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Sandra Castiel

P R O S I N H A: o Bem e o Mal


P R O S I N H A: o Bem e o Mal - Gente de Opinião

Tenho uma amiga, a quem afetuosamente chamo de Candoca, que  ontem me enviou uma longa mensagem de texto pelo Whats Zapp. Assistiu na televisão a notícia de que a nova ameaça à humanidade é um Supercorona indiano, ou seja, uma mutação do Corona Vírus tão poderosa que não respeita nenhuma das vacinas atuais.  Candoca fez ainda três observações que deixariam qualquer pessoa de cabelo em pé:

1)   O tal Corona indiano é mais letal do que os outros que o antecederam;

 

2)   No Maranhão, já teriam sido detectados cinco casos (para Candoca, quando noticiam cinco, é por que já são mais de cem);

 

3)   A terceira observação, segundo uma médium amiga de Candoca, é mais terrível ainda: a humanidade será devastada, pois se trata de uma batalha travada em outros planos, uma luta do bem contra o mal.

Realmente não entendi a última observação; sou um tanto leiga nesses temas que transcendem a minha compreensão, embora eu os considere fascinantes.

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Ontem, minha vizinha encontrou, à margem da estrada, uma caixa de papelão com cinco cachorrinhos. Alguém os abandonara ali, para morrerem de fome longe de seu olhar “humano”; minha vizinha os acolheu amorosamente.  Penso que o abandono de animais indefesos é a tradução do Mal. Assim como é a tradução do Mal a atitude de homens públicos que fazem farra com o dinheiro suado do contribuinte, dinheiro este que devia ser visto na educação, na saúde, na segurança, na habitação. Esses malditos visitam pessoas que vivem em situação de miséria, sorriem para elas com sua boca cheia de dentes encapados, prometem-lhes uma vida melhor  e  desaparecem. Para onde vão quando desaparecem? Certamente para o exterior, para o luxo de suas mansões, à custa da desgraça de grande parte da população.

Ponho-me a pensar no Bem e no Mal: o que seria de nós, se não houvesse um contraponto ao Mal? Pessoas que acolhem crianças e animais abandonados, homens públicos que buscam empregar com honestidade o dinheiro do contribuinte, por exemplo?

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Vou dormir e sonho com o Bem e com o Mal,  ambos caracterizados assim: o Bem  tem forma humana, estereótipo brasileiro, homem do povo, camiseta rota e manchada, mãos sujas de cimento,  celular barato aparecendo no bolso vazio da calça velha,  coisas assim.  

Já o Mal... O Mal é diferente: forma de homem vestida com figurino impecável, peças adquiridas na Europa: Hugo Boss, Louis Vuitton, Hermès, entre outras grifes; o Mal carrega, só pra impressionar, uma mala cheia de pensamentos de Marx-Engels, ideias que vão de O Manifesto Comunista ao Capital (por que será que essas ideias não deram certo em lugar nenhum?).

 

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Ainda no sonho, consigo vislumbrar a face do Mal. O rosto do Mal é uma mistura de Maduro, Lula, Renan Calheiros, Xi Jinping , Chico Rodrigues (dinheiro na cueca), José Dirceu, Barrabás, João Doria e outros tipos, como Chico Buarque, por exemplo, que prega os ideais da esquerda, de seu apartamento na Ile Saint- Louis, bairro nobre de Paris (Candoca me falou que o capeta tem  olhos verdes).

 Lembrei-me da Candoca e da médium.

 Ainda bem que esta luta está sendo travada em outros planos! 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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