizados assim: o Bem tem forma
humana, estereótipo brasileiro, homem do povo, camiseta rota e manchada, mãos
sujas de cimento, celular barato
aparecendo no bolso vazio da calça velha, coisas assim.
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Ainda
no sonho, consigo vislumbrar a face do Mal. O rosto do Mal é uma mistura de
Maduro, Lula, Renan Calheiros, Xi Jinping , Chico Rodrigues (dinheiro na cueca), José
Dirceu, Barrabás, João Doria e outros tipos, como Chico Buarque, por exemplo,
que prega os ideais da esquerda, de seu apartamento na Ile Saint- Louis, bairro
nobre de Paris (Candoca me falou que o capeta tem olhos verdes).
Lembrei-me da Candoca e da médium.
Ainda bem que esta luta está sendo travada em
outros planos!
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