Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025 - 12h40
Um grupo da CIDH (Comissão
Interamericana de Direitos Humanos), ligado à OEA está em terras brazukas para
um baculejo sobre liberdade de expressão. O nome RELE e a ligação com a OEA não
confortam, mas os temas que irão encarar trazem algum consolo: denúncias contra
o STF, censura, decisões do AMoraes e o
que faz o Supremo violando a liberdade de expressão. Um caso que teve destaque
internacional foi a suspensão da rede social X (ex-Twitter) no Brasil, em
agosto, depois que a plataforma não atendeu às exigências do STF. A situação só
piorou com as críticas de Elon Musk, proprietário da rede, e a aplicação de
multas e posterior reativação do serviço. A Rele - nomezinho mais reles - pretende
dialogar com representantes da sociedade, autoridades dos Três Poderes, dirigentes
de plataformas digitais, MP, organizações de direitos humanos, imprensa e
academia. Falar o que e com quem? Veremos...
1.1- Os alquimistas estão chegando...
II
Um ditado árabe diz: “Coincidências
são pequenos milagres que ocorrem onde Deus prefere não aparecer." Pensei
nisso ao ver o roteiro da Rele: em Brasília, os ratos, no Rio as milícias e o
CV e em Sampa o ninho do PCC. Não sei quem fará a segurança dos caras no Rio,
mas se “uzamericanos” quiserem subir o morro terão que pegar o passe livre no
STF com Sêo Dino, Sêo Fraquinho ou Sêo Levandóske e de lambuja vão receber
lencinhos e gravatas da Supreme Fashion. AMoraes deve ficar longe cuidando de coincidências
que acontecem a cada hora, mas bem longe de Deus que deseja o milagre e
distância “duómi” que criou o inferno brazuka e agora quer o paraíso tropical.
O STF está dividido sobre as infernais sentenças e o caso Monark é o exemplo. Passado
na casca do alho e devoto de São Tomé, vou apoitar na beira do rio e esperar o
Madeira baixar. A “tchurma do Laranjão” com espora e rédea curta segue a ordem para
desmontar e remontar, não obrigatoriamente nesta ordem. Tá broca mermão!
1.1- Trapalhadas
Como qualquer um, torço por Lula, mas até as falas
do grande líder aumentam meu pesadelo. Não comprar, não comer, pix, consignado,
non-sense político e econômico, os vacilos são diários e piores que os da Dilma.
Antes do natal a reforma ministerial estava pronta para janeiro. Seria a chance
de saírem pelo menos três trapalhões, reduzir a folha e eliminar alguns ministérios.
Foram-se 10 dias de fevereiro e Haddad, Nísia e Levandósque estão aí. A reforma
ficou apenas em Paulo Pimenta e pelo jeito só vai ocorrer se o centrão pressionar,
o que é difícil para quem visa 2026. Enquanto isso o reativo Levandósque quer saber
da ligação entre facções e postos de gasolina. Se a moda pega, não é preciso
sequer um bom resultado. Pelo modo operandis, se o preço da comida não baixar, PF
vai para os supermercados, distribuidores, indústria e facções.
1.1- Ilações
Começam a tomar corpo as ilações
sobre vereadores de Porto Velho. Durante a campanha coisas estranhas apareceram
e dizem que era apenas a ponta do iceberg. Numa capital que convive com as
facções em alguma hora a coisa iria surgir. Operações policiais para combater o
crime organizado e sua própria banda podre como na “Operação Usura” já eram
esperadas até pelo boto do do Cai N’água e se o Gaeco continuar puxando o fio da
meada o rolo veremos é bem maior e não ficará apenas com vereadores. As redes
sociais mostram as estripulias dos malinos de todos os lados. Quem imagina que
a grana é só do tráfico, está redondamente enganado. Quem lava dinheiro sujo é
sempre dinheiro limpo e havendo coragem basta pegar o caminho. Em cada enxadada
uma sucuri vai pular da toca. Por ora são ilações. Mas com certeza aí tem.
02- O velho inverno amazônico
Certa vez Hildon Chaves disse que todo prefeito de
Porto Velho só tem metade do mandato. No verão recupera as vias e estradas
deterioradas no inverno. Somem-se as obras que sofrem paralisações durante o
inverno, lá se vai a metade do mandato. Enquanto escrevo Raul Seixas pinta na
mente: “mamãe não quero ser prefeito. Pode ser que eu seja eleito”. Isso é para
o meu xará e vejo seu esforço e as críticas surgindo. O Rio Madeira coletor de
águas do município está cheio, as chuvas estão acima da média e nossa geografia
não facilita o escoamento das águas. Porto Velho tem traços que comprometem seu
planejamento técnico e financeiro. É só pitaco, mas creio que nosso plano
diretor e suas aproximações precisam trazer soluções para adaptar mais e
intervir menos. A natureza não se adapta ao homem é o inverso, e nós vamos
aumentando a população, agredindo o meio ambiente e a óbvia escassez de
recursos chegou. Porto Velho é só um exemplo, e choramos a cada inverno.
03- Penúltimo
pingo
Que coisa... Segundo dizem, a paz voltou ao CPA.
Quem tava fica, quem não tava não tá mas os ninjas estariam na batcaverna
preparando outra incursão secreta. Como descobri cedo que o Papai Noel não
existe, mas que as renas voam, vou esperar. Que estranho é o Brasil: todo mundo
sabe de tudo que ocorre, mas segue com Zé de Nana: “se não pode falá é mió
calá”. Que coisa...
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